
Charge do J, Bosco (O Liberal)
Ana Flor
g1 Brasília
Fontes do Ministério da Economia informaram ao blog nesta quinta-feira (23) que a área econômica do governo deu aval à proposta do “voucher caminhoneiro”, que prevê auxílio de R$ 1 mil para a categoria e está em discussão no Congresso Nacional.
Agora, com o “ok” da equipe do ministro Paulo Guedes, o Congresso não terá mais a resistência do governo, e o auxílio poderá ser pago a até 800 mil caminhoneiros. Segundo cálculos da área econômica, a medida deve custar R$ 4,8 bilhões.
A ideia inicial era conceder um auxílio de R$ 400 aos caminhoneiros, mas o valor foi chamado de “esmola” por integrantes da categoria.
BASE POLÍTICA – O presidente Jair Bolsonaro tem os caminhoneiros com base de apoio político. Em 2018, por exemplo, o então deputado apoiou a greve da categoria. No ano passado, já como presidente, Bolsonaro anunciou o auxílio de R$ 400 e, diante de uma nova paralisação, Bolsonaro chamou os caminhoneiros de “aliados” e disse que faria “a parte” dele.
O governo também prevê outras medidas, como a ampliação do vale gás – que se tornaria mensal (atualmente é pago a cada 2 meses), formando um pacote que deve consumir quase R$ 6 bilhões do crédito extraordinário que o Congresso avalia incluir na PEC 16, em análise no Congresso, além do aumento do Auxílio Brasil para R$ 600 reais.
E os gastos extraordinários, de cerca de R$ 50 bilhões, podem subir para R$ 52 bilhões, segundo fontes do governo. O valor inclui, ainda, a compensação aos estados pela redução do ICMS sobre combustíveis, medida que o governo espera que ajude a reduzir o descontentamento da população com a alta do diesel e da gasolina. Não há certeza, entretanto, de que haverá redução do preço cobrado nos postos.
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