A
cibersegurança nunca foi tão mandatória para empresas de todos os
setores quanto hoje. O cenário mundial dinâmico atual exige que as
organizações implementem soluções digitais para proteger seus ativos
digitais, que na era da tecnologia, são seus ativos mais valiosos. Neste
contexto, as informações de clientes e consumidores, que estão 100%
digitalizadas, se tornaram um ativo crítico a ser protegido. Desde a
entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), há
quatro anos, a proteção das informações dos cidadãos no Brasil se tornou
também uma prioridade legal. A LGPD estabeleceu uma série de regras e
requisitos que devem ser cumpridos, prevendo penalidades significativas,
inclusive financeiras, caso não sejam atendidos. Por exemplo, de acordo
com essa lei, os dados precisam ter finalidade, adequação,
transparência e prevenção de riscos para garantir que seu uso seja feito
com propósitos legítimos e claros para quem os cede, com coleta apenas
do que for pertinente aos negócios e total clareza sobre como são
tratados.
Diversas
outras regulamentações de cibersegurança também já estão em vigor com
diretrizes impostas por órgãos de setores específicos no país, como da
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para telecomunicações (em
especial a Resolução nº 740/2020) e do Banco Central para o segmento
financeiro (em especial a Resolução nº 4.893/2021). Esse movimento deixa
ainda mais claro a necessidade e a importância da constituição de um
ecossistema de segurança cibernética que garanta a proteção dos dados
coletados e usados pelas organizações. Com a tendência crescente de
outros países também adotarem abordagens legais para a segurança
cibernética, a exigência por uma proteção eficiente continuará a se
intensificar globalmente.
Para
se adequar a este ecossistema cada vez mais regulado e mitigar invasões
a sistemas e redes, impedir acessos não autorizados, roubo, perda ou
até destruição dos dados é preciso criar um ambiente que envolva
tecnologias, cultura e políticas internas de segurança nas empresas.
Assim, é muito mais factível que as informações estejam resguardadas de
riscos cibernéticos. Do lado tecnológico, é necessário adotar soluções
robustas e comprovadas para acompanhar as evoluções dos ataques hackers,
que estão em constante mudança. Diante desse cenário, uma tecnologia
permanece fundamental para qualquer estratégia de segurança eficaz: o
Next-Generation Firewall (NGFW).
Os
NGFWs desempenham um papel central neste ecossistema complexo da
segurança cibernética e para a conformidade com regulamentações. Essa
tecnologia integra em uma única plataforma controles e proteções
avançados para usuários, dados, aplicações e rede, além de permitir a
adaptação para novas ameaças e a integração com outros serviços, se
mantendo sempre atualizada. NGFWs modernos contêm uma funcionalidade
específica para prevenção de perda (roubo) de dados. Além disso, com uma
inspeção profunda de pacotes e tráfegos criptografados, o NGFW permite
também identificar e até bloquear ataques avançados, atividades
maliciosas, ameaças ocultas, aplicativos específicos e tipos de dados.
Ainda, pode utilizar recursos avançados de Inteligência Artificial e
Machine Learning para reconhecer padrões de ataques e acionar as funções
necessárias para conter as ações dos criminosos no ambiente digital.
Além
disso, grande parte das diretrizes que estão sendo implementadas ao
longo dos anos exige que as organizações mantenham registros e realizem
auditorias para demonstrar a conformidade nas ações realizadas. O
Next-Generation Firewall também apoia as empresas nesse quesito. A
tecnologia cria logs de registro de incidências com informações
detalhadas de cada evento, como data e hora, tipo e descrição de ataque.
Além de colaborar no seguimento das regras de segurança cibernéticas,
este recurso eleva a visibilidade da companhia em relação às atividades
ocorridas no seu ambiente digital, possibilitando medidas eficazes para
identificar e corrigir problemas.
Outra
importante funcionalidade do NGFW está no gerenciamento de acesso de
usuários aos recursos da web. A tecnologia oferece controles avançados e
rigorosos para bloquear acessos indesejados e atividades suspeitas nos
sistemas. Essa ação previne comportamentos de riscos em sites e portais
não confiáveis, que muitas vezes são a porta de entrada para invasões
digitais aos sistemas das empresas. Todos esses benefícios apoiam na
construção de políticas mais eficazes para segurança cibernética nas
organizações.
À
medida que as regulamentações se desenvolvem e as tecnologias se
aprimoram, é preciso ter ambientes mais seguros e resilientes, em que a
inovação possa florescer sem comprometer a integridade e a privacidade
dos dados. Por esse motivo, a crescente complexidade e sofisticação das
ameaças cibernéticas destaca a necessidade urgente de investir em
tecnologias avançadas, que acompanham as mudanças no mundo atual, como o
Next-Generation Firewall. Isso promove a criação de uma cultura de
proteção proativa e adaptativa no digital, permitindo a evolução dos
negócios. O investimento contínuo em soluções avançadas e em
conformidade regulatória continuará sendo fundamental para proteger as
infraestruturas críticas e garantir um futuro altamente digitalizado com
segurança e confiabilidade para o sucesso dos negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário