Uma
coisa é certa: as pessoas encontram diversos motivos para postergar
algumas atividades, seja por visualizar outras demandas, não conseguir
ter minutos suficientes ou encontrar prioridades mais importantes.
Entretanto, é preciso ter coragem e, principalmente, foco para finalizar
as tarefas. Nesse sentido, o Nube - Núcleo Brasileiro de Estágios realizou um levantamento em seu site, entre 21 de novembro e 2 de dezembro, contando com a participação de 20.782 jovens, de 15 a 29 anos, perguntando: “você tem o hábito de procrastinar?”.
Quais os motivos para uma pessoa procrastinar? O que leva a essa situação?
Para
41,50%, ou 8.625 dos respondentes, no fim conseguem cumprir todas as
atribuições, mas até chegar nesse ponto, tem um pouco de adiamento.
Segundo Yolanda Brandão, gerente de treinamentos do Nube, existem
diversos motivos para levar alguém a essa situação. “As
causas da procrastinação são multifatoriais. Muitas vezes, se dá pela
má gestão do tempo, por desorganização e, em casos mais críticos, é um
sintoma de ansiedade”, afirma.
Nesse
sentido, é essencial prestar atenção, pois há indícios dessa
circunstância agravar o quadro. “Se o prazo para a execução está
chegando ao fim, gera ainda mais estresse”, ressalta a especialista.
Esse pode ser o caso de 3,07%, ou 639 entrevistados, os quais
ressaltaram deixar tudo para o último instante.
Contudo,
às vezes, essa prática acaba sendo benéfica para algumas pessoas.
“Muita gente prefere ou observa mais eficácia para realizar seus
trabalhos estando sob pressão. Além disso, também podem se sentir
recompensadas ao finalizar uma atribuição, com resultados positivos, mas
concluída em prazo curto”, pontua Yolanda.
Já
para 6,01%, ou seja, 1.250 das respostas, a procrastinação é frequente e
danosa, pois se distraem com facilidade e por diversas vezes não
conseguem alcançar os próprios objetivos. Nesse cenário, é preciso tomar
medidas. “Técnicas de gestão de tempo contribuem para evitar esse
aspecto”, indica a gerente de treinamentos.
Como evitar a procrastinação? Conheça dicas!
Um
resultado expressivo do estudo, 49,41% ou 10.268 dos participantes
destacam não protelar demandas e ressaltam um planejamento constante
para entregar tudo antecipadamente. Conforme Yolanda, existem vários
conselhos para quem também quer ser assim e fazer as devolutivas com
mais assertividade. “As dicas básicas são: registrar todas as atividades
e seus prazos de entrega. Tarefas rápidas e simples conseguem ser
elaboradas imediatamente, aquelas com exigência de mais esforço
conseguem ser desmembradas em pequenos itens para serem realizadas aos
poucos”, explica.
Sendo
assim, é possível listar alguns métodos para facilitar essa meta. "É
essencial classificar as obrigações entre importantes e urgentes. Também
aquelas sem necessidade de atenção, podendo ser eliminadas, e àquelas
para serem delegadas ou mesmo automatizadas”, aconselha. Inclusive,
existe uma metodologia intitulada “Lei da Eficiência Forçada”, a qual
ressalta: “nunca há tempo suficiente para fazer tudo, mas sempre há
tempo suficiente para fazer a coisa mais importante”.
Ainda,
as ações a serem finalizadas com urgência também são capazes serem
separadas daquelas nas quais temos tempo para produzir, mas precisamos
de atenção, pois são classificadas como imprescindíveis. “Assim,
torna-se mais fácil estabelecer prioridades para traçar um plano de
execução na tentativa de contornar o comportamento de evitação”,
ressalta Yolanda.
Isso
porque existem inúmeros proveitos para quem não proleta seus processos.
“É possível destacar mais horas livres, entregas de deveres acadêmicos e
profissionais com uma maior qualidade”, comenta a gerente. Também
incide em questões mais internas, diminuindo o estresse e a ansiedade de
não conseguir resolver alguma pendência com efetividade.
Fonte: Yolanda Brandão, gerente de treinamentos do Nube.
Serviço: A maioria dos jovens diz não procrastinar.
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