quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Entenda como foi a primeira grande extinção da Terra

 


Cinco eventos de extinção em massa moldaram a história da Terra, e o sexto está em curso enquanto estamos vivendo nossas vidas normalmente. Contudo, antes de falar da extinção da Terra, é necessário entender a sua origem.

Origem da Terra

A Terra surgiu há cerca de 4,5 bilhões de anos, juntamente com o Sistema Solar, que foi originado a partir da nuvem primordial. Inicialmente, nosso planeta não era nem um pouco parecido como conhecemos hoje.

Ou seja, onde era possível estudar um projeto de estação de tratamento de esgoto, antes mal havia lugar ou recursos para realizar esse tipo de ação, considerando que, na época, tudo era limitado, embora não existisse o homem como existe hoje.

No centro do nosso sistema, a concentração de matéria deu origem ao Sol, e ao seu redor, as partículas de poeira estelar foram se agrupando para criar os planetas como os conhecemos hoje.

Dessa forma, nasciam os planetas terrestres, como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte, o cinturão de asteroides e os planetas gasosos, incluindo Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Além desses astros, quando o Sistema Solar se formou, existiam mais planetas e suas órbitas de raspão com um planeta menor, que se destruiu, tirando parte da crosta e do manto da Terra e os fragmentos resultados dessa colisão deram origem à Lua.

As primeiras rochas que se tem conhecimento são datadas desse período, portanto trata-se de um registro geológico da geração das primeiras crostas.

Nessa época, podemos dizer que até mesmo um laudo de ruído iria sofrer para fazer uma avaliação do local, considerando que boa parte dos pontos da Terra, inicialmente, sofriam com várias variações climáticas.

Para se ter uma ideia, a rocha mais antiga que temos conhecimento é a Gnaisse Acasta, que tem 4,8 bilhões de anos. Por outro lado, o registro orgânico mais antigo, no caso bactérias, está em torno de 4,3 bilhões de anos.

Como já dissemos, a Terra era totalmente diferente do que vemos hoje. Não existia oxigênio, os oceanos não eram da mesma forma e composição que conhecemos hoje, já que havia ferro dissolvido na água.

Felizmente a Terra passou por um processo de evolução grande, dando espaço para que o homem pudesse ter a liberdade de fazer suas invenções. Hoje, temos um sistema para basicamente tudo, até mesmo um sistema emissor de cupom fiscal.

Na realidade, estamos vivendo uma época onde a tecnologia dominou muitos setores, o que fez com que as nossas vidas ficassem mais automatizadas.

Isso não é uma coisa ruim, afinal, a grande maioria das pessoas estão sempre presas às suas rotinas, e a automatização é um aspecto muito bem-vindo pelo fato de promover mais tempo livre entre as pessoas.

Voltando para o assunto, a Terra era um planeta nu, sem vegetação, com chuvas ácidas. Fora isso, o Sol era aparentemente mais frio do que é hoje, e a radiação era muito maior por não ter camada de ozônio.

Ou seja, trata-se de uma época que, se existisse o homem como conhecemos hoje, ele mal poderia colocar uma bomba submersa para esgoto, afinal, ele iria sofrer com todas as variações climáticas existentes naquela época.

As primeiras formas de vida foram as bactérias anaeróbicas, que resistem em ambientes nocivos. A partir daí começam a surgir os oceanos e a vida.

O surgimento dos minérios

Com o tempo, algumas bactérias começaram a se modificar e liberar oxigênio, e em um primeiro momento isso alterou a natureza dos oceanos.

Dessa forma, o oxigênio livre na água começou a acumular em grandes quantidades, reagindo com o ferro e com outros elementos da água, gerando óxido de ferro, ou o minério de ferro.

Com isso, a entrada de oxigênio na atmosfera alterou o jeito como os processos geológicos atuavam. Dessa forma, as rochas também passaram a sofrer com o intemperismo químico, conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à erosão.

Cerca de 600 milhões de anos atrás, o planeta passou a ser povoado por seres primitivos, que também atuaram como agentes erosivos, conhecidos como a fauna de Ediacara. Esses deram origem aos vertebrados e invertebrados.

Com o passar dos anos, surgiu o homem que conhecemos hoje. Felizmente evoluímos juntos com a Terra, criando o conhecimento suficiente para criar estruturas como um elevador de canecas e outros mecanismos que possuem um certo nível de complexidade.

As grandes extinções

Dito isso, conheça agora todos os eventos de extinção que aconteceram na Terra, incluindo o maior deles. Confira:

1. Extinção do Ordoviciano-Siluriano

Trata-se de um evento que ocorreu há 440 milhões de anos e extinguiu organismos marinhos. Cerca de 85% das espécies que existiam na época foram dizimadas.

Isso aconteceu por causa de uma mudança climática grave que alterou a temperatura do oceano, o que provocou a morte da maior parte da vida naquele local.

Devido ao grande nível de dizimação das espécies marinhas, nem mesmo uma empresa de digitalização de documentos ou qualquer outro tipo de instituição conseguiria dizer um número próximo aos seres que foram mortos.

Houve também um período de frio intenso conhecido como glaciação do supercontinente Gondwana, que diminuiu drasticamente o nível de água dos oceanos, causando perda de habitat para muitas espécies e destruindo a cadeia alimentar de outras.

Algumas teorias alternativas sugerem que o metal tóxico pode ter se dissolvido nas águas do oceano durante um período de esgotamento do oxigênio, o que acabou exterminando a vida marinha na época.

2. Extinção do Devoniano

Esse evento ocorreu há 365 milhões de anos e foi responsável pela extinção de 75% das espécies existentes na Terra.

O período Devoniano viu a ascensão e a queda de muitos animais marinhos, mas também foi quando a vida começou a se desenvolver fora da água.

Plantas, árvores e flores, provavelmente, causaram uma segunda extinção em massa, conforme desenvolveram raízes, transformando pedras e entulho em solo.

O solo rico em nutrientes deságua nos oceanos, fazendo algas nascerem em enorme escala. Isso causou “zonas mortas” gigantes em diversos pontos da Terra.

A teoria não é de aceitação geral, e alguns estudiosos acreditam que erupções vulcânicas foram responsáveis pela diminuição dos níveis de oxigênio no oceano.

3. Extinção do Permiano-Triássico 

A extinção do Permiano-Triássico, por sua vez, foi o maior evento de extinção em massa da história da Terra.

Ocorreu há cerca de 250 milhões de anos e dizimou 96% da vida marinha e 70% da terrestre. Conhecido também como a “grande morte”, foi um período de vulcanismo extremo no planeta na região que hoje conhecemos como Sibéria.

Os vulcões liberam grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, causando efeito estufa, mudando padrões climáticos. O nível do mar aumentou e a chuva ácida caiu sobre a Terra.

4. Extinção do Triássico-Jurássico

Esse evento ocorreu há cerca de 200 milhões de anos e dizimou 80% das espéciesm as até hoje não está claro por qual razão a quarta extinção ocorreu.

Os cientistas acreditam que uma atividade vulcânica massiva aconteceu onde hoje está o oceano Atlântico, causando o mesmo problema do período Permiano: dióxido de carbono originando muitas mudanças climáticas.

Assim como nos outros eventos, há também teorias alternativas que sugerem que níveis crescentes de dióxido de carbono liberam metano preso no permafrost, solo congelado encontrado na região do Ártico, o que teria causado a extinção de diversos animais.

5. Extinção do Cretáceo-Paleogeno

Por fim, o último evento ocorreu apenas há 66 milhões de anos e dizimou 75% das espécies existentes naquela época.

Todos os dinossauros não aviários foram mortos. Diferente dos eventos anteriores, essa extinção foi causada por um agente externo: um asteroide com mais de 12 quilômetros de largura mergulhou na Terra a 72 mil quilômetros por hora.

Ele fez uma cratera de 180 quilômetros de largura e 19 quilômetros de profundidade. O lugar onde aconteceu o episódio hoje é a Península do Iucatã, localizado no México.

A batida queimou a terra ao redor num raio de 1,45 mil quilômetros e fez a temperatura global despencar. Espécies que podiam voar, cavar ou mergulhar fundo nos oceanos sobrevivem. Hoje, temos passáros para contar a história.

De acordo com alguns estudiosos sobre o tema, acredita-se que aproximadamente 10 mil espécies descendem de sobreviventes do impacto causado pelo asteroide.

Atualmente, o monitoramento de espécies é a melhor forma para entender o que está se passando no planeta, segundo o artigo publicado pela Live Science.

Em outras palavras, da mesma maneira que uma consultoria iso 9004 é importante para que as empresas consigam satisfazer seus clientes, o monitoramento possui um papel importante para entender o futuro da Terra.

A clonagem de animais, inclusive, é uma opção. Avanços legais, científicos e tecnológicos são a esperança atual para conservar a vida selvagem e aumentar o nosso tempo no planeta, prorrogando a sexta extinção em massa.

Devemos entender que a Terra é o nosso lar, e da mesma forma que há o monitoramento de espécies, também devemos atuar como uma grande empresa de saúde ocupacional, mas voltada apenas para o bem-estar do nosso planeta. Afinal, a terra proporciona:

  • Recursos naturais;

  • Nos mantém vivos;

  • Fontes de energia;

  • Alimentos.

São vários motivos que são suficientes para que possamos adotar práticas sustentáveis, em prol da saúde da Terra.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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