sábado, 31 de dezembro de 2022

Renault Alaskan pode chegar ao Brasil, segundo imprensa argentina, em 2023

 


Marcelo Jabulas
@mjabulas
28/12/2022 às 10:22.
HOJE EM DIA
O ano de 2023 é apontado como o ano das picapes, e até mesmo a eterna promessa da Renault, a Alaskan, pode dar suas caras por aqui (Divulgação)

O ano de 2023 é apontado como o ano das picapes, e até mesmo a eterna promessa da Renault, a Alaskan, pode dar suas caras por aqui (Divulgação)

O mercado de picapes promete pegar fogo em 2023, mas não para a Renault. Enquanto Fiat tomou a Landtrek da Peugeot, GM prepara o início das vendas da Montana e Ford anunciou a chegada da F-150, a marca francesa vive num dilema que já dura quase cinco anos: trazer ou não a Alaskan.

A Renault Alaskan é feita na Argentina, na mesma linha de montagem de onde também sai a Nissan Frontier. Aliás, as duas picapes são quase siamesas, o que muda é o acabamento frontal, grade, emblema, faróis e para-choque. O resto é o mesmo carro.

Ela utiliza o mesmo motor 2.3 turbodiesel de 160 cv e 41 kgfm de torque da japonesa. Assim como a opção de caixa automática e a suspensão traseira independente, que reza-se que foi uma determinação da Mercedes. A Nissan não gosta que toquem nesse tema, mas deveria explorar isso de forma

Ela utiliza o mesmo motor 2.3 turbodiesel de 160 cv e 41 kgfm de torque da japonesa. Assim como a opção de caixa automática e a suspensão traseira independente, que reza-se que foi uma determinação da Mercedes. A Nissan não gosta que toquem nesse tema, mas deveria explorar isso de forma publicitária

Mas a Renault resiste em trazer a picape para o Brasil. Alguns veículos especializados cravam que ela pode chegar em 2023, inclusive a imprensa argentina, que já noticiou a chegada de uma possível versão Outsider. Mas por aqui, a francesa não toca no assunto.

E há uma razão para a Renault não querer importar a picape. A marca não tem nenhuma expressividade no mercado da caçamba. Ela não conseguiu emplacar a Oroch, que foi pioneira no segmento intermediário, e que briga apenas com a Toro. 

Certamente teria muita dificuldade em projetar a Alaskan na seara das médias em que a própria Frontier tem dificuldade em ganhar terreno. É um terreno dominado pela Toyota e General Motors.

E olhando pelo prisma da francesa, a pergunta que se faz é: por que o consumidor iria deixar de comprar uma Frontier para levar uma Alaskan, que é o mesmo carro?

Trazer a picape demandaria investimento em capacitação de rede num segmento que ela não atua. Também demanda gastos com distribuição, peças e tudo mais que envolve a cadeia do setor. Ou seja, a Renault teria que apostar alto, sem garantia de sucesso.

Mas com o aquecimento do mercado e picapes, pode ser uma forma de ela fazer enfim sua estreia. Afinal, a Fiat terá uma média da Peugeot, por que não a Renault entrar na dança?

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