quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Como os CEOs devem se preparar para a IA?

 


Por Jordano Rischter

Investir em inteligência artificial na sua empresa é sinônimo de contar com uma ferramenta poderosa a favor de uma maior eficiência operacional e a conquista de muitos outros benefícios. No entanto, esse não é um resultado simples de ser conquistado, até porque, para que essa tecnologia seja adotada favoravelmente às operações do negócio, certos cuidados devem ser prezados em sua incorporação, principalmente, pelos CEOs, para que consigam aproveitar ao máximo este recurso visando uma tomada de decisões mais estratégicas para o crescimento e destaque corporativo.

De acordo com um relatório elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, mais de 75% das empresas buscam implementar ferramentas de IA em suas operações, e não faltam motivos para isso. Além da maior agilidade nas operações e na consequente redução de custos que tal velocidade contribui, os CEOs que souberem utilizar essa tecnologia com destreza poderão obter dados em tempo real sobre o negócio e, com isso, tomar decisões mais estratégicas embasadas em insights colhidos a todo o momento.

Paralelamente, essas informações adquiridas através da IA também podem ser utilizadas para analisar as maiores tendências do mercado e do setor de atuação da companhia, identificando quais oportunidades podem ser trilhadas que contribuirão para um maior destaque competitivo e, ainda, possíveis riscos à empresa que devem ser contidos através de um plano de ação preventivo.

Em meio a tamanhas vantagens, não é de se espantar que 72% dos CEOs consideram prioritário o investimento nessa tecnologia em suas empresas, de acordo com dados do relatório "CEO Outlook 2023”. Há uma percepção nítida completamente positiva acerca da IA no ambiente corporativo, ainda que certos desafios sejam frequentemente enfrentados por aquelas que iniciam esta incorporação.

Nem sempre, os profissionais de uma determinada companhia terão o know how necessário para manusearem essa tecnologia corretamente, o que acaba se tornando uma das maiores dificuldades lidadas neste processo. Os times precisam ser treinados para utilizar essa ferramenta, compreendendo como funciona para que aprendam como manuseá-la tecnicamente correta e, ainda, de forma ética e responsável, para que seja a grande aceleradora e fator contribuinte ao crescimento empresarial, e não algo que vá gerar mais malefícios do que benefícios.

O mesmo cuidado vale para os CEOs, que devem se manter bem-informados sobre a pauta, estudando profundamente a seu respeito, e participando de eventos e palestras para, a partir disso, compreenderem quais os impactos presentes e futuros dentro de suas empresas que a IA pode trazer. Este aprendizado contínuo, junto à contratação e treinamento das equipes responsáveis, será essencial para que todos atuem como agentes transformadores e incorporadores da IA nos processos.

Falar sobre a inteligência artificial no mercado não é uma novidade, mas se mantém como uma das tendências mais importantes a ser seguida pelas empresas, independentemente de seu porte ou segmento. Existem diversas ferramentas robustas, velozes e seguras que podem trazer diversos benefícios internos, mas que precisam ser muito bem estudadas e corretamente incorporadas pelos CEOs, para que atinjam seu propósito.

Esse é um processo contínuo de aprendizado, cujo sucesso não está apenas atrelado à incorporação em si desta tecnologia. Ela precisa ser constantemente estudada e revisitada, compreendendo se há espaço para melhorias, se ela está calibrada conforme o objetivo posto, se faz sentido adotá-la em outras áreas e, acima de tudo, os prós e contras que sua implementação trará para a empresa e seus envolvidos.

Ter este monitoramento constante aliado ao preparo dos times para utilizarem esses recursos e ao desenvolvimento de uma governança de dados bem estruturada é o que contribuirá para que a IA se torne uma verdadeira aliada dos CEOs, trazendo insights valiosos que possam ser utilizados estrategicamente em prol do crescimento contínuo do negócio.

Jordano Rischter é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Sobre a Wide:

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Com mais de 30 anos somados de recrutamento especializado e mais de 20 mil entrevistas realizadas, o propósito da Wide, empresa de recrutamento e seleção de alta gerência, é construir legados, seja o das empresas contratantes, o dos candidatos e o seu próprio.

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