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Empatia é também falar a língua dos outros
Para Carol Stancati, diretora da Skies Learning, solução de inglês para escolas, a contribuição do bilinguismo vai muito além do desempenho acadêmico e da educação dentro da sala de aula. "Influencia também na empatia, porque o aluno consegue se colocar mais no lugar do outro. Ele compreende melhor e, a partir disso, se relaciona com outras culturas", aponta.
Até mesmo competências artísticas, cotidianas e físicas têm sido inseridas no ensino de outras línguas. “Além de desenvolver habilidades linguísticas, o idioma é aplicado em outros contextos, como atividades de ciências, práticas do dia a dia, enfatizando a arte e o movimento, porque o desenvolvimento físico também é importante para o desenvolvimento global de crianças e jovens”, explica Ruymara Almeida, diretora pedagógica da rede Red Balloon, sobre o English Program, modelo de ensino oferecido aos alunos entre 3 e 17 anos, que se adapta às necessidades de cada um.
Não à toa, o bilinguismo é um requisito para os estudantes explorarem seu potencial máximo, podendo conhecer outras culturas e aproveitar oportunidades internacionais. No entanto, além de ensinar inglês nas escolas, é preciso se atentar ao modo que isso é feito. “Introduzir elementos de jogos, como competição, desafios, recompensas e progressão, pode despertar o interesse dos alunos, motivá-los a participar ativamente das aulas e aumentar sua dedicação às atividades escolares”, explica Tayrone Medeiros, assessor pedagógico da Eduall, programa bilíngue da SOMOS Educação.
E essa internacionalização pode acontecer desde os anos iniciais, ainda no ensino básico, preparando cada aluno para atuar em uma sociedade globalizada, fomentando oportunidades acadêmicas e profissionais ao nível internacional. Partindo dessa premissa, Lara Crivelaro, CEO da Efígie Educacional, empresa referência em internacionalização da educação no Brasil, destaca que “internacionalizar a educação básica é fundamental”. Segundo a especialista, os ganhos dessa exposição são muitos. “Ajuda a formar cidadãos globais conscientes, capazes de interagir e colaborar com pessoas de diversos backgrounds, promovendo uma compreensão mais profunda e respeitosa entre diferentes povos”.
Tudo pode ser aprendido, inclusive finanças
Embora seja comum associar a educação apenas a conteúdos dados em salas de aulas, como português e matemática, outros tipos de conhecimento são relevantes, como a educação financeira, que traz importantes benefícios às crianças e aos adolescentes. “A própria sustentabilidade familiar depende muito da incorporação do conhecimento sobre finanças no dia a dia, por exemplo”, introduz Taís Magalhães, planejadora financeira da SuperRico, maior plataforma de bem-estar e saúde financeira.
“O adolescente cresce, começa a gerar renda e, frequentemente, não aprende a lidar com o dinheiro, a se planejar, a ter hábitos financeiros saudáveis, que serão fundamentais para quando se tornar adulto, e precisar arcar com suas responsabilidades. A falta deste tipo de conhecimento, no limite, o leva a não se tornar um adulto autossuficiente. Ou ele se torna pai e cabe aos filhos compensarem essa falta de planejamento. Desde criança, é importante saber utilizar o dinheiro de forma consciente e pensar a longo prazo. Isso gerará famílias mais prósperas, com bens futuros para desfrutar e, consequentemente, uma sociedade mais desenvolvida”, garante a especialista em finanças.
Que tal umas dicas de estudo?
Por último, o Dia da Educação é ótimo para conhecer e anotar algumas dicas de estudos de quem entende do assunto. Luana Bezerra, professora de Geografia e analista de coordenação do Curso Anglo, traz algumas orientações para quem precisa se preparar de forma qualificada para o vestibular ter foco. “Em uma aula presencial, o aluno precisa estar focado no conteúdo que está sendo trabalhado, na lousa ou nos slides do professor. Se estiver online, ele deve ter à mão os materiais que são necessários para aquele momento — tablet aberto na página específica ou tela de computador na aula que está acontecendo. Além disso, ele precisa ter ao seu lado itens como caderno, estojo e uma garrafinha de água para evitar levantar toda hora e garantir foco total nos estudos”, conclui.
*Imagens: Pixabay e Freepik
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