Juliana Vieira também citou alimentos que podem prejudicar a mente
É
evidente que o intestino é mais do que apenas uma “máquina de digerir
alimentos. Ele é ligado e transporta informações ao cérebro. Por isso, é
importante cuidar da alimentação para melhorar a saúde mental.
De
acordo com a nutricionista Juliana Vieira, estudos já demonstraram que
certos nutrientes estão diretamente relacionados à produção de
neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, associados à
regulação do humor, do sono, sensação de prazer, motivação, redução da
ansiedade e estresse.
"É
o caso, principalmente, por exemplo, dos alimentos ricos em triptofano:
ovos, carnes magras, laticínios, nozes, castanhas, leguminosas e
banana"
Ela listou outros alimentos:
Alimentos
que contêm ômega 3 ajudam a reduzir a inflamação no cérebro, levando à
melhora da função cognitiva e do bem-estar emocional.
O
iogurte natural é uma fonte de probiótico, responsável por adequar a
saúde do intestino, restabelecendo o equilíbrio da microbiota intestinal
e possibilitando uma maior absorção dos nutrientes. O desequilíbrio da
microbiota está diretamente relacionado a quadros de ansiedade e
depressão.
A
ingestão de vitaminas do complexo B, presentes em grãos integrais,
vegetais e leguminosas, também é benéfica para a saúde mental, regulação
do humor e bem-estar emocional.
O
melhor tempero é a cúrcuma , pois contém um nutriente chamado
curcumina, que ajuda a diminuir a ansiedade, reduz a inflamação e o
estresse oxidativo que geralmente está presente em pessoas que sofrem de
transtornos do humor.
"O
que muita gente não sabe é que as escolhas alimentares podem ser
grandes aliadas no tratamento, promovendo maior bem-estar, tanto físico
quanto emocional e mental", completa.
Por
outro lado, existem alimentos que podem prejudicar a saúde mental. 'O
consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares e
gorduras saturadas, leva a desequilíbrios no organismo e afeta
negativamente o estado de ânimo, além de favorecer o desenvolvimento de
obesidade, diabetes ou doenças cardiovasculares que, somadas à
depressão, geram ainda mais complicações", finaliza.
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