Movimento “Ocupa UFMT” começou nesta terça (31), após decisão de greve.
Greve dura 77 dias deixando 19.385 acadêmicos sem aula no estado.
Movimento “Ocupa UFMT” começou nesta terça (31), após decisão de permanecer greve (Foto: Marcelo Ferraz/G1MT)
Com a greve que já dura 77 dias deixando 19.385 acadêmicos sem aula no estado, a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) garantiu que o calendário acadêmico não está suspenso e que ele deverá ser reprogramado no final da greve com atendimento total das atividades acadêmicas.A informação foi diante do questionamento feito por representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFMT) que enviaram um ofício à reitoria com o objetivo de obter respostas oficiais das principais dúvidas dos estudantes sobre a greve dos professores e técnicos administrativos.
Na segunda-feira (30), em assembleia geral, por unanimidade, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso rejeitaram a segunda proposta do governo federal de reajuste nos salários e decidiram continuar com o movimento grevista.
De acordo com informações da reitoria, as novas turmas deverão ingressar ainda no segundo semestre em data a ser definida no novo calendário acadêmico. Já sobre os livros emprestados da biblioteca antes da greve, não haverá penalização na devolução, conforme a instituição.
“Elaboramos esse ofício para sanar as dúvidas dos acadêmicos que ainda não tinham informações sobre como será o calendário escolar e a questão da matrícula”, ressaltou o coordenador do DCE, Murilo Alberto Canhoto Beltramin.
Greve dura 77 dias deixando 19.385 acadêmicos sem aula no estado (Foto: Marcelo Ferraz/G1MT)
Movimento grevistaLogo após a assembleia geral desta segunda, a categoria juntamente com o sindicato dos técnicos e representantes do comando nacional de greve estudantil iniciaram o movimento “ Ocupa UFMT”, com objetivo de chamar a atenção da sociedade para o movimento grevista.
Na ocasião, alunos, representantes do sindicato de professores e técnicos administrativos decidiram fazer uma passeata pela Avenida Fernando Corrêa da Costa e fechar os portões que dão acesso ao campus da universidade, além de iniciar o acampamento na entrada. “ A greve está unificada nesse momento e esperamos que o governo federal possa negociar com todas as categorias, o que não vem acontecendo”, relatou a universitária Raiany Ilaila Nunes, que cursa o 3° semestre de serviço social.
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