quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Acho que preciso de arruda, para escapar do ataque das bicicletas enlouquecidas


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Bicicletas nas calçadas estão se tornando um perigo sobre rodas
Mário Newton
Dez dias após minha esposa ter sido brutalmente atropelada por um ciclista ao comprar flores na Rua Saturnino de Brito, no Rio de Janeiro, estávamos parados na calçada, ao voltar do tratamento de fisioterapia para seus problemas nos joelhos, agravados no acidente próximo passado. Conversávamos com uma amiga, que saíra para passear com seu cachorro nessa malfadada rua, que acredito ser uma área de alto risco.
Repentinamente, vindo do nada, silenciosamente, fomos atingidos, principalmente o pobre cachorro, pelo pior perigo cicloviário da cidade: uma bicicleta motorizada! Verdadeira AK 47 das bicicletas que são dirigidas por cicloterroristas!
DE SURPRESA – Atacam silenciosamente, vindos do nada, sem qualquer aviso, e quando o fazem às vezes soltam um assobio para nos assustar.
Esses irresponsáveis, donos dessas máquinas letais, pensam prestar um relevante serviço ao meio ambiente, por não poluírem o ar (falácia), e essa desculpa serve somente como justificativa torpe para encobrir os egoísticos objetivos: andam nas calçadas e não nas pistas de rolamento para não botar em risco as suas vidas e não a dos outros; e sempre na contramãodas ruas, para encurtar o caminho e ganhar tempo.
Além disso, não respeitam a velocidade máxima exigida para o tipo de veículos; não usam a proteção obrigatória (capacete) possivelmente para não sentir calor ou para passar despercebido; e o pior, pasmem, acho que a maioria tem carrinho de carona para crianças. Perfeita encarnação dos maus costumes, falta de educação e irresponsabilidade.
CULPAR A QUEM? – Outra falta legal é a ausência de identificação do veículo e de quem dirige. Culpar a quem? Responsabilizar a quem? O programa governamental Lagoa Ausente não poderia fiscalizar para orientar e coibir os excessos como fazem com os ambulantes?
Fico pensando. Não seria melhor, é difícil, mas não impossível, tentar educar esses irresponsáveis com algumas medidas drásticas: colocar nos terminais da Itaú Cicle avisos com as normas e posturas municipais para o uso das vias públicas pelos ciclistas; definir como os ciclistas devem usar seus veículos.
Todo prédio possui área para guarda das bicicletas. Assim, poderiam os condomínios distribuir circulares sobre o uso de bicicletas (pedalares e motorizadas), com as normas e posturas municipais, de modo que sejam disseminados alguns bons costumes. E que esse procedimento seja adotado também em clubes sociais.
PODER POLICIAL – Além disso, é claro ser necessário aumentar a responsabilidade do poder policial sobre os erros cometidos, porque apenas na conversa fiada, sem repressão, geralmente as mudanças pretendidas jamais ocorrem.
Bem, voltando ao assunto do acidente, o cruel vilão, cicloterrorista, ao ser repreendido, pedia sinceras desculpas ao cachorro, que não foram aceitas, e tentava ignorar as reclamações dos idosos seres humanos, que estavam revoltados e desamparados. Daí a necessidade de arruda.

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