São Paulo, março de 2023 – De
acordo com o Fórum Econômico Mundial, ao menos 97 milhões de vagas de
empregos surgirão até 2025. Baseada em tal cenário, a Endeavor, rede
global formada pelas empreendedoras e empreendedores à frente das
empresas que mais crescem no mundo, desenvolveu o material “Futuros
Possíveis: profissionais de tecnologia em empresas e organizações”,
estudo que mapeou mais de 171 iniciativas privadas, do terceiro setor e
público-privadas, e que tem como objetivo compreender a formação em
tecnologia para o futuro do trabalho, sob a perspectiva de
responsabilidade social e inclusão de diversidade.
Patrocinado
pelo iFood, o estudo aponta que empresas e corporações correspondem a
42,2% de toda a iniciativa de formação de novos profissionais na área de
tecnologia no Brasil, seguidos por edtechs, que resultam em 24,6% desse
cenário. Já as organizações do terceiro setor, representam 18,1%. Além
disso, os stakeholders têm cada vez mais atuado por meio de parcerias,
compartilhando conhecimento e recursos.
“Temos
de compreender e dar à luz as dinâmicas do ecossistema de inovação do
Brasil e como são - e estão sendo - formados os profissionais de
tecnologia do país. É muito importante nos atentarmos tanto ao papel do
setor privado quanto do terceiro setor para que a formação dessas
pessoas seja entendida também como responsabilidade social”, diz
Andressa Schneider, Head de Insights na Endeavor.
Ao
trazer problema e solução, a Endeavor reforça a responsabilidade social
como um caminho de giveback ao ecossistema, além de contribuir para a
qualificação de profissionais em uma área com nítida tendência de
empregabilidade. No Brasil, segundo dados da Brasscom, estima-se que
surjam, pelo menos, 159 mil empregos na área até 2025.
O
estudo aponta que cursos técnicos são a forma mais eficaz de melhorar a
demanda do setor, sendo 80% do total de iniciativas. No entanto, essa
busca, normalmente, é feita de forma solitária, sendo necessária uma
complementação de ações e atividades que formem profissionais em
diversas esferas, tanto técnicas quanto socioemocionais. Com isso,
evita-se a baixa adesão e até evasão - traços frequentes no setor de
tecnologia. “O principal desafio está na formação de qualidade, para que
as vagas sejam preenchidas por pessoas ainda mais preparadas para os
desafios do mercado e que consigam ajudar a impulsionar esse setor”,
complementa Andressa, da Endeavor.
Devido
ao desbalanceamento de aumento de vagas disponíveis e poucos
profissionais qualificados para exercer a função, é fundamental que o
Brasil se atente, sim, à qualidade de formação, considerando a
preparação para o mercado de trabalho. Sendo assim, Endeavor trouxe para
o estudo recomendações tanto para o setor privado quanto para o
terceiro setor e setor público. Na área privada, o estudo lista
parcerias para que se aumente a oferta de cursos preparatórios em
tecnologia, além da presença em escolas públicas e privadas, com
palestras e materiais para que se desmistifique a profissão e aumente a
adesão. Já para o terceiro setor, estão listadas ações em conjunto entre
setor público e privado, a fim de aumentar a adesão de novos alunos,
incluindo de grupos minorizados, além de seguir o rigor de
qualificação.
“No
iFood, investimos constantemente em educação, pois acreditamos que essa
é uma das principais alavancas para a transformação social. Entre
nossos compromissos públicos, está o de capacitar mais de 5 milhões de
pessoas para o futuro do trabalho até 2025, e o de formar e empregar 25
mil pessoas em tecnologia. O estudo conduzido pela Endeavor nos dá um
panorama de como podemos ampliar nossas iniciativas para contribuir com a
empregabilidade de grupos sub-representados no ecossistema da
tecnologia”, afirma Luanna Luna, head de educação no iFood.
Leia o estudo completo em: http://endeavor.org.br/tecnologia/profissionais-de-tecnologia/
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