No Brasil, 60 mil cirurgias foram realizadas em 2010.
Em MG, apenas quatro hospitais fazem o procedimento.
A assistente administrativo Meire Jane Jesus dos Santos Batista esperou 18 longos meses. Foi o tamanho da fila que ela encarou para conseguir uma cirurgia de redução do estômago no Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento foi feito há dois anos e meio e Meire continua com o acompanhamento médico.
A cirurgia de redução de estômago só é indicada para aquelas pessoas que estão muito acima do peso, com o índice de massa corporal igual ou maior que 40. E é vista como alternativa para pacientes que não responderam bem a outras formas de emagrecimento. Os médicos defendem que o procedimento cirúrgico deve ser sempre a última opção no tratamento contra a obesidade.
Mesmo assim, o Brasil é o segundo colocado no ranking de cirurgias de redução de estômago. No ano passado, 60 mil operações foram realizadas em todo o país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Só ficamos atrás dos Estados Unidos, onde 300 mil cirurgias foram feitas em 2010.
Em Minas Gerais, apenas quatro hospitais realizam a cirurgia de redução de estômago pelo SUS. Dois na capital, um em Juiz de Fora, na Zona da Mata, e outro em Uberlândia, no Triângulo. Por isso, a espera pode durar meses, às vezes, anos. Depende da gravidade e prioridade clínica de cada paciente.
Nesta sexta-feira (2), um especialista estará no estúdio do Bom Dia Minas para conversar sobre hábitos alimentares saudáveis e os riscos de perder peso sem o acompanhamento médico adequado.
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