Segurança de mergulhadores está ameaçada, dizem autoridades.
Acidente na costa da Itália teve 17 mortos e 15 desaparecidos.
"Suspendemos definitivamente as buscas submarinas dentro do navio", afirmou à France um porta-voz dos bombeiros.
Segundo a defesa civil, que informou a decisão às famílias e embaixadas envolvidas, não há mais condições de segurança para operar na parte submersa do cruzeiro.
A preocupação dos operadores está relacionada principalmente ao fato de os mergulhadores não poderem sair das aberturas abertas que dão acesso a pontes imersas a 20 metros de profundidade.
O Concordia se chocou com uma rocha perto da ilha italiana de Giglio e naufragou no dia 13 de janeiro com mais de 3.200 turistas de 60 países diferentes a bordo e mil membros da tripulação de 40 nacionalidades, a cerca de trinta metros da praia.
O acidente tem até agora um balanço de 17 mortos e 15 desaparecidos, mas a prefeitura da ilha acredita que não há chances de os sumidos estarem vivos.
No sábado, as equipes de busca localizaram o corpo da peruana Erika Soria Molina, de 26 anos, que trabalhava como garçonete no cruzeiro.
As autoridades afirmaram que ainda vão fazer uma última tentativa de achar corpos em outras partes da embarcação e nas águas no entorno, numa área de até 18 quilômetros quadrados ao redor do local do acidente, onde alguns objetos foram encontrados.
Barco da Guarda Costeira passa diante do Costa Concordia nesta terça-feira (31) (Foto: Reuters)
Costa Concordia nesta segunda-feira (30), visto a partir da ilha de Giglio (Foto: AP)
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