quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Pesquisa revela que 43% da população no Norte e Nordeste conta com o INSS para se aposentar

Pesquisa revela que 43% da população no Norte e Nordeste conta com o INSS para se aposentar

Federação apresenta na Bahia estudo conduzido pelo DataFolha que traz as percepções do brasileiro acerca da aposentadoria, da necessidade de se proteger e de planejar o futuro

Salvador, 27 de novembro de 2023 — A Federação Nacional de Previdência Privada e Vida - Fenaprevi, apresentou ao público baiano, em Itaigara-BA, a nova edição da pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre a necessidade de proteção e planejamento: O papel dos seguros e da previdência”. O estudo, encomendado ao Instituto DataFolha, identificou os principais pontos de atenção da população quando o assunto é proteção financeira e planejamento para o futuro, trazendo a visão dos brasileiros sobre aposentadoria, seguros, previdência privada, dentre outros aspectos, sob recortes com ênfase no Norte e Nordeste do país. A pesquisa revela, por exemplo, que quatro em cada dez entrevistados destas regiões (43%) contam com o INSS quando pensam em se aposentar. Porém, 68% deles não sabem quanto vão receber mensalmente. Outros 32% responderam que sim, visualizam o quanto irão ganhar no futuro (da Previdência Social): uma média de R$ 1.662,18.O recorte comparado ao resultado da amostra nacional traz percentuais que pouco diferem, já que no Brasil 42% manifestaram que irão também contar com o INSS na aposentadoria. Sendo que 66% destes não sabem quanto vão receber e 34% afirmaram saber que ganharão uma média de R$ 2006,51 (valor acima do informado regionalmente).Dos que preveem viver do INSS após se aposentarem, a maioria afirmou que terá, sim, de cortar gastos – 56% (Norte e Nordeste) e 57% (no país). Ainda sob o recorte regional, como alternativa ou complemento à aposentadoria pública, os respondentes indicaram que poderão viver de alguma reserva financeira ou poupança (22%); da venda ou aluguel de imóveis (14%) ou de um plano de previdência privada - citada por 10% deles.Planejamento das finanças Outro aspecto trazido pela pesquisa é a preocupação com o futuro. Ela revela que 77% dos entrevistados das duas regiões pensam em planejar suas finanças, o mesmo percentual observado para o total do país. Porém, quando questionados pelo tempo (planejamento para 12 meses, cinco e dez anos) ocorreu uma ligeira diferença entre a visão das amostras país e a regional.Nordestinos e nortistas (56%) disseram ter objetivos para os próximos 12 meses; 67% para cinco anos e 54% para dez anos. Estes dois últimos superam as previsões nacionais (de 63% e 49%) em relação aos planejamentos de longo prazo.As regiões também se destacam em relação às ações mais recorrentes citadas para atingir seus objetivos: poupar, guardar dinheiro ou economizar foi defendida por 31%; trabalhar, por 30% dos respondentes, e fazer investimentos por outros 14%, sendo que a poupança é o principal. Os maiores desafios alegados por eles para não conseguirem se planejar são não conseguir juntar dinheiro porque não conseguem reduzir despesas ou gerar renda extra.Apenas 9% possuem seguro de Vida no Norte e NordesteA pesquisa Fenaprevi/DataFolha também trouxe exemplos de situações inesperadas para ajudar a compreender a familiaridade dos entrevistados em relação aos produtos e serviços de proteção financeira, como a falta de atendimento médico para si e à família; a morte de um familiar - que foram relatadas como o maior medo por mais de 70% dos respondentes do estudo.Outras situações como uma doença inesperada; desemprego e falta de dinheiro para se sustentar; incapacidade permanente ou temporária devido a acidentes, morte inesperada ou falta de moradia completam a lista.Perguntados se tomaram alguma atitude para evitar acontecimentos como os citados, 34% afirmaram ter tomado medidas para não ficarem sem ter onde morar; 30% contra doenças graves e 29% contra eventual desemprego ou ficar sem dinheiro para se sustentar. Dentre as medidas tomadas, segundo a pesquisa 37% afirmaram possuir algum seguro ou plano de previdência privada no norte e nordeste do Brasil.A maior adesão está no seguro funeral (21%), seguido pelo de Vida, apenas 9%, representando metade do número nacional (18%), indicando por um lado a baixa adesão, entretanto um potencial que o mercado possui para crescer nas regiões. A afirmativa vale também para previdência privada, já que somente 7% têm algum plano.A Pesquisa Já na segunda edição - a primeira foi apresentada em dezembro de 2021 -, a pesquisa Fenaprevi foi lançada nacionalmente no final de outubro, em São Paulo - SP. Para compor o estudo, o Instituto DataFolha realizou mais de duas mil entrevistas, em que foram ouvidos homens e mulheres de Norte a Sul do País, nas regiões metropolitanas e no interior. São brasileiros com 18 anos ou mais, de estados civis diferentes, integrantes de todas as classes econômicas.Sobre a FENAPREVIA Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) representa 65 empresas associadas que, atualmente, respondem por mais de R$ 1 trilhão em negócios do mercado de seguros de pessoas e de planos abertos de previdência privada complementar. Tem como responsabilidade manter o constante diálogo entre as representadas, o setor público e a sociedade, visando aperfeiçoar o ambiente de negócios e estruturar produtos e serviços cuja finalidade é a proteção social e a segurança dos clientes das associadas.A entidade também tem como missão difundir entre a população a cultura securitária e previdenciária, de forma clara, transparente e permanente, e de colaborar para o desenvolvimento social e econômico do País. 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Raphael Moura

 

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