domingo, 2 de julho de 2023

Político reagem à "ditadura togada"

 

JORNAL A REGIÃO

A manobra do TSE que repete à da ditadura da Venezuela, que tornou a principal líder da oposição inelegível por 15 anos, foi criticada duramente pela oposição. Cotada para ser a sucessora do próprio marido, a primeira-dama postou no Instagram “Nosso sonho segue mais vivo do que nunca. Estou às suas ordens, meu capitão”.

Um dos melhores ministros da história, hoje governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas escreveu no Twitter que "a liderança do presidente @jairbolsonaro como representante da direita brasileira é inquestionável e perdura. Dezenas de milhões de brasileiros contam com a sua voz. Seguimos juntos, presidente".

O deputado Marcel van Hattem disse que foi "mais uma decisão política tomada por quem deveria fazer Justiça, não política (muito menos perseguição política): depois de tornarem elegível um ladrão com vasta comprovação de crimes, tornam inelegível quem supostamente, segundo manchete da Folha, "mentiu e atacou o sistema..."

Já o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirma que é “a primeira vez na história da humanidade que um ex-presidente perde os direitos políticos por falar”. Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao Presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será registrada nas eleições de 2024 e 2026".

O líder do PL na Bahia, esx-ministro da Cidadania João Roma, postou que foi "mais uma manobra arbritrária do judiciário brasileiro que fragiliza a nossa democracia: tornar inelegível um homem público digno, que derramou o seu sangue e suor, dedicando-se a transformar a vida e a realidade do povo brasileiro..."

"Dos dois um, ou eles têm medo de Bolsonaro voltar ao poder ou não sabem conviver com o seu legado histórico em benefício do povo. Tô fechado com o capitão", concluiu. O editor do Jornal A Região, Marcel Leal, ironizou a manobra do TSE dizendo "Deus, não precisa perdoar. Eles sabem muito bem o que estão fazendo..."

O deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que “a corte eleitoral hoje escolhe seus inimigos e os pune de acordo com a sua vontade pessoal. Bolsonaro é um cabo eleitoral fortíssimo. Lula tem medo de Bolsonaro porque é admirado pelo povo brasileiro e consegue andar na rua de cabeça erguida”.

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), também ex-ministro de Bolsonaro, lembrou que “Bolsonaro transformou o Brasil e despertou o amor pela pátria em todo o país”.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse que “ninguém pode condenar um povo a não amar um líder. Podem ferir o presente. Podem nublar o hoje, mas ninguém pode impedir o futuro. Ninguém pode proibir o amanhã. A esperança está mais viva do que nunca”, avisou.

O deputado federal mais votado do país, Nikolas Ferreira (PL-MG), publicou um vídeo em seu perfil no Instagram com alguns diálogos do filme Tropa de Elite. “Vence o sistema”, resumiu.

O senador Flávio Bolsonaro postou "TSE deu a Bolsonaro hoje uma vitória moral! Ficou claro a todos os brasileiros que ele é uma pessoa do bem, que não merecia nem havia fundamento legal para ser INJUSTIÇADA. Julgamento parcial e por motivos pessoais. Seguiremos fortes para resgatar o Brasil das mãos sujas do PT".

O site Conexão Política resumiu assim: "Jair Bolsonaro é, de modo inédito, o primeiro ex-presidente da República a ser condenado e retirado da política não por envolvimento em casos de corrupção, mas por suas indagações em relação à lisura das urnas eletrônicas, que também chegou a fazer defesa de um sistema de voto auditável".

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