terça-feira, 25 de outubro de 2022

PESQUISA: Estudo revela as tendências da inadimplência escolar na da rede privada brasileira

 

PESQUISA: Estudo revela as tendências da inadimplência escolar na da rede privada brasileira

Levantamento, realizado em setembro pela consultoria educacional Rabbit com aproximadamente 300 escolas, mostra que a inadimplência para o segundo semestre desse ano vai se manter em um patamar estável ou até diminuir

O Grupo Rabbit, consultoria em gestão educacional, lança a 8ª edição da pesquisa Megatendências da Inadimplência Escolar. O levantamento, realizado em setembro de 2022, contou com 283 escolas brasileiras e teve como objetivo mensurar essa questão que afeta diretamente os bolsos dos mantenedores dentro do contexto atual, considerando aspectos como as consequências geradas pela crise sanitária - como a evasão escolar, a migração de estudantes de escolas privadas para públicas, entre outros -, além de compreender quais segmentos foram mais afetados pelo atraso e não pagamento das mensalidades.

A amostragem considerou 48,3% de instituições de ensino com Educação Infantil e Ensino Fundamental; 32,8% delas com todos os segmentos, da Educação Infantil ao Ensino Médio; 13,8% com Educação Infantil e 5,2% com outras possibilidades. Foram levadas em conta escolas de pequeno, médio e grande porte.

Cancelamentos à vista

Quando os mantenedores e diretores foram questionados sobre o registro de casos de cancelamento de matrículas desse ano, 59,6% dos respondentes afirmaram ter tido ocorrências dessa natureza em junho e 67,5% disseram sim para esse mesmo tipo de baixa em julho, o que representou um avanço de praticamente 8% de um mês para o outro.

Em junho, as escolas que mais sofreram com essas “quebras” foram aquelas com Educação Infantil e Ensino Fundamental. Já no mês de julho, houve um empate entre as com EI e EF, a partir de 65,2% de inadimplência, e as que possuem todos os níveis de ensino (66,7%).

“Os motivos para as rescisões, para as perdas e para os cancelamentos das matrículas são variados, mas para a grande para a maioria dos entrevistados, o fator mudança foi preponderante, atingindo 40,9% das escolas com Educação Infantil; 58,5% das que possuem EI e EF e 56,3% das que têm todos os níveis de ensino. Logo em seguida, está a questão financeira. Aspectos como insatisfação com serviços e contexto pandêmico foram mencionados em menor proporção”, afirma Christian Coelho, CEO da consultoria e coordenador da pesquisa.

Atraso de mensalidades

O levantamento ‘Megatendências da Inadimplência Escolar’ também analisou o percentual de mensalidades em atraso, considerando 30 dias após o vencimento. Em junho, a média de atraso para as escolas de Educação Infantil foi de 3,5%, nas de Educação Infantil e Ensino Fundamental foi de 10%; e naquelas com todos os segmentos de Ensino foi de 9,4%. Em julho, as instituições com EI tiveram atraso de 3,1%, as de EI+F de 11% e as com todos os níveis de Ensino com 11,1%.

Inadimplência em debate

Fazendo recorte para a inadimplência em junho, as escolas com EI registraram índice de 2,8%; as de EI+F registraram um índice de 9,2% e as com todos os níveis de Ensino ficaram em 9%. No mês de julho, os índices respectivos foram: 3%, 9,7% e 9,6%.

Os entrevistados foram questionados sobre a comparação da inadimplência entre junho desse ano e do ano passado e a conclusão foi a seguinte: para as escolas de educação infantil e as instituições que possuem todos os níveis de ensino, esse indicador está menor (50% e 50,7% respectivamente). Para as escolas com Educação Infantil e Ensino Fundamental, esse mesmo tópico está igual com índice de 42,9% (gráfico abaixo).

A expectativa predominante de inadimplência para o segundo semestre desse ano é de que os patamares sejam iguais ou menores. E a marca maior de otimismo está nas instituições com todos os níveis de ensino (gráfico abaixo).

“Também foi feita outra pergunta interessante sobre qual seria a influência do lançamento das campanhas de rematrícula na inadimplência e todas concordaram que essas são extremamente eficazes para reduzir a baixa nos caixas escolares. Mais do que 80% dos entrevistados acreditam nessa ação positiva de um fator sobre o outro, de acordo com nossos dados apurados”, acrescenta Christian Coelho.

A respeito do reajuste de mensalidades para 2023, a maioria já os definiu, destaque para as que têm Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. A maioria das escolas pretende oferecer desconto na primeira parcela da anuidade, com índices superiores a 80% (gráfico abaixo).

Sobre o Grupo Rabbit: é a maior consultoria em gestão educacional da América Latina, que auxilia instituições de ensino em todo o Brasil. Ao todo, mais de 1,5 mil escolas são associadas ao grupo, e dispõem de apoio a processos de recursos humanos, pesquisa, comercial, marketing, jurídico, financeiro, atendimento e propaganda, entre as principais soluções. A Rabbit tem como CEO Christian Coelho, especialista em andragogia e membro do União Pelas Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte.

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