quarta-feira, 2 de agosto de 2023

AGOSTO INDÍGENA "YÃMÎ YAH-PÁ (Fim da Noite)", de Vladimir Seixas, estreia mundialmente sábado, 12, no Festival de Gramado

 

O curta YÃMÎ YAH-PÁ (Fim da Noite, na língua Tukano) é o primeiro trabalho de ficção do diretor Vladimir Seixas e estreia mundialmente na noite de abertura do Festival de Cinema de Gramado, às 20h de sábado (12). A produção é o primeiro curta de ficção da produtora Couro de Rato e integra a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Brasileiros. O curta acompanha uma mulher indígena (Rosa Peixoto) solitária e de luto, em um mundo pós-apocalíptico, enquanto busca pela antiga aldeia na floresta e compartilha memórias. 

Rosa Peixoto (Róri Pa'kó, nome indígena), única atriz do curta,  é natural de Iauaretê – Rio Uaupés – Amazonas, e pertence à etnia Tariano do Terceiro Clã Dyroa. A produção é toda falada em Tukano - língua com mais de sete mil falantes no Brasil e que acaba de se tornar oficial no estado do Amazonas com mais 15 outras línguas indígenas.  

"O encontro com Rosa foi fundamental para definir questões do roteiro e juntos entendermos que a história deveria ser narrada na língua Tukano, na qual ela é fluente. Juntamos os poucos recursos próprios da nossa produtora Couro de Rato, e saímos para filmar em locações que mostrassem o mundo literalmente devastado”, conta o diretor e roteirista do curta, Vladimir Seixas. 

Entre as locações escolhidas, estão o famoso Hotel Esqueleto, em São Conrado (RJ), os Lençóis Maranhenses (MA), uma igreja submersa em Petrolândia (PE), a Ponte Quebrada, localizada em Barra de São João (RJ), nos bairros fantasmas de Maceió (AL) atingidos pela mineração, entre outras, como mercados e escolas vazios.

Segundo Vladimir Seixas, o filme "YÃMÎ YAH-PÁ (Fim da Noite)" foi pensado durante um período sombrio, uma longa noite que atravessou a ascensão do fascismo no Brasil e a pandemia de Covid-19. A história foi tomando forma a partir de memórias de quatro viagens à Amazônia, para outros trabalhos, em que passou semanas convivendo com indígenas em uma aldeia Munduruku, no médio Tapajós.

"As lembranças dos povos da floresta me fizeram imaginar que, mesmo se o nosso mundo desmoronasse, a vida continuaria resistindo na floresta", relembra, e completa: "Com o roteiro finalizado, convidei amigos do audiovisual, que também foram impactados em várias dimensões pela pandemia, para criar a história e falar desse momento difícil. Sabia que poderia servir também como uma catarse para nós. Era como um grito que dizia ‘enfim, sobrevivemos e estamos filmando!’. E agora estamos em Gramado!".


ESTREIA: YÃMÎ YAH-PÁ (FIM DA NOITE),

DE VLADIMIR SEIXAS 

51° FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO

DATA: 12.08 (sábado)

HORÁRIO: 20h

LOCAL: Palácio do Festivais (Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 2697. Centro – Gramado/RS)

INGRESSOS:

https://festivaldegramado.net/50o-festival-de-cinema-de-gramado-tera-ingressos-gratuitos/ 

https://festivaldegramado.net/competidores/yami-yah-pa-fim-da-noite-rio-de-janeiro/

https://festivaldegramado.net/programacao/


SINOPSE

As memórias de uma mulher indígena em luto e sua busca pela antiga aldeia na floresta em um mundo pós-apocalíptico.

 

ROSA PEIXOTO

Nascida em Iauaretê – Rio Uaupés – Amazonas, Rosa Peixoto (Róri Pa'kó, nome indígena) é da etnia Tariano do Terceiro Clã Dyroa. Reside atualmente no estado de São Paulo. Vem de uma família de artistas. Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2009, atuando como atriz e no grupo de artes indígenas Dyroá Báya, até o atual momento. Tem vários trabalhos no cinema, onde participou de curtas, seriados e longas metragens. Atuou em A FEBRE (2019) dirigido por Maya da Rin, ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais. Trabalhou também na série CIDADE INVISÍVEL (Temporada 2019 e 2022) da Netflix. Recentemente atuou no filme de Marcelo Gomes, RELATOS DE UM CERTO ORIENTE, sem estreia prevista e no curta de Vladimir Seixas YÃMÎ YAH-PÁ – FIM DA NOITE, com estreia no Festival de Gramado 2023. No teatro, atuou na peça TODAS AS VOZES DO FOGO, escrita e dirigida por Vinicius Calderoni e ANTES DO TEMPO EXISTIR, peça de teatro dirigida por Ricardo Júnior.

VLADIMIR SEIXAS

Com experiência em documentários, Vladimir teve seus filmes exibidos e premiados em festivais no Brasil e no mundo, como a indicação ao Emmy Internacional com A PRIMEIRA PEDRA e o prêmio de Melhor Doc no Festival do Rio com ROLÊ – HISTÓRIAS DOS ROLEZINHOS. Atualmente, lançando seu primeiro curta de ficção YÃMÎ YAH-PÁ e escrevendo seu primeiro longa de ficção.

 

COURO DE RATO

Produtora carioca formada em 2015 por Vladimir Seixas e Luis Carlos de Alencar, dois realizadores com obras autorais exibidas e premiadas tanto no país quanto no exterior, que somam longas, minisséries para TV, webséries e diversos curtas. Desenvolve parceria com os canais Globoplay, CINEBRASILTV, Canal Futura, ESPN e Canal Saúde.

 

 

FICHA TÉCNICA

Distribuidora: Couro de Rato

Produção: Camilla Ribeiro e Luis Carlos de Alencar

Roteirista: Vladimir Seixas

Elenco: Rosa Peixoto

Direção de Fotografia: Bento Marzo

Direção de Arte: Germa Netto

Trilha Musical: Mano Teko e AquaHertz

Trilha Sonora Original: Mano Teko e AquaHertz

Montagem: Luciano Carneiro e Vladimir Seixas

Desenho de Som: Vitor Kruter


INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Anna Horta

annaf.horta@gmail.com 

11- 98732 0043

AGOSTO INDÍGENA

"YÃMÎ YAH-PÁ (Fim da Noite)", de Vladimir Seixas, estreia mundialmente sábado, 12, no Festival de Gramado

YÃMÎ YAH-PÁ integra a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Brasileiros do 

51º Festival de Cinema de Gramado e será exibido na noite de abertura,

sábado (12), às 20h 

Rosa Peixoto, protagonista do curta, interpreta uma mulher indígena, solitária e em luto, buscando sua antiga aldeia na floresta em um mundo pós-apocalíptico.

O curta é falado em Tukano, língua que acaba de se tornar oficial no estado do Amazonas com mais 15 outras línguas indígenas

Nenhum comentário:

Postar um comentário