sexta-feira, 29 de julho de 2022

Taxa de desemprego é a menor para um 2º trimestre desde 2015, afirma IBGE

 


O nível de ocupação ficou em 56,8% no segundo trimestre


Tribuna da Bahia, Salvador
29/07/2022 10:56 | Atualizado há 10 horas e 44 minutos

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Foto: Romildo de Jesus

A queda na taxa de desemprego no segundo trimestre foi marcada por um recorde no total de ocupados. O País registrou entre abril e junho 98,269 milhões de trabalhadores ocupados, entre formais e informais, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego, de 9,3%, é a menor para segundos trimestres desde 2015, quando ficou em 8,4%.

A população ocupada aumentou em 3,1% em um trimestre, o que indica a abertura de 2,994 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais, na comparação com o primeiro trimestre. Em relação a um ano antes, o total de ocupados cresceu 9,9%, indicando a criação de 8,885 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais.

Com isso, o nível de ocupação ficou em 56,8% no segundo trimestre, ante 52,1% um ano antes. Conforme o IBGE, é o maior nível de ocupação para segundos trimestres desde 2015, quando a taxa ficou em 57,4%.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, chamou a atenção para o fato de que os segundos trimestres, normalmente, são marcado pela expansão da ocupação. Ainda assim, a pesquisadora classificou o crescimento do segundo trimestre deste ano como "bastante forte".

O País tinha 10,080 milhões de desempregados no segundo trimestre, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. Com isso, a taxa de desemprego passou de 11,1% no primeiro trimestre para 9,3% no período de abril a junho.

O total de desocupados caiu 15,6% em relação ao primeiro trimestre, com 1,869 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Em relação ao segundo trimestre de 2021, o número de desempregados tombou 32,0%, com 4,751 milhões de pessoas a menos na fila do desemprego.

Fonte: Estadão Conteúdo

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