sábado, 1 de outubro de 2022

Vendido aqui como hatch, DS3 se transforma em SUV elétrico

 

Vendido aqui como hatch, DS3 se transforma em SUV elétrico

Marcelo Jabulas
@mjabulas
Publicado em 28/09/2022 às 09:00.
Seguindo a tendência do mercado, DS3 deixa de ser um hatch esportivo e se transforma num SUV de luxo, com direito a versão elétrica com autonomia para 402 km

Seguindo a tendência do mercado, DS3 deixa de ser um hatch esportivo e se transforma num SUV de luxo, com direito a versão elétrica com autonomia para 402 km

Na segunda metade da década de 2000, a Citroën resolveu resgatar o DS. Tratava-se de um modelo lançado em 1955 e que ainda hoje é referência em sofisticação e tecnologia. Mas não trouxe o modelo de volta. 

Ela transformou o DS numa divisão de luxo. E um dos primeiros projetos foi o DS3. Era um hatch sofisticado, uma versão de grife do C3 que foi equipada com motorzinho 1.6 turbo de 165 cv. O mesmo THP que hoje equipa C4 Cactus e Peugeot 2008.

A antiga PSA resolveu desvincular a DS da Citroën, que se tornou uma marca própria. No ano passado o DS3 se rendeu à febre dos SUVs e chegou ao mercado chinês com quatro portas e visual anabolizado. Agora, o modelo estreia na Europa, partindo de 30 mil euros.

O tempo de recarga impressiona. De acordo com a fabricante, é possível conseguir toda carga em apenas 5 horas, num carregador de 11 kW. Se conectado a um eletroposto de 100 kW, é possível “abastecer” até 80% em 25 minutos

O jipinho é equipado com motor Puretech 1.2 turbo de 110 cv em sua versão de entrada. Potência modesta diante do que o hatch entregava. Mas o SUV tem mais a oferecer. O modelo também é oferecido em versão elétrica E-Tense. 

Essa versão conta com motor de 156 cv e 26 kgfm de torque. Apesar de não oferecer muita potência e torque, quando se compara com outros elétricos, como o Chevrolet Bolt EV, com seus 202 cv e 36,7 kgfm de torque, o motor garante boa desenvoltura ao DS3.

E se não despeja muita força nas rodas, ele também não consome muita energia. O DS3 E-Tens é equipado com baterias de 54 kWh que garantem, segundo a marca, 402 km de autonomia. 

O tempo de recarga impressiona. De acordo com a fabricante, é possível garantir toda a carga em apenas 5 horas, num carregador de 11 kW. Se conectado a um eletroposto de 100 kW, é possível “abastecer” até 80% em 25 minutos. Para o mercado europeu ainda há uma versão turbodiesel BlueHDI de 130 cv. 

Visual

O DS3 tem muito em comum com seu antecessor. A parte frontal tem estilo musculoso, com destaque para assinatura em LED vertical. Na lateral, destaque para o “dente” na coluna B. Um elemento estético herdado do hatch. Já na traseira, as lanternas afiladas e elevadas, deram ao SUV um visual mais sofisticado.

Interior do DS3

O DS3 é um carro sofisticado e tem interior moderno, com elementos poligonais compondo o visual. Destaque para o quadro de instrumentos digital, auxiliado pelo Head-Up Display, que projeta dados da viagem na linha do para-brisas. Ele ainda conta com quadro multimídia flutuante, conexão com smartphones, serviços de acesso remoto e claro, assistentes de condução.

No Velho Mundo, seus preços variam de 30 mil euros (153 mil) na versão de entrada e sobem para até 41 mil euros (R$ 206 mil).


Marcelo Jabulas
@mjabulas
HOJE EM DIA
Seguindo a tendência do mercado, DS3 deixa de ser um hatch esportivo e se transforma num SUV de luxo, com direito a versão elétrica com autonomia para 402 km

Seguindo a tendência do mercado, DS3 deixa de ser um hatch esportivo e se transforma num SUV de luxo, com direito a versão elétrica com autonomia para 402 km

Na segunda metade da década de 2000, a Citroën resolveu resgatar o DS. Tratava-se de um modelo lançado em 1955 e que ainda hoje é referência em sofisticação e tecnologia. Mas não trouxe o modelo de volta. 

Ela transformou o DS numa divisão de luxo. E um dos primeiros projetos foi o DS3. Era um hatch sofisticado, uma versão de grife do C3 que foi equipada com motorzinho 1.6 turbo de 165 cv. O mesmo THP que hoje equipa C4 Cactus e Peugeot 2008.

A antiga PSA resolveu desvincular a DS da Citroën, que se tornou uma marca própria. No ano passado o DS3 se rendeu à febre dos SUVs e chegou ao mercado chinês com quatro portas e visual anabolizado. Agora, o modelo estreia na Europa, partindo de 30 mil euros.

O tempo de recarga impressiona. De acordo com a fabricante, é possível conseguir toda carga em apenas 5 horas, num carregador de 11 kW. Se conectado a um eletroposto de 100 kW, é possível “abastecer” até 80% em 25 minutos

O jipinho é equipado com motor Puretech 1.2 turbo de 110 cv em sua versão de entrada. Potência modesta diante do que o hatch entregava. Mas o SUV tem mais a oferecer. O modelo também é oferecido em versão elétrica E-Tense. 


Essa versão conta com motor de 156 cv e 26 kgfm de torque. Apesar de não oferecer muita potência e torque, quando se compara com outros elétricos, como o Chevrolet Bolt EV, com seus 202 cv e 36,7 kgfm de torque, o motor garante boa desenvoltura ao DS3.

E se não despeja muita força nas rodas, ele também não consome muita energia. O DS3 E-Tens é equipado com baterias de 54 kWh que garantem, segundo a marca, 402 km de autonomia. 

O tempo de recarga impressiona. De acordo com a fabricante, é possível garantir toda a carga em apenas 5 horas, num carregador de 11 kW. Se conectado a um eletroposto de 100 kW, é possível “abastecer” até 80% em 25 minutos. Para o mercado europeu ainda há uma versão turbodiesel BlueHDI de 130 cv. 

Visual

O DS3 tem muito em comum com seu antecessor. A parte frontal tem estilo musculoso, com destaque para assinatura em LED vertical. Na lateral, destaque para o “dente” na coluna B. Um elemento estético herdado do hatch. Já na traseira, as lanternas afiladas e elevadas, deram ao SUV um visual mais sofisticado.

Interior do DS3

O DS3 é um carro sofisticado e tem interior moderno, com elementos poligonais compondo o visual. Destaque para o quadro de instrumentos digital, auxiliado pelo Head-Up Display, que projeta dados da viagem na linha do para-brisas. Ele ainda conta com quadro multimídia flutuante, conexão com smartphones, serviços de acesso remoto e claro, assistentes de condução.

No Velho Mundo, seus preços variam de 30 mil euros (153 mil) na versão de entrada e sobem para até 41 mil euros (R$ 206 mil).

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