quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Pelo segundo mês seguido, o Índice de Confiança do Consumidor da Ipsos apresentou queda. Em setembro, o número foi de 57 pontos, 0,9 a menos em comparação com o mês de agosto.

“Após uma visível recuperação no decorrer do último ano, o Índice de Confiança do Consumidor, volta a cair pelo segundo mês consecutivo no Brasil. Ainda que a queda agora seja menor (0,9 pontos), pela primeira vez nos últimos 12 meses o indicador cai por dois meses seguidos – fechando o mês com 57 pontos. Apesar de ainda continuar acima da linha de neutralidade (50 pontos) o que indica um cenário otimista no consumo, as quedas recentes podem refletir a preocupação de como os consumidores enxergam no cenário atual, e sugerem que o período de lua de mel com o novo governo pode estar perto do fim”, destaca Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil.“As apreensões no âmbito econômico, com as estimativas do aumento dos preços de alimentos em até +8% em setembro, segundo previsão da Abras, ilustram bem este contexto. O encarecimento dos produtos acontecerá principalmente devido ao reajuste dos combustíveis, já que a Petrobras também anunciou um aumento do diesel e da gasolina para este mês".O indicador da Ipsos é realizado a partir de pesquisa mensal com 21 mil pessoas dos 29 países monitorados, a partir da plataforma on-line Global Advisor.  

“Globalmente, a confiança dos consumidores segue variando muito entre as regiões no mundo. Na Ásia, por exemplo, o indicador, em setembro, subiu significativamente na Tailândia (+6,1 pontos), Malásia (+3,9 pontos) e Índia (+2,3 pontos). Em contrapartida, os índices seguem em baixa na Europa Ocidental, com Alemanha (-3,8 pontos), Espanha (-2,1 pontos) e Itália (-2,0 pontos), apresentando quedas relevantes. Ambos os cenários seguem refletindo de maneira fidedigna a situação destas economias, já que a Europa continua vivendo turbulências econômicas por conta da alta inflação no continente (a União Europeia fechou o mês de agosto com +5,3% em agosto, cifra muito acima da média para o bloco). Já a Ásia tem mostrado uma significativa recuperação nos últimos meses. Com exceção da China, as Bolsas asiáticas fecharam agosto em alta, fortemente apoiadas pelo setor de tecnologia”, finaliza Calliari. Mais informações para imprensa: 

Giusti Comunicação

Guilherme Sanches -- (11) 98764-0759 -- guilherme.sanches@giusticom.com.br

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário