Em mais
uma ação de fiscalização, auditores fiscais federais agropecuários do
Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estiveram em indústrias de
bebidas, localizadas no estado de Santa Catarina, para verificar a
conformidade dos estabelecimentos elaboradores de bebidas frente aos
requisitos de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
Os
resultados da operação constataram sérias irregularidades em algumas
empresas, levando ao fechamento cautelar de três fábricas que não
apresentaram condições mínimas de produção, representando risco iminente
à saúde pública. Outras 12 fábricas foram intimadas para implementação
dos controles de produção e dos procedimentos em conformidade aos
requisitos de BPF.
"A
fiscalização minuciosa é fundamental para assegurar que as indústrias
de bebidas estejam em conformidade com as normas estabelecidas, visando a
qualidade dos produtos fornecidos e a integridade do setor", afirmou o
chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal em SC,
Juliano Simioni.
Durante
a ação foram apreendidos 33.134 Litros de bebidas, incluindo sucos de
laranja, néctares de laranja e uva, vinhos e bebidas alcoólicas mistas,
em razão de indícios de adulteração e outras irregularidades. Também
foram apreendidos aditivos, coadjuvantes de tecnologia, extratos
vegetais vencidos ou sem procedência e rótulos irregulares que possuem
alegações que podem induzir os consumidores ao engano sobre sua
composição, origem e natureza. Amostras dos produtos foram colhidas e
serão analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa
Agropecuária (LFDA) do Mapa.
Segundo
o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, a
colaboração das empresas do setor alimentício é de suma importância para
a manutenção dos padrões de qualidade e segurança, bem como para o
fortalecimento da confiança dos consumidores nos produtos nacionais. “O
Mapa continuará a realizar os trabalhos de fiscalização a fim de
garantir que os direitos dos consumidores e os participantes da cadeia
produtora sejam respeitados”, informou.
As
empresas fechadas serão submetidas a um processo administrativo e só
poderão retomar suas atividades após sanar todas as irregularidades
identificadas e receber a devida autorização do Ministério da
Agricultura.
Além
disso, as indústrias que foram alvo da fiscalização serão monitoradas
para garantir a conformidade contínua com as normas estabelecidas.
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