segunda-feira, 29 de agosto de 2022

TUDO

 

TUDO

Da obra de Rafael Spregelburd

Tradução, adaptação e direção: Guilherme Weber

 

TUDO – Temporada de 2 de setembro a 9 de outubro – Sesc Bom Retiro

Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/1L_mDk-306InA3Lj_yowxOLe5zFkxi_i-?usp=sharing

Três fábulas morais (“como as de Esopo, mas sem animais”) compõem o espetáculo “Tudo”, que traz o olhar do diretor Guilherme Weber para a obra do dramaturgo argentino Rafael Spregelburd. A peça, que fez sua pré-estreia no 30º Festival de Curitiba e estreou oficialmente em junho, no Rio de Janeiro, chega agora a São Paulo, para curta temporada no Sesc Bom Retiro, de 2 de setembro a 9 de outubro. O elenco é formado por Julia Lemmertz, Dani Barros, Vladimir Brichta, Claudio Mendes e Márcio Vito.

“Tudo” está indicado em seis categorias do próximo Prêmio Cesgranrio de Teatro: Melhor Espetáculo, Direção, Ator, Atriz, Desenho de Luz e Cenografia.

As fábulas levadas à cena investigam o indivíduo em confronto com o poder a partir de três perguntas. A primeira (“Por que todo Estado vira burocracia?”) apresenta um grupo de funcionários vivendo suas rotinas em uma repartição pública, quando começam a questionar valores impostos e alguns comportamentos absurdos. A segunda (“Por que toda arte vira negócio?”) mostra os convidados de um jantar de natal que dão início à ceia somente após uma contundente discussão sobre valores absolutos e particulares do pós-modernismo. A terceira (“Por que toda religião vira superstição?”) traz um casal e seu filho recém nascido que fica doente em uma noite de tempestade.

Para Weber, Spregelburd é uma das vozes mais originais da dramaturgia contemporânea, atento às questões latino-americanas, mas com olhar profundamente universal e humano. “Montá-lo no país é também uma compreensão de nossa identidade como latino-americanos, atravessada pela história do continente. O Brasil, pelo seu tamanho e pluralidade, é uma espécie de lente de aumento dos impasses da problemática latino-americana; uma espécie de fantasma no qual todo o continente vê seus medos e desejos. Situar no Brasil estas fábulas morais é ressignificar, sob a ótica nacional, as contradições de nossa identidade e o surrealismo da obra de Spregelburg”, observa Weber.

As cenas, aqui, se apresentam como perguntas sobre a transformação ideológica que qualquer sociedade passa. Ao tentar construir respostas, os personagens e os espectadores se deparam com temas como o absurdo das regras que definem um determinado grupo social, a dissolução das palavras e seus significados, a ausência de Deus e a inexorável presença da morte.

“Toda pergunta sobre ideologia implica uma estreita relação com o conceito de cidade/ comunidade. O que é que em um determinado momento torna-se a "identidade" de um povo? E o que a história faz aos povos? Acreditamos que nossa identidade é casual? Somos uma solidariedade partilhada perante o temor dos nossos colapsos coletivos?”, pontua o diretor. “Nesse sentido “Tudo” adquire, às vezes, o valor de um manifesto, mas que visa efeitos sensoriais e ambíguos e em nenhum momento cai na armadilha da arte que faz do discurso e do didatismo sua meta explícita”, diz o diretor. É uma comédia apresentada em ritmo de farsa.

Cientes da função da comédia em espelhar este momento complexo da nossa sociedade, os personagens destas fábulas vão nos fazer rir para castigar costumes.

 

Ficha Técnica:

De: Rafael Spregelburd 

Tradução, adaptação e direção: Guilherme Weber 

Elenco: Julia Lemmertz, Dani Barros, Vladimir Brichta, Claudio Mendes e Márcio Vito

Cenografia: Dina Salem Levy - Figurino: Kika Lopes - Iluminação Renato Machado - Preparador corporal: Toni Rodrigues. Diretora-assistente: Verônica Prates.

Produção: Quintal Produções

Direção geral: Verônica Prates

Coordenação artística: Valencia Losada

Produtor executivo: Thiago Miyamoto 

 

Serviço do espetáculo

TUDO

Da obra de Rafael Spregelburd

Direção: Guilherme Weber

Elenco: Julia Lemmertz, Dani Barros, Vladimir Brichta, Claudio Mendes e Márcio Vito

De 2/9 a 9/10. Quinta a sábado, às 20h. Domingo, às 18h. Exceto dias 22/9 e 2/10.

As sessões dos dias 08 e 09/10 terão, respectivamente, Tradução em Libras e Audiodescrição.

Sesc Bom Retiro: Alameda Nothmann, 185. CEP 01216-000. Campos Elíseos, São Paulo – SP. Telefone: (11) 3332-3600

Ingressos a R$50 (inteira) R$25 (Meia) R$15 (Credencial Plena)

Venda online em sescsp.org.br/bomretiro e presencialmente pela rede ingressos Sesc, em qualquer Unidade do Sesc SP

Classificação: 14 anos

Duração: 1h30

MÁSCARA

O uso da máscara é recomendado durante toda a permanência na Unidade.

ESTACIONAMENTO DO SESC BOM RETIRO

O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529. Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (Credencial Plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$ 7,50 (Credencial Plena). R$ 15 (Outros). Horários: Terça a sexta: 7h30 às 20h. Sábado: 10h às 20h. Domingo: 10h às 18h. IMPORTANTE: Em dias de espetáculos o estacionamento funciona até o término da apresentação.

TRANSPORTE

O Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. O embarque e desembarque ocorre na saída CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Horários: Ida > Quinta, Sexta e Sábado, das 17h30 às 19h50. Domingos, das 15h30 às 17h50. Volta > Ao término do espetáculo de volta à Estação Luz.

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