Cidade apresenta maior incidência em todo o Maranhão.
Situação também é considerada grave em outras 59 cidades do estado.
Campanhas de prevenção e programas de busca ativa realizados pelas secretarias de saúde nos municípios maranhenses não tem conseguido reduzir o número de casos de hanseniase no estado. A situação é considerada grave em 59 cidades, entre elas Açailândia, Imperatriz e São Luís.
A cidade de Imperatriz ocupa, hoje, o primeiro lugar na lista dos municípios com maior número de casos com hanseníase. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o número aceitável de casos seria de um entre 100 mil habitantes. Em Imperatriz, no entanto, esse número sobe para 16 casos da doença.
No centro de referência ao tratamento de hanseníase da cidade, mais de 60 pessoas são atendidas por dia. Na instituição, de janeiro a maio deste ano já foram confirmados 48 novos casos da doença.
O coordenador do programa de controle à doença, Francisco Cutrim, explica que as pessoas que tem contato direto com quem tem a doença, estão sendo observadas com mais frequência, ação que deve reduzir a incidência de novos casos.
Para ampliar as ações contra a situação, o Maranhão deverá receber do governo federal mais de R$ 2 milhões, dos quais R$ 180 mil serão destinados a intensificar as ações preventivas e de combate à hanseníase na cidade.
A hanseníase é uma doença tem cura porém, se não for tratada, pode causar sérios danos à saúde.
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