quinta-feira, 31 de maio de 2012

Em GO, falta de material hospitalar e remédio causam transtorno no Huapa


Acompanhante de paciente diz que está tendo que comprar medicamentos.
Três leitos da UTI da unidade estão interditados desde sábado (26).

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Pacientes que dependem da rede pública de saúde estão tendo dificuldades para conseguir vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa). Desde o último sábado (26), três leitos da ala foram interditados por causa da falta de materiais hospitalares e medicamentos. A filha de uma paciente que está internada na unidade revela as dificuldades no local.
“Nós tivemos que comprar até mesmo o colírio para o olho dela e o que os médicos pedem a gente compra. As enfermeiras passam as receitas, porém, todos esses medicamentos são caros. Se eles não dão conta de manter o hospital porque não fecha logo? Já tivemos que fazer esse procedimento mais de quatro vezes”, relata a acompanhante que preferiu não ser identificada. A mãe dela está interna há dois meses no Huapa.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), foi decidido manter a redução do limite de ocupação na UTI do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia porque estão faltando principalmente soro e remédios. Os outros três ficarão fechados até que a SES normalize o abastecimento da unidade.
A superintendente de gestão das unidades de saúde, Maria Cecília Martins Brito, afirma que todas as providências estão sendo tomadas. “Nesse momento a Secretaria Estadual de Saúde continua esforçando para realizar a manutenção das suas unidades públicas. Nós temos um problema relacionado à compra de medicamentos e materiais hospitalares, porém, isso deve ser resolvido em aproximadamente 15 dias”, declara a superintendente.
A gestora das unidades públicas de saúde  ainda conclui. “Até que isso seja feito, estamos contando com a ajuda solidária de todas as pessoas que trabalham com assistência saúde como a Universidade Federal de Goiás e as secretarias municipais de saúde. Por isso, o funcionamento da UTI e centro cirúrgico do Huapa estão sendo mantidos. A nossa preocupação é com qualidade do serviço e em meados de junho teremos uma Organização Social (OS) administrando o hospital para melhorar a situação”.

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