Percival Puggina
No Rio Grande do Sul, tentando alavancar a candidatura do candidato a governador Edemar Pretto, pouco conhecido do eleitorado gaúcho, o PT foi buscar o ex-governador Olívio Dutra para disputar o Senado. Não seria eu aos 77 quem iria considerar a idade de Olívio um empecilho ao desempenho do mandato.
No entanto, por alguma dessas peculiaridades da lógica política, a questão envolvendo os nomes de seus suplentes acabou sendo objeto de muita discussão. O que não se esperava foi o que acabou saindo dessas elucubrações: o PT decidiu que Olívio Dutra, se eleito, disporá de um mandato coletivo, compartilhado com seus suplentes.
Não está bem claro como isso vai acontecer, mas o certo é que quem votar em Olívio Dutra estará abrindo a possibilidade de que também seus suplentes, um vereador do PSOL em Porto Alegre e uma vereadora do PT em Viamão, sejam senadores num sistema de rodízio... A segunda suplente é vereadora em mandato também coletivo. Pelo que li, pesquisando sobre essa jaboticaba, as vereadoras suplentes da petista em Viamão são denominadas "covereadoras".
Presumo, então, que o Rio Grande do Sul, se Olívio Dutra vencer a eleição, terá "cossenadores", sendo um deles o suplente psolista, um radical cujas posições conheço bem.
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