sábado, 29 de outubro de 2022

Fastback é o primeiro modelo a utilizar os dois novos motores turbo

 


Enquanto Pulse utiliza a unidade 1.0 turbo de 130 cv e a Toro tem como opção o motor 1.3 de 185 cv, o SUV utiliza os dois

Redação
Publicado em 27/10/2022 às 06:04.
HOJE EM DIA


Lembra daquele comercial que dizia “potência não é nada sem controle”? Pois é, hoje a regra é outra. Não adianta ter potência, se não tiver eficiência. E nesse quesito, o Fastback não tem com o que se preocupar. O SUV cupê é o primeiro modelo da Fiat a utilizar os novíssimos motores turbo da família GSR em um único modelo. 

Isso mesmo! Enquanto o Pulse utiliza a unidade 1.0 turbo de 130 cv e a Toro tem como opção o motor 1.3 de 185 cv, o Fastback utiliza os dois. Não existe opção aspirada para esse italiano. Ou seja, ele é sempre equipado com motor turbo.

Com isso, ela garante eficiência e muita performance em qualquer uma das versões, sem aquela conversa de que a de acesso tem que ser mais fraquinha. A dupla de propulsores é produzida na fábrica de motores que fica dentro do complexo industrial de Betim. faz parte do atual plano de investimentos da Stellantis e demandou aporte de R$ 500 milhões. 

(Divulgação)

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Motor Turbo 200

A unidade 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque entrega toda sua força disponível a partir de 1.700 rpm. Para se ter uma ideia do que isso significa, o ponto morto de um motor trabalha na casa de 1.000 rpm. Ou seja, do mínimo de força até o máximo de torque, bastam apenas 700 rotações. Isso significa que o Fastback tem força a todo momento.

E ter força em qualquer regime se traduz em eficiência, pois não é preciso subir o giro nas alturas para ter torque. Com o pé triscando o acelerador, o SUV cupê é capaz de vencer ladeiras, arrancar com segurança e garantir aceleração em uma ultrapassagem.

Essa unidade é combinada com uma transmissão automática do tipo CVT, com relações infinitamente variáveis e emulador de sete marchas, que explora ao máximo a eficiência do Fastback. Isso porque essa caixa sempre trabalha para oferecer o máximo de eficiência, quando não há demanda de força. 

Mas basta pisar com um pouco mais de força que as relações se ajustam para elevar o giro e entregar potência. E se o motorista quiser trocar de marchas manualmente, basta controlar utilizando as borboletas atrás do volante. Tudo isso faz esse SUV cupê extremamente econômico.

Segundo o programa de etiquetagem do Inmetro, seu consumo urbano é de 8,4 km/l (etanol) e 11,9 km/l (gasolina), médias semelhantes ao de um hatch compacto. Na estrada, o Fastback, equipado com motor 1.0 turbo, tem médias de 10,2 km/l (etanol) e 14,6 km/l (gasolina). Ou seja, ele tem a força que um SUV exige, mas com consumo de carro popular.

Motor Turbo 270

Para o consumidor que busca performance, o motor 1.3 turbo de 185 cv e 27 kgfm de torque faz do Fastback um dos SUVs mais esportivos do mercado. Esse motor é utilizado na Toro, uma picape projetada para levar muito peso.

Essa unidade é extremamente sofisticada e conta com um processo de fabricação moderno, com direito a bielas fraturadas. O nome pode parecer estranho, mas trata-se de uma tecnologia empregada em motores de corrida. Isso porque biela e mancal (que são duas das peças móveis que ficam dentro do motor) são fundidos numa única peça, ao invés de dois itens separados. 

Posteriormente, são cortadas a laser. Isso é feito para que não existam folgas entre elas e para que seu encaixe seja perfeito, como se fosse uma única peça. Esse capricho garante que o motor entregue torque que no passado era visto apenas em motores com seis cilindros ou mais.

Assim como o motor 1.0 turbo, essa unidade entrega toda sua força em apenas 1.750 rpm. Isso significa que ele pode arrancar numa ladeira, com lotação máxima sem grande esforço. Significa também arrancadas vigorosas para quem busca o máximo de esportividade num SUV com desenho tão marcante como o Fastback.

(Divulgação)

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Esse motor é acoplado a uma transmissão automática de seis marchas. Trata-se da mesma caixa utilizada na irmã Toro. Ela tem trocas rápidas e um excelente escalonamento de relações. Tudo isso se traduz em agilidade e eficiência. Na rodovia, em velocidade de cruzeiro em sexta marcha, a rotação é baixa, o que significa que pouco combustível é injetado nas câmaras. Ou seja, o consumo é muito baixo.

De acordo com o Inmetro, o consumo urbano é de 7,9 km/l (etanol) e 11,3 km/l (gasolina), médias semelhantes às de um hatch compacto. Já no trajeto a versão Limited Edition registrou médias de 9,7 km/l (etanol) e 13,6 km/l (gasolina). Números satisfatórios para um carro deste porte.

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