"Eu
acho fascinante poder trabalhar com lives. Quando era mais jovem, essa
possibilidade nem ao menos existia. E hoje, tenho uma profissão que,
além de super emocionante, é muito desafiadora ao mesmo tempo. É uma
oportunidade de me conectar com uma comunidade apaixonada por jogos,
compartilhar habilidades e experiências em tempo real e, claro, criar um
vínculo pessoal com a minha comunidade, o que para mim é o mais
importante," comenta Leticia Paz.
Além
do aspecto econômico, o streaming transformou-se em um meio de
expressão cultural e social. Não se limita mais ao entretenimento puro;
tornou-se uma plataforma para influenciar e conectar comunidades
inteiras. A inclusão de novos públicos, como mulheres e pessoas de
diversas origens socioeconômicas, enriqueceu ainda mais esse ecossistema
digital.
"Como
minhas lives acontecem diariamente e por longos períodos, muitas vezes
passo mais tempo com os espectadores do que com qualquer outra pessoa do
convívio deles. Além disso, temos uma comunidade extremamente
inclusiva. A influência e o espaço que temos no dia a dia dessas pessoas
são uma responsabilidade enorme. Tenho um cuidado constante de criar um
espaço seguro e respeitoso para todos que estão ali, independente de
gênero, idade, entre outros," comenta Leticia.
Enquanto
alguns podem ver o streaming como uma moda passageira, os números e as
tendências atuais sugerem o contrário. O streaming não é apenas a
profissão do futuro; já é uma realidade robusta e em expansão. Para os
jovens que aspiram a uma carreira digital envolvente e lucrativa,
tornar-se um streamer oferece não apenas oportunidades de crescimento
pessoal e profissional, mas também a chance de deixar uma marca
duradoura no universo digital.
"Há
alguns anos, eu comecei como uma brincadeira, algo que hoje é minha
empresa, minha marca. Pessoalmente, acho encantador imaginar quantas
carreiras e profissões, quantas possibilidades esse universo digital
ainda pode nos mostrar," finaliza Leticia.
O
fenômeno dos streamers está moldando não apenas a forma como consumimos
entretenimento, mas também como percebemos o trabalho e as
oportunidades no século XXI.
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