A experiência do cliente pode ser um belíssimo cartão-postal para o setor de turismo André Fernandes, diretor de Pré-Vendas da NICE Clique aqui para visualizar a foto de André Fernandes, diretor de Pré-Vendas da NICE O
ano de 2024 foi bastante benéfico para o turismo internacional no
Brasil. De acordo com o Ministério do Turismo, recebemos 6,77 milhões de
turistas estrangeiros — um recorde absoluto, com crescimento de 14,6%
em relação ao ano anterior.
No turismo doméstico,
a movimentação também surpreendeu, com um faturamento de R$ 207
bilhões, puxado especialmente pelas regiões Nordeste e Sudeste. Com esse
crescimento, a pergunta inevitável é: estamos preparados para oferecer a
experiência que esses viajantes esperam? A
resposta está na tecnologia. Modernizar a forma de atender os clientes —
tanto de forma proativa quanto reativa — é essencial para garantir a
satisfação e a fidelização. Abaixo, listo postos-chave que considero
fundamentais para o setor de turismo elevar o padrão da Experiência do
Cliente, para que a empresas possam turbinar o atendimento e
potencializar o ritmo de crescimento do setor: 1. Uma única má experiência pode espantar o cliente De
acordo com uma pesquisa realizada pela NICE, 64% dos consumidores
abandonam uma marca após uma única experiência ruim. Em turismo, setor
no qual estamos lidando com sonhos, planejamentos de meses – ou até anos
– e investimentos altos, o impacto é ainda maior. Evitar atritos começa
com o uso de soluções inteligentes e integradas, que permitam
personalizar ofertas, facilitar reservas e acompanhar o cliente desde o
primeiro clique até o check-out final. 2. Atendimento fragmentado gera frustração Repetir
um problema várias vezes para diferentes canais — chatbot, telefone,
e-mail — é uma das maiores fontes de desgaste para os consumidores. Para
evitar isso, é fundamental adotar uma abordagem omnicanal, que integre
todas as interações do cliente em uma única plataforma. Isso permite que
qualquer atendente ou sistema saiba exatamente o que está acontecendo
com aquele viajante, em tempo real. 3. Operações desconectadas dificultam soluções rápidas É
comum haver uma desconexão entre os agentes de atendimento e as equipes
de back-office, responsáveis por questões como bagagem ou conexão entre
voos. Isso gera informações desencontradas e perda de confiança.
Ferramentas colaborativas que integrem todos os setores envolvidos no
atendimento — inclusive parceiros externos — são essenciais para
agilizar respostas e resolver problemas de forma eficaz. 4. Comunicação proativa evita crises Muitas
empresas ainda comunicam apenas o básico. Mas os clientes esperam mais,
especialmente quando algo foge do planejado. Atualizações proativas
sobre atrasos, extravios ou alternativas disponíveis fazem toda a
diferença entre um cliente irritado e um cliente compreensivo. A
tecnologia existe para prever falhas e manter o cliente informado antes
mesmo que ele pergunte. Nesse aspecto, nada melhor do que investir em
soluções com inteligência artificial, que estrutura informações e prevê
possíveis ruídos, ao mesmo tempo em que oferece soluções. Mas
atenção: somente uma IA específica para colaborar com o sucesso da
Experiência do Cliente é capaz de trazer esse tipo de benefício.
Inteligências artificiais genéricas podem, ao contrário, piorar o
problema. 5. Autoatendimento eficaz reduz estresse e aumenta a autonomia Automação
e IA são ótimas aliadas, desde que bem calibradas. Os viajantes querem
resolver sozinhos, com rapidez, questões como check-in, alteração de
reservas, rastreamento de bagagem ou escolha de assentos. Plataformas
intuitivas, responsivas e constantemente otimizadas são a base para um
autoatendimento realmente útil e satisfatório. Caso a interação seja
encaminhada para um agente humano, é preciso que todo o histórico do
autoatendimento seja transferido para ele, evitando, assim, explicar
novamente sua necessidade. Ao observarem os pontos
acima, empresas que atuam no setor de turismo só podem se beneficiar
muito! O crescimento do segmento no Brasil é uma excelente notícia — mas
para aproveitá-lo ao máximo, é preciso garantir que a jornada do
cliente seja tão boa quanto o destino. Afinal, a lembrança de uma viagem
começa no atendimento — e pode ser eternizada por uma boa experiência
ou apagada por um único erro. |
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