Com
o fim de ano se aproximando, a dinâmica dos lares brasileiros se
transforma: as famílias preparam as casas para receber visitas, os
amigos se juntam nas comemorações e as crianças e pets ficam mais tempo
em casa. Em quaisquer das situações, é importante reforçar o cuidado com
a higienização de superfícies e ambientes, controlar o acesso de
crianças e pets a produtos de limpeza e seguir as recomendações dos
rótulos dos saneantes, conforme recomenda a ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional.
“Nessa
época, é comum aumentarem as doenças infectocontagiosas e as
contaminações alimentares. Por isso, é preciso redobrar o cuidado com a
limpeza dos ambientes e superfícies, mas é importante, também, que as
famílias utilizem seus produtos de limpeza conforme as instruções dos
rótulos, incluindo o cuidado de manter fora do alcance de crianças”, diz o diretor-executivo da ABIPLA, Paulo Engler.
Segundo
dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, os acidentes com crianças,
que incluem intoxicações por produtos químicos e queimaduras, podem
aumentar até 25% nessa época.
“Cuidados
simples, como manter os produtos de limpeza em suas embalagens originais
e deixá-los fora do alcance das crianças são essenciais. Além disso, é
importante reforçar a importância de só consumir produtos que tenham
sido homologados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
respeitando todas as informações dos rótulos, e nunca misturar, por
conta própria, produtos de limpeza, cujo resultado pode ser prejudicial à
saúde se essas misturas provocarem reações tóxicas e forem inaladas,
ingeridas, ou até mesmo podem provocar danos às superfícies nas quais
forem aplicadas. A água sanitária, por exemplo, não deve ser misturada
com absolutamente nada que não apenas a própria água, sob pena de se
transformar em uma mistura tóxica ou até mesmo explosiva”, alerta Engler.
Limpeza reforçada e combate à dengue
Vale
lembrar que, no verão, é necessário reforçar o cuidado com a limpeza de
ambientes e superfícies, já que, por conta das altas temperaturas,
aumentam os riscos de intoxicações alimentares e doenças
infectocontagiosas provocadas, por exemplo, por aglomeração de pessoas
em ambientes fechados com ar-condicionado – reforçando que o próprio
aparelho de refrigeração de ambientes deve ser limpo com produtos de
limpeza adequados.
O
verão é, também, uma estação que favorece a proliferação de enfermidades
transmitidas por mosquitos, como a dengue, zika e Chikungunya, que
podem ser combatidos por produtos desinfestantes, como aerossóis
disponíveis na indústria de saneantes.
O
calor e a umidade intensificam a atividade do mosquito Aedes aegypti,
transmissor dessas doenças, o que exige que, além da eliminação dos
focos de água parada, as pessoas realizem a higienização de cisternas,
vasos e caixas d’água.
“Há
pesquisas que atestam que os ovos do mosquito podem sobreviver por
longos períodos, mesmo em objetos secos. Por isso, é necessário que,
além de eliminar a água parada, as pessoas realizem a limpeza mecânica e
química, com escovas, detergentes, sabões e desinfetantes, em locais de
maior possibilidade de acúmulo de água, como pratos e vasos de plantas,
latões de lixo e calhas”, explica Engler, lembrando que a limpeza deve ser realizada após o descarte da água parada.
Nos
casos em que não é possível eliminar a água parada, como caixas de
descarga, ralos e vasos sanitários, a indicação é aplicar pequenas
quantidades de água sanitária nestes locais, já que, conforme estudo
realizado pelo CENA – Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP –
Universidade de São Paulo, o produto mostrou eficácia maior que 90% na
mortalidade das larvas do mosquito após 48 horas. As quantidades variam
de uma colher de chá (vasos sanitários de uso não diário) até dois copos
de 200ml (para barris de 200 litros de água). “É importante ressaltar que essa indicação é apenas para água que não será consumida por seres humanos ou animais”, alerta Engler.
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