sábado, 31 de março de 2012

Produtores de Mato Grosso podem cultivar novas variedades de abacaxi


Além da tradicional Pérola, estão disponíveis os tipos Vitória e Jupi.
Estado colheu 47 milhões de frutos de abacaxi durante 2011.

Do G1 MT

produção de abacaxi em Ivinhema MS (Foto: Reprodução/ TV Morena)Nosvas espécies de abacaxi estão disponíveis para
produtores de MT (Foto: Reprodução/ TV Morena)
Além da tradicional variedade Pérola, agora estão disponíveis para o cultivo as cultivares Vitória e Jupi. O lançamento das novas cultivares foi publicado Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e mostra as características produtivas e a qualidade do fruto de cada espécie.
O trabalho de pesquisa foi realizado no Campo Experimental, no município de Tangará da Serra, a 239 quilômetros de Cuiabá. A região é considerada um dos polos importantes na produção da cultura do abacaxi e ocupa uma área de 800 hectares, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os resultados também apontam para as variedades resistentes a doenças, como a fusariose que causa a morte da planta. Na safra passada, Mato Grosso plantou 2 mil hectares e colheu 47 milhões de frutos de abacaxi pérola. O volume represente 44% da produção registrada no Centro-Oeste brasileiro. Os números do IBGE apontam que a região plantou 4.745 hectares de abacaxi, com uma produção de 105 milhões de frutos.

Segundo a pesquisadora da Empaer, Maria José Mota Ramos, a variedade Pérola é cultivada no Estado e apresenta características produtivas e de qualidade físico-química do fruto similar com a cultivar Jupi. “A diferença básica entre as duas cultivares é o formato do fruto, ou seja, o Pérola tem formato cônico e a Jupi é cilíndrico”.
Apesar das duas variedades serem destinadas para a indústria e para o consumo in natura, a pesquisadores esclarece que a variedade Jupi é mais interessante para o setor industrial porque há um maior aproveitamento do fruto.
Sobre a cultivar Vitória, possui um custo menor de produção. As pesquisas apontam que essa variedade tem maior resistência a fusariose, desta forma não é necessária a aplicação de agroquímicos para controlar a doença. A planta não tem espinhos nas folhas e a casca fica com a cor amarela no período de colheita. O teste de degustação do fruto teve uma aceitação de 89,99% entre os provadores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário