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acordo com a entidade, setor fotovoltaico gerou, desde 2012, mais de
1,5 milhão de empregos verdes no Brasil, mas tem crescimento prejudicado
por recente aumento de imposto de importação Janeiro de 2025 – A
fonte solar acaba de atingir a marca de 52 gigawatts (GW) de potência
instalada operacional no Brasil, segundo balanço da Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com a
entidade, desde 2012, o setor fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$
238,3 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 1,5 milhão de
empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 73,8 bilhões em arrecadação
aos cofres públicos. O
balanço considera o somatório da geração própria solar via pequenos e
médios sistemas (com 34,8 GW) e das grandes usinas solares (com 17,4 GW)
espalhadas pelo País. Com isso, a fonte solar já evitou a emissão de
cerca de 63 milhões de toneladas de CO2 na geração de
eletricidade, contribuindo para a transição energética no Brasil.
Atualmente, a fonte representa 21,4% de toda a capacidade instalada da
matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior da matriz. No
entanto, em novembro de 2024, o Governo Federal anunciou novo aumento do
imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), de
9,6% para 25%. A medida prejudica o avanço da tecnologia no Brasil,
pois encarece a energia solar para os consumidores residenciais,
comerciais, industriais, rurais e públicos, dificultando o acesso à
fonte solar pela população, justamente em um momento em que o mundo
trabalha para combater as mudanças climáticas e acelerar a transição
energética. Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de
Administração da ABSOLAR, atingir 52 GW e ser a segunda maior fonte na
matriz elétrica nacional é reflexo do alto potencial da fonte solar no
Brasil e da resiliência do mercado no enfrentamento dos desafios ao
longo dos últimos anos. “Embora o crescimento da energia solar demonstre
um protagonismo robusto da fonte na matriz elétrica brasileira, é
importante destacar que o setor enfrentou uma série de desafios e
barreiras, que exigiram muita resiliência e adaptação das empresas e dos
profissionais”, explica. “O ano de 2024, em especial, foi de
grandes dificuldades para o setor, como negativas das distribuidoras de
conexão de novos sistemas solares, por alegação de inversão de fluxo de
potência, no caso da geração distribuída. Já no caso da geração
centralizada, o setor foi alvo de cortes de geração de energia (curtailment ou constrained-off)
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que prejudicaram
pesadamente a receita dos geradores, dificultaram o cumprimento de
contratos e comprometeram investimentos em novos empreendimentos
solares. Para os dois segmentos, o recente aumento no imposto de
importação de painéis solares foi recebido com preocupação e
descontentamento, pois joga contra o crescimento da tecnologia no
Brasil”, pontua Koloszuk. Já para Rodrigo Sauaia, CEO da
ABSOLAR, muitos dos obstáculos enfrentados em 2024 permanecem presentes
no horizonte de curto e médio prazos dos empreendedores do setor. “Por
isso, a ABSOLAR manterá atuação intensa para equacionar os principais
desafios e construir soluções efetivas ao setor fotovoltaico, com ações
de articulação junto às distribuidoras de energia elétrica, à agência
reguladora, aos órgãos do setor elétrico, ao Congresso Nacional e ao
próprio Governo Federal”, detalha. “O País precisa avançar em
políticas públicas, incorporando boas práticas legais e regulatórias,
para aproveitar melhor o potencial da energia solar no desenvolvimento
social, econômico e ambiental do Brasil, bem como na transição
energética e no combate ao aquecimento global. Adicionalmente, há
imensas oportunidades em novas tecnologias, como armazenamento de
energia elétrica e de hidrogênio verde, nas quais o Brasil pode ser
grande protagonista, se construir um bom ambiente de negócios para a
atração de investimentos, empresas e empregos verdes”, conclui Sauaia.Sobre a ABSOLAR Fundada
em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de
valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo
armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados
nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de
informação e articulação em prol da transição energética sustentável do
Brasil.Para mais informações, contatar: Thiago Nassa (MTb. 30.914) TOTUM Comunicação (11) 99544 4954 |
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