segunda-feira, 1 de abril de 2024

88% dos brasileiros admitem que já acreditaram em fake new

 





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Sensação de ignorância, ingenuidade e raiva são os sentimentos mais comuns que os brasileiros sentem ao descobrirem que acreditaram em uma notícia falsa
 

Pesquisa do Instituto Locomotiva revela que 9 em cada 10 brasileiros reconhecem que já acreditaram em conteúdos falsos. Entre os assuntos citados, mais de 60% afirmam já terem caído em fake news sobre política, escândalos da vida privada, venda de produtos e políticas públicas, como educação e saúde. Para 26%, eleger maus políticos é considerado o principal risco associados à desinformação e às notícias falsas, e para 22% brasileiros o maior risco é ferir a reputação de alguém.
 

O levantamento ainda mostra que 80% reconhecem que há pessoas, grupos e canais especializados na disseminação de fake news, assim como investimento financeiro para a produção e propagação desse tipo de conteúdo. E 65% acreditam que robôs e inteligência artificial são utilizados para produzir e espalhar essas notícias.
 

A maioria dos brasileiros (62%) confia na própria capacidade de identificar uma fake news, mas não têm a mesma percepção sobre a população de forma geral: para 42%, os brasileiros de forma geral não sabem diferenciar notícias falsas de notícias verdadeiras. Fato é que cair nessas “armadilhas” pode provocar os piores sentimentos quando se descobre. Para 35%, a sensação foi de ingenuidade, 31% afirmaram sentir raiva e 22% vergonha.
 

A pesquisa também aponta que 37 milhões de brasileiros afirmam já terem sido acusados de compartilhar uma fake news. “Diante do crescente desafio imposto pelas notícias falsas no ambiente digital, é crucial que o governo e as instituições públicas redobrem seus esforços para comunicar seus serviços de forma eficaz e confiável. A propagação de notícias falsas não apenas ameaça à integridade da comunicação oficial, mas também compromete o acesso da população aos serviços essenciais, fundamentais para o bem-estar do cidadão brasileiro", alerta Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. Segundo ele, há um desafio para as instituições públicas formularem estratégias que incluam a promoção da educação midiática e a verificação rigorosa das fontes de informação, para fortalecer a comunicação do país e garantir que a população receba informações precisas e confiáveis.
 

A pesquisa teve abrangência nacional e ouviu 1.032 pessoas a partir de 18 anos, entre 15 e 20 de fevereiro.

Mais informações:
Catarina Boechat
catarina܂boechat@gbr܂com܂br | 61 9 9333-2148







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