domingo, 1 de janeiro de 2023

Por que o ano de Alexandre de Moraes está demorando tanto para terminar?

 



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Moraes se tornou o maior adversário dos bolsonaristas

Matheus Leitão
Veja

O ano de 2022 está longe de terminar, pelo menos para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque ele mantém a luta incansável pela busca da garantia de que a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, aconteça sem ataques por parte de extremistas seguidores de Bolsonaro.

Duas semanas após os atos de vandalismo que assustaram os brasilienses, finalmente a Polícia Federal efetuou prisões de extremistas de direita envolvidos nos atos. Por ordem de Moraes, os policiais deflagraram uma operação para ir atrás dos criminosos bolsonaristas.

PASTOR PRESO – Como a coluna mostrou, tentaram radicalizar exatamente como aconteceu no dia 6 de janeiro no Capitólio, nos Estados Unidos. E um dos presos na operação é o pastor Átila Mello.

Após a prisão, a mulher do pastor foi às redes sociais cobrar um posicionamento de Bolsonaro. “Cadê você, Bolsonaro? Se posiciona Bolsonaro. O seu povo está perecendo. O seu povo está sendo perseguido”, diz a mulher.

Mais uma vez, o presidente permaneceu em um silêncio covarde e prejudicial ao país quando deveria condenar os ataques, o que só viria a fazer no dia em que viajou para os Estados Unidos.

CONTRA OS RADICAIS – Moraes está lutando até o final do ano para evitar que os radicais estejam nas ruas no dia da posse de Lula. Se estiverem na Esplanada, esses criminosos podem tentar criar uma situação que teria repercussão internacional muito negativa para o Brasil.

O trabalho de Alexandre de Moraes tem sido essencial para garantir que a democracia prevaleça e, agora, para que a imagem do Brasil continue sendo a de um país pacífico que respeita suas leis e instituições. Atos de terrorismo no dia da posse de um Presidente da República seriam um escândalo de proporções inimagináveis para toda a nação.

Com Moraes atuando, os eleitores de Lula poderão sair às ruas neste domingo, 1º, com a certeza de que podem (finalmente) comemorar.

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