Programa incentiva as reservas particulares do patrimônio natural.
Foram beneficiados 34 projetos em oito estados brasileiros.
O sítio Boa Vista, em Matias Barbosa, na Zona da Mata mineira, fica na beira da BR-040, que liga o Rio de Janeiro a Brasília. A impressão de quem entra na propriedade da aposentada Antje Frentzel é de estar no meio de uma mata fechada. A maioria dos 20 hectares do sítio é de Mata Atlântica, um dos últimos restos de vegetação na região.
A vegetação do lugar foi preservada pelos pais de Antje e ficou de herança. A propriedade da aposentada foi uma das selecionadas para o Programa de Incentivo à Criação e Gestão de Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica. O programa desenvolvido em parceria com a ONG Conservação Internacional e da Fundação SOS Mata Atlântica e aprovou 34 projetos em oito estados brasileiros.
Com a aprovação do projeto o sítio Boa Vista será reconhecido como Reserva Particular do Patrimônio Natural será feito um levantamento da flora e fauna da região para que a área de Mata Atlântica fique preservada agora e no futuro.
A aposentada receberá R$ 8 mil da organização não governamental. O dinheiro servirá para cumprir o processo de aprovação da RPPN. Essa iniciativa pode servir de exemplo para outras propriedades com reservas florestais no país. Além de preservar a mata, a iniciativa ajuda a reflorestar outra área de mata degradada no sítio. Nos 5 hectares desmatados, Antje já começa a plantar mudas de espécies nativas.
As áreas reconhecidas como RPPNs ganham isenção do Imposto Territorial Rural
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