JORNAL A REGIÇAO
Subiu para 1.039 o número de casos confirmados da Febre Oropouche na Bahia. De acordo com os dados atualizados na quarta-feira pela Secretaria de Saúde, Camamu, cidade localizada no baixo sul do estado, teve aumento nos registros.
Segundo a Sesab, a doença foi mapeada em 61 cidades baianas no mês de setembro. Uma a mais em relação ao último registro realizado no mês de agosto. O ranking de números de casos da doença segue o mesmo do mês passado.
Ilhéus lidera a lista com 139 diagnósticos positivos. Logo em seguida, aparece Camamu, com 118, e o município de Gandu, com 82 casos no terceiro lugar. No Ceará, foram confirmados até agora, em 2024, casos em Maciço do Baturité, Pacoti, Aratuba, Capistrano, Palmácia, Redenção e Mulungu.
A Febre do Oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora, entre outras denominações. A doença é considerada uma arbovirose, assim como a dengue e a chikungunya, por exemplo.
Esse grupo de doenças têm como característica serem causadas por vírus e transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Os mais comuns são febre, dor de cabeça e dores musculares. Porém, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.
Os sintomas duram de dois a sete dias e são semelhantes aos de outras arboviroses, como a dengue. Por isso, o diagnóstico precisa ser feito por meio de exame laboratorial.
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