segunda-feira, 29 de maio de 2023

Dia Mundial da Esclerose Múltipla: tratamento garante qualidade de vida

 

Assessoria de Comunicação Clínica Censo

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Dia Mundial da Esclerose Múltipla: tratamento garante qualidade de vida

Cuidado multidisciplinar é essencial para lidar com os desafios da doença

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta cerca de 40 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. O organismo cria anticorpos contra o próprio sistema nervoso, desencadeando um processo inflamatório na cobertura protetora dos nervos, chamada de bainha de mielina.

 

Os sintomas podem surgir ao longo do tempo. Em um primeiro momento, os sinais mais evidentes são a perda de visão, geralmente de um dos olhos, sensação de choque elétrico e formigamento nas extremidades do corpo, cansaço extremo e dificuldade cognitiva.

 

Na data em que é lembrado o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, em 30 de maio, João Carlos Moraes, médico neurologista da Clínica Censo, em Parauapebas (PA), explica a importância do diagnóstico e tratamento. 

 

“Inicialmente, o organismo é capaz de interromper o dano causado à bainha de mielina, reduzindo a inflamação e distanciando a frequência dos sintomas. Mas é preciso estar atento, pois se não diagnosticada e tratada, a doença pode deixar sequelas permanentes”, alerta o profissional. 

 

Tratamento medicamentoso

 

Um dos principais benefícios do tratamento é a redução das recaídas. As recaídas são episódios de piora dos sintomas ou surgimento de novos. Elas podem variar em intensidade e duração, impactando na saúde e qualidade de vida dos pacientes. O tratamento ajuda a diminuir a frequência e a gravidade das recaídas, permitindo maior qualidade de vida.

 

Embora ainda não haja cura para a Esclerose Múltipla, o tratamento adequado desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde do paciente. “Quando confirmado o diagnóstico, o tratamento tem o objetivo de abreviar a fase aguda da doença e aumentar o intervalo entre os surtos”, explica o neurologista.

 

Recomendações

 

• Mantenha a prática de exercícios físicos. Eles ajudam a fortalecer os ossos, melhoram o humor, ajudam no controle do peso e contra sintomas da doença, como a fadiga;

• A fisioterapia é uma grande aliada. Ela ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;

• Repouse. Em crises agudas da doença, recomenda-se que o paciente permaneça em repouso.

 

“Os cuidados multidisciplinares, como a fisioterapia e suporte psicológico são abordagens complementares essenciais para ajudar os pacientes a lidar com os desafios físicos e emocionais associados à doença, promovendo sua independência e bem-estar geral”, completa o médico.

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