quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Casas populares são construídas sem agressão ao meio ambiente, em GO


Construção foi mencionada em conferência sobre sustentabilidade no RJ.
Obras, que ficam em Caldas Novas, geraram economia de 28% no custo total.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Em Caldas Novas, a 169 quilômetros de Goiânia, a construção de casas populares sustentáveis está gerando uma economia de 28 % no custo total da obra, se comparado a uma construção normal. Vantagem para o bolso e para o meio ambiente.
As casas são financiadas pelo Governo Federal, através do Programa Minha Casa, Minha vida, para pessoas de até três salários mínimos. Foi a preocupação com a natureza que rendeu à União Municipal Por Moradia Popular de Caldas Novas (UMMP), organização social responsável pela construção, a participação na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, que foi realizada em junho no Rio de Janeiro e contou com a participação de mais de 170 países.
“Nós levamos uma equipe técnica para absorver informações e também levar um pouco do conhecimento que a gente tem, porque o projeto de Caldas Novas foi selecionado pelo Ministério das cidades como experiência de êxito”, diz o presidente da UMMP Márcio Antonio Teodoro.
Nas casas, no lugar da madeira, estruturas metálicas sustentam o telhado. Os resíduos da construção são todos reaproveitados em aterros. Em vez de vigas e pilares, uma placa de concreto no chão serve para distribuir a carga da casa evitando futuros danos estruturais e a fossa ecológica combate as bactérias e evita a contaminação dos lençóis freáticos.
Além dos 21 funcionários da obra, os futuros moradores também participam da construção das casas. Eles fazem parte do projeto de autogestão e contribuem com 36 horas mensais para realizar o sonho de ter uma casa própria.
A residência do pedreiro Jamilton Régis é a única que já está pronta. Há um mês no local, ele que sempre morou de aluguel comemora a conquista e o fato de ter ajudado a construir não só a própria casa, mas também a dos futuros vizinhos.
“Eu achei muito bom fazer parte da construção da casa que agora vai ser minha”, conta.

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