“A poesia de Carlos Cardoso,
antes de mais nada, é uma técnica de sobrevivência. Sua ligação
visceral com a escrita permeia a sua vida. Carlos Cardoso se comunica
através da poesia, sobrevive através da poesia.” |
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Assim
a ensaísta e escritora Heloisa Buarque de Hollanda, sintetiza o
trabalho do poeta Carlos Cardoso, em trecho do texto da orelha de Coragem (Editora Record), novo livro do premiado poeta carioca.
Ganhador de numerosas honrarias no Brasil e no exterior, entre eles o prêmio APCA (atribuído ao livro Melancolia), Carlos Cardoso apresenta em Coragem uma coleção de poemas em constante tensão, contradição e paradoxo, |
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característicos
do empenho poético do autor. Vale ressaltar que, durante o evento de
lançamento, serão projetados vídeos com artistas como Patrícia Pillar, Malu Mader e Tony Belloto interpretando poemas presentes no novo livro.
Diálogos - Ecoando
importantes tendências da poesia contemporânea, Cardoso — que é
engenheiro — se isenta do racionalismo matemático e se utiliza, em sua
obra, de temas como a solidão, as asperezas do vazio, o abandono e o
júbilo do querer, além de estabelecer o diálogo com poetas da
modernidade como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. É
um livro de arames afetivos farpados que se moldam a partir das
potenciais desinências do amor. |
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“Meus
poemas não têm nada de engenharia, têm outros movimentos. A poesia dá
fruição de mão dupla, onde os poemas despertam memórias. A poesia do
movimento. Por isso, acredito que a poesia estabelece conexões com
nossas raízes profundas e, ao mesmo tempo, com o desconhecido”, enfatiza
Carlos Cardoso. |
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Sobre
o título de seu mais novo trabalho, o autor destaca que “é um livro
muito forte para mim. Tentei passar a força que a gente busca para olhar
para a frente e tocar a vida”. |
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Já
nas palavras de Marco Lucchesi, escritor e membro da Academia
Brasileira de Letras, que também assina o texto de orelha: “Carlos
Cardoso parte do despojamento da poesia descalça, que se nutre da
economia de meios para atingir um tônus pluridimensional, na ironia
diante do mundo e na álgebra, capaz de indicar a delicada ligação entre
mundo e liberdade.” |
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Carlos Cardoso
descobriu a poesia desde a infância e não a largou mais. “A poesia tem
essa coisa de levar um pouco de humanidade, de sentimento de fazer
refletir e olhar diferente para alguma coisa”. Sua trajetória neste
universo da poesia o coloca como expoente de sua geração. Recebeu, entre
outros, pelo livro Melancolia (Editora
Record, 2019) o Prêmio da Federazione Unitaria Italiana Scrittori, o
Prêmio Especial da Cidade de Roma e a Medalha Pedro Ernesto, da
Prefeitura do Rio de Janeiro. Ganhou ainda o Prêmio Especial da UNESCO
(na Jornada Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o
Desenvolvimento entre os Povos). Seus poemas foram traduzidos e
publicados em países como França, Espanha, Itália, Portugal, Estados
Unidos, Médico, Colômbia, Bulgária e Ucrânia. |
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Trechos de Coragem O Mirante “Não,
não é nada além do que/não pode ser, tudo que plantei/no infinito
regado a sonhos/ficou para trás. É noite!/Do mirante, nada.” Poeta-Engenheiro (Homenagem a João Cabral de Melo Neto) “João,
somos poetas-engenheiros,/e sobre o limite das derivadas/compartilhamos
a integral/quando percorremos nossos versos/falando no silêncio/e
edificando com as palavras,/percorremos as cidades/em uma nuvem
carregada/de imaginação,/com um pouco de maestria/e muito de emoção.” Legítimo “Meus
sonhos se repetem,/sempre você./Nossa casa é fotografia/a me
acompanhar,/paredes aplumadas, tetos esguios/paisagem de frente/no fundo
da noite que alivia a saudade/e a tristeza de quando parti/e não
poderia/retornar.” |
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CORAGEM FICHA TÉCNICA Autor: Carlos Cardoso Editora: Record ISBN-10: 8501118877 ISBN-13: 978-8501118875 Dimensões: 13.5 x 0.5 x 20.5 cm Páginas: 112 Idioma: Português Preço: R$ 49,90 |
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Informações para imprensa e solicitação de entrevistas: |
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Flávia Miranda /Maria Clara Moura
ProCultura – Assessoria de Imprensa
(11) 98542.1771 WhatsApp
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