terça-feira, 31 de maio de 2022

Caso Genivaldo: a educação pela pedra e os sinais de que somos maus.

 



Toda semana temos notícias de casos como o de Genivaldo para nos mostrar que somos maus. Mas também há sinais de que somos bons. Paulo Polzonoff via Gazeta do Povo:


Andam me cobrando uma opinião sobre o caso Genivaldo, morto numa câmara de gás improvisada no camburão de um carro da Política Rodoviária Federal em Sergipe. Me sinto levemente ultrajado. Afinal, este é um daqueles casos que não permitem ângulos inusitados ou grandes dribles literários. A hipótese de que sobre o assunto eu tenha qualquer opinião que não a óbvia é impensável.

A opinião óbvia, só para deixar bem claro, é a de que os policiais trataram um ser humano como se fosse um inseto digno de fumigador. O que os levou a agir assim eu não sei nem tenho vontade de especular. Cansa, e muito, fazer essas incursões imaginadas pela mente e coração alheios, a fim de encontrar sempre a mesma história de dor, amargura, ressentimento e crença na “educação pelo trauma”.

João Cabral de Melo Neto preferia “educação pela pedra”. Que seja. Digo que é pelo trauma para não ser acusado de plágio, mas a ideia é a mesma. Trata-se de uma estratégia gravada no coração e mente de pessoas que acreditam que apenas o sofrimento pode ensinar um valor positivo a alguém. Essa é a ideia contida em toda violência usada como corretivo. Incluindo, aí, a câmara de gás improvisada dos policiais que denigriram a reputação da corporação.

A imagem do camburão esfumaçado é a que está em voga no momento, mas vemos a educação pelo trauma praticada o tempo todo ao nosso redor. Do xingamento ao açoitamento em praça pública, do discurso cortante à hermenêutica corrompida do Judiciário, o objetivo da educação pelo trauma/pedra é humilhar e, assim, marcar no espírito do outro uma dor inesquecível que, em teoria, o impedirá de repetir o erro.

Os que defendem a educação pelo trauma, contudo, ignoram a incrível tenacidade da estupidez humana, que nunca viu, não vê nem jamais verá no trauma força de convencimento o bastante para fazer com que um homem mau se torne bom. A verdade é que os homens, sobretudo os homens maus, assimilam os traumas e seguem por essa vida ostentando os que lhes são úteis e descartando aqueles que consideram minimamente prejudiciais às boas imagens que têm de si.

Sinais

O que me causa ainda alguma estranheza é o fascínio e facilidade com que muita gente chafurda no mundo-cão. Em busca, suponho, da prova definitiva de que somos maus, irremediavelmente maus, e que por isso é necessária a criação de um sistema (geralmente utópico) para nos proteger dos indivíduos mais repugnantes da espécie. Tem gente que sente prazer em testemunhar tanta maldade – para assim talvez não se sentir tão sozinho.

Semana após semana, e não apenas nas páginas policiais, os sinais estão aí e parecem reforçar a incontornável conclusão niilista de que somos maus. Assassinato, estupro, guerra, conchavos, arbítrio, mentira, inveja e ódio nos cercam no noticiário, muitas vezes sem deixar espaço para qualquer tipo de esperança. Ora, como falar em esperança quando vemos policiais executando outro ser humano, num espetáculo grotesco filmado pelo onipresente Cinegrafista Covarde?

Os sinais de que somos maus são claros e abundantes. Eles estão nas pesquisas eleitorais, nas aspas das autoridades, nos movimentos do tabuleiro político, nos embates entre celebridades, na despersonificação do adversário, no julgamento sumário e na execução real e metafórica do inimigo. Estão nas caixas de comentários, nos grupos de WhatsApp, nas salas de reunião e até nas bocas dos personagens daquele série engraçadinha, cheia de personagens repugnantes, que você curte na noite fria e chuvosa “só para espairecer”.

Mas há sinais de que somos bons. Só que esses sinais exigem garimpo, quando não imaginação. Exigem até olhos com o super-poder de amplificar uma gentileza para além do banal, dando-lhe a dimensão que lhe é de direito: a de milagre. Exigem generosidade e cuidado. Afinal, quando nos deparamos com um sinal de bondade, sabemos que estamos diante de algo raro e frágil. São débeis, discretos mesmo, os sinais de que somos bons. E eles preferem sempre o silêncio ao grito, o sorrisinho que mal se nota à indignação vulgar.
 
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O outro negacionismo

 



O outro negacionismo é desconsiderar a covid depois de termos nos vacinado. Daniel Capó para The Objective:


Ha sido tal el trauma causado por la covid en términos de enfermedades crónicas, muertes, pérdida de derechos, y también de confianza en la clase dirigente, que el retorno de las libertades se ha vivido como una fronda festiva. En cierto modo es normal: tras la edad del miedo llega la de la alegría. Somos seres binarios, que se mueven entre el día y la noche, y así nos comportamos. Cuando, en pleno confinamiento, una vecina –que estaba de alquiler y veía desvanecerse o estallar en mil pedazos su mundo– me quiso denunciar porque jugaba al fútbol con mi hijo en el jardín de casa, pensé en el daño mental que causa el encierro en personas quizá no acostumbradas a la soledad o a la convivencia estrecha. Miré hacia atrás y leí sobre las cárceles de la Inquisición, que eran como las de su época o incluso mejores, si hacemos caso a los historiadores y no a la leyenda negra; pero, en todo caso, lo suficientemente malas como para que nadie quisiera pasar en ellas un solo minuto. Nosotros tampoco; y aun así tuvimos que vivir, trabajar y relacionarnos desde el confinamiento durante unos meses que se hicieron interminables y que dieron paso después a una guerra ideológica entre partidarios y detractores de la vacunación obligatoria, cuyas consecuencias reales todavía no podemos calibrar. Una de las más evidentes es que vivimos y pensamos inmersos en un magma de fake news que se hacen pasar por verdaderas y que ya, en muchos casos, empiezan a parecernos indistinguibles de ellas.

Después de la edad del miedo, llegó la fronda festiva en la que nos movemos hoy y que no es sino otra forma de evadirnos, otro tipo de negacionismo: el que rechaza cualquier consecuencia negativa de la enfermedad una vez nos hemos vacunado. De un extremo a otro, de repente es la misma enfermedad la que ha adquirido la condición de fake news (¿ese poco de mucosidad, esa tos, esas décimas de fiebre: eso era todo?) y, por supuesto, no lo es; aunque pueda parecérselo a muchísima gente. A la inmensa mayoría, realmente. Pero eso no oculta la cifra de los fallecidos y el hecho de que pocas causas de muerte sean tan comunes como las que tienen que ver directa o indirectamente con el virus, según señalan las estadísticas. Sin embargo, lo relevante ya no es aquí el número de muertos –siéndolo y mucho–, que forma parte de lo conocido, sino la incertidumbre de todo aquello que aún no sabemos sobre la enfermedad.

Katherine J. Wu, desde las páginas de The Atlantic, escribía esta semana acerca de lo que supondrá enfermar de covid una y otra vez. La verdad es que lo ignoramos. Como también ignoramos si, al hablar de reinfecciones del virus, nos referimos a contagiarnos una vez cada dos o tres años, como sucede con la gripe, o a contagiarnos dos o tres veces cada año, como podría suceder perfectamente si el virus mantiene su ritmo de mutación y continúa la ausencia de medidas de contención no farmacológicas (básicamente, mascarillas y depuración del aire).

¿Qué supondrá para el organismo la infección repetida de un virus sistémico como es este? ¿Se irá adquiriendo inmunidad contagio tras contagio, mientras se juega a la ruleta rusa en cada caso? Todavía no sabemos si los casos de hepatitis infantil que han asaltado los hospitales en estos últimos meses pueden estar o no relacionados con el coronavirus; pero, si ese es el caso, ¿cuántas nuevas afecciones podrían derivarse en cierta medida de lo que denominamos covid largo? Lo desconocemos, aunque tarde o temprano lo sabremos. Confiemos en que llegue pronto una segunda generación de vacunas capaz de conferirnos inmunidad. Porque si no, es posible que la alegría de estos meses se pague en el futuro más cara de lo que ahora pensamos.
 
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Como a Alpargatas conseguiu conectar 17 mil colaboradores ao redor do mundo através de uma empresa líder de soluções em nuvem

 


Como parte de um processo de reestruturação tecnológica e cultural da empresa, implantação e gerenciamento de ecossistema de inovação teve como foco a experiência dos colaboradores

Promover a integração dos times, indo além da transformação digital. Esse era o principal desafio da Alpargatas, quando iniciou seu processo de mudanças inovadoras, há dois anos. A troca de gestão, uma nova sede e a necessidade de criar um ecossistema que fosse capaz de migrar todos os dados, operações e iniciativas da companhia para a nuvem, fizeram com que a multinacional brasileira de calçados e artigos esportivos recorresse à expertise da Gentrop. A empresa é especializada em implantação, mudança de cultura e engajamento e gerenciamento de ecossistemas de inovação, e tem como principal diferencial a experiência de valor centrada nas pessoas.

Antes da migração, a empresa possuía ambientes e formas de trabalhar muito tradicionais, as trocas de informações levavam muito tempo, acarretando demora nas tomadas de decisões e, principalmente, no tempo de respostas em seus processos internos. Com as soluções desenvolvidas pela Gentrop, foi possível não apenas proporcionar a transformação digital para adaptação dos processos, mas também promover o engajamento das equipes, a partir da criação e utilização prática deste ambiente de recursos integrados.

“A Alpargatas nasceu com um DNA de estar muito conectada com a sociedade, as pessoas e os consumidores. Depois da década de 90, a empresa começou a grande campanha de democratização do uso de chinelos no Brasil, com o slogan ‘Havaianas, todo mundo usa’. Então, nossa missão é construir as marcas mais desejadas e hiperconectadas do mundo. Até agora, está sendo fantástica a experiência com a Gentrop. As soluções nos estimulam a inovar e a trazer novas experiências, para continuar essa construção que começamos”, declara Roberto Funari, CEO da Alpargatas. 

Implantação e aumento na produtividade

O projeto de mudança foi implantado em âmbito global e envolveu os colaboradores das unidades no Brasil, Estados Unidos, China, Colômbia e de filiais estabelecidas na Europa, que passaram a utilizar as soluções desenvolvidas pela Gentrop para o Google Workspace.

“Começamos com a mudança do provedor de e-mail e, aos poucos, fizemos a implantação dos outros recursos disponibilizados pela plataforma, como chat, conferências, criação de novos portais em google sites e compartilhamento de documentos, em um ambiente de máxima segurança, onde os colaboradores tinham acesso a tudo o que fosse preciso. Iniciamos pela área administrativa e, pouco tempo depois, fizemos a integração dos colaboradores das fábricas, totalizando 17 mil pessoas ao redor do mundo”, conta Alline Antóquio, diretora de Vendas Google na Gentrop.

Redes sociais corporativas e seu poder de integração

Pensando em criar um ambiente remoto para a integração dos times, a Gentrop sugeriu também a implantação de uma rede social corporativa, por meio do Google Currents. A funcionalidade passou a ser o ponto de encontro de todos os colaboradores e foi desenvolvida em duas frentes, uma como um grupo único, mundial, e otra  formada  por grupos regionais.

“O Currents, rede social corporativa do Google Workspace, é conectado às outras ferramentas, como e-mail, agenda, Drive e mantém de forma segura as informações, com um login único e integrado. Na prática, isso contribui também para a produtividade, já que as pessoas não precisam ficar mudando de aplicativo para cada atividade. Empresas como a Alpargatas, têm demonstrado uma grande preocupação com as pessoas, de como cuidar de sua saúde mental e garantir que estejam conectadas com a companhia. E a rede social traz essa inclusão e proximidade”, complementa Alline.

Todas essas inovações aplicadas na Alpargatas foram responsáveis por uma nova cultura organizacional, onde o remoto passou a ser um modelo de trabalho benéfico, capaz de promover o bem-estar e ampliar a colaboratividade. A utilização do Google Workspace foi capaz de descentralizar a comunicação, dando identidade e voz ao colaborador, que passou a comentar e participar de todas as iniciativas da empresa.

“Como parceiros reconhecidos do Google e Salesforce, cuidamos do licenciamento e implementação, e atuamos diretamente na gestão de mudança e transformação, explorando todas as funcionalidades das soluções de forma profunda e adequada. Além das demandas que partem dos clientes, estamos em constante movimento, sugerindo melhorias e expansões dentro dos aplicativos. Esses diferenciais nos trouxeram reconhecimentos e certificações pelas grandes plataformas”, destaca a executiva.      

Presencial, com segurança

O AppSheet, um dos apps complementares recém-chegados ao pacote Google Workspace, permitiu que a Gentrop desenvolvesse um aplicativo voltado para o retorno gradativo ao escritório, com segurança aos colaboradores , neste  momento em que algumas atividades presenciais foram retomadas. Além de integrar todos os recursos do Workspace, o aplicativo conta com um mapa do local, que permite que o colaborador escolha e reserve sua mesa para ida ao escritório (nas unidades da Alpargatas em São Paulo e Rio de Janeiro). Automaticamente, o colaborador recebe um convite na sua Agenda Google e o líder é notificado com 48h de antecedência.

Além de agendar o teste de covid-19 automaticamente para o colaborador, o app traz integração com a equipe médica responsável por analisar a saúde do colaborador e possibilita a visualização de todos os agendamentos do teste de covid-19 no Google Agenda. Os resultados do teste são inseridos no app e caso o resultado dê positivo para Covid, o app bloqueia o agendamento do colaborador nos dias seguintes.  O AppSheet possibilita agilidade tanto no desenvolvimento quanto no seu uso. O app foi desenvolvido em apenas 7 dias pelo time da Gentrop e o colaborador pode realizar a sua reserva em apenas 30 segundos.

Tecnologia que promove educação

Em parceria com o Instituto Alpargatas e com a Prefeitura de Campina Grande (PB), a Gentrop apoiou , ainda, o sistema de aprendizagem integrado e inovador da primeira escola pública digital do estado. Como parte do projeto Digital School, a Escola Municipal Manoel Francisco da Mota recebeu 20 chromebooks e uma estação de recarga (carrinho de Chromebooks). Todos os professores  passaram por capacitação para uso dos dispositivos e dos aplicativos Google no contexto educacional com os times da Gentrop no ano de 2020 e 2021. 

O objetivo foi promover a inclusão digital com a tecnologia Google e possibilitar a realização de aulas remotas, durante o período da pandemia. No retorno às aulas presenciais, será possível continuar com o uso das tecnologias no ambiente escolar ao levar o carrinho cheio de Chromebooks para dentro da sala de aula.

O ano de 2020 trouxe muitos desafios e aceleraram a transformação digital também em muitas iniciativas do Instituto. O Prêmio de Educação Aluno e Educador Nota 10 recebe inscrições de 13 municípios, 387 escolas e 3.902 alunos. Todo o processo agora é digital com o uso do Google Formulários e com a parceria da Gentrop, todo o processo agora é também automatizado. As inscrições são armazenadas de forma segura no Google Drive e os dados geram um Dashboard em Data Studio. Toda a avaliação também é online por uma banca examinadora e os certificados são gerados automaticamente para todos os participantes. As inscrições podem ser feitas de qualquer lugar e qualquer dispositivo, sem necessidade de locomoção e emissão de carbono. O grupo que valida as inscrições e a banca de avaliadores terá redução de mais de 100 horas de trabalho, com uma economia de uso de mais de 5 mil folhas de papel.

“Na nossa visão de ser global, digital, inovadora e sustentável, essa transformação digital era fundamental e essa parceria com o Google caiu como uma luva na nossa estratégia. As soluções vieram para nos ajudar a dar um grande salto, para construirmos os próximos 100 anos da Alpargatas”, comenta José Daniello, diretor de People da Alpargatas.

Sobre a Gentrop

Desde 2016 com operações no Brasil, a Gentrop é o advisor em tecnologia com expertise em criação de processos de transformação corporativa e gestão de dados, tendo como missão auxiliar empresas a inovarem e se desafiarem na nuvem, com projetos que apoiam a inovação além do digital. Ao lado de seus maiores parceiros, Google e Salesforce, a empresa desenvolve soluções tecnológicas para gerar ambientes conectados como um mecanismo de melhora de vida do ser humano e das empresas. Com base na transformação cultural, principal pilar da Gentrop, os produtos e serviços são focados em desenvolver um ambiente de inovação dentro de cada cliente, a partir dos ecossistemas - colaborativo, produtivo, de relacionamento, inteligência e comportamento -, diferencial criado pela marca. Ao longo de sua trajetória, a Gentrop consolidou um portfólio com as melhores e mais eficientes tecnologias, atendendo grandes empresas ao redor do país e do mundo, com soluções que incluem segurança, colaboração, comunicação, gestão, marketing e vendas.



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Transporte de agro e entregas são impulsionados pelo reaquecimento da economia e se tornam alvos de ladrões de cargas e assaltantes

 


Os roubos e furtos de caminhões em Mato Grosso aumentaram 98% em 2021 em relação a 2020, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp)

Para alguns setores do mercado, o período de estagnação comercial por conta da pandemia foi responsável pelo reaquecimento fora de época da economia. Empresas de transporte rodoviário de cagas tiveram um expressivo crescimento catapultado por produtos agrícolas, e-commerce, farmacêuticos, higiene e limpeza e alimentação. No entanto, aqui no Brasil, o setor de transporte de cargas rodoviárias tem pouco tempo para comemorar uma vez que seu desempenho positivo traz a preocupação do aumento de roubos de carga.

Impulsionados pela demanda gerada pela pandemia, o setor do agronegócio tem sido um dos que mais sofreram. Os roubos e furtos de caminhões em Mato Grosso aumentaram 98% em 2021 em relação a 2020, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). No ano passado, foram registrados 161 roubos e 91 furtos de caminhões no estado. As cidades com os maiores índices desse tipo de crime são Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis. "Com o reaquecimento da economia em 2021 por conta do agronegócio e principalmente na região de Mato Grosso, localização estratégica, os caminhões se tornaram alvos de bandidos que levam as cargas para a Bolívia e trocam por entorpecentes” – explica o comandante do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), Fábio Ricas

Em meio às crescentes tensões de abastecimento de fertilizantes vindos da Rússia, decorrentes da guerra na Ucrânia, as estatísticas de roubos de carga tendem a se agravar, uma vez que o volume negociado aumente por conta do receio de desabastecimento. “Geralmente, quando há preocupação de um possível risco de desabastecimento, como o que vem acontecendo agora com os fertilizantes, os produtores tendem a aumentar seus pedidos de modo a minimizarem prejuízos decorrentes de uma possível falta de estoque. Como esse tipo de produto é uma carga bastante visada, as estatísticas de roubo a cargas tendem a aumentar drasticamente” - explica Luiz Henrique Nascimento, diretor comercial da T4S Tecnologia.

Esse aumento considerável de volume transportado pelo agronegócio, gerado pela demanda emergencial de defensivos agrícolas, tende a obrigar as empresas de transportes rodoviários a partir de 2022 focar em soluções preventivas.

Com o objetivo de inovar e contribuir de forma efetiva na diminuição dos prejuízos milionários dos roubos de carga no Brasil, a T4S desenvolveu soluções tecnológicas inéditas e exclusivas. Uma delas é a Blindagem Elétrica, já consolidada e utilizada pelas maiores transportadoras do país, incluindo multinacionais.

O sistema funciona com placas energizadas colocadas em toda a parte interna do baú do caminhão, combinadas com um mix de materiais que oferecem isolamento e resistência física. Por se tratar de uma solução tecnológica com 100% de efetividade, segura para os operadores e transeuntes a Blindagem Elétrica já se encontra devidamente referenciada pelas principais Seguradoras e Gerenciadoras de Risco do país.

Totalmente desenvolvida no Brasil, suas características inovadoras e tecnologia de ponta se assemelham a de projetos de primeiro mundo:

1) Resistência física contra violações, cortes e perfurações, com o container chumbado no piso da Unidade Logística;

2) Choque Elétrico de alta potência, mas não letal, é disparado em qualquer tentativa de violação, corte ou perfuração;

3) Sensores espelhados por todo perímetro externo, provendo a visualização dos alertas de tentativa de violação em segundos e permitindo disparo de ação de Pronta Resposta imediatamente;

4) Abertura da porta apenas através de senha e contra senha fornecida pela Central de Monitoramento;

5) Software de Gestão do ativo e dos alertas inteligentes incluídos na Solução T4S.

Já os comandos remotos de ativação só podem ser executados pela Central de Monitoramento, sendo o acionamento e a desativação totalmente independentes da ação do condutor do veículo, assim como a abertura da porta apenas através de senha e contra senha fornecida pela Central. O dispositivo ainda é combinado a um sistema que, além de acionar a eletrificação, também gera o bloqueio do veículo, dificultando qualquer tentativa de deslocamento.  

Além disso, a manta energizada é acompanhada do Bloqueador T4S, sistema de imobilização veicular que, além do objetivo de bloquear o veículo sem permitir sua desativação, possui um módulo rastreador próprio com todas as funcionalidades de um sistema secundário de rastreamento. Integrando, ainda, tecnologias como GPRS e Rádio Frequência de maneira inédita.

Sobre a T4S Tecnologia

Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento são fundadores do maior operador logístico de e-commerce no Brasil, a Direct Express/Directlog. Pela gestão de Rebuzzi e Nascimento, a Directlog se tornou líder de mercado e os executivos decidiram alçar novos voos ao investirem em conjunto com um terceiro sócio, Marcílio Machado, Consultor de TI e Engenheiro graduado pelo ITA, em um modelo de negócio ligado à tecnologia para o setor de transporte. Com uma visão empreendedora, transformaram uma das principais dificuldades do transporte de cargas em oportunidade de investimento, criando soluções para a melhoria da segurança. Assim nasceu a T4S Tecnologia, com a missão de inovar e contribuir de forma decisiva no combate aos prejuízos milionários dos roubos de carga no país.

Saiba mais em www.t4stecnologia.com.br

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O cancelamento de ministros

 


Percival Puggina

 

         Poucas semanas depois da posse de Bolsonaro já estavam os senhores ministros do STF no desempenho de um  “papel contramajoritário” (a expressão é deles mesmos) em “defesa da democracia”. Paradoxo que se mantém até hoje!

O consequente divórcio entre o Supremo e a sociedade, os excessos, as manifestações políticas e politiqueiras, o linguajar militante pressupõem o encastelamento do poder e fazem despencar lomba abaixo prestígio da corte.

Fora do plano da política, soube-se, agora, da ida a Portugal de duas dúzias de ministros STJ, desembargadores e juízes para um evento jurídico a ser presidido pelo ministro Ricardo Lewandowski. Tudo certo, exceto pelo pagamento da conta. Não, leitor, a conta não é sua, ao menos diretamente. A conta, segundo o Estadão, será paga por um banco, empresas de investimento, administradores judiciais e escritórios de advocacia com litígios bilionários pendentes de julgamento pelos convidados. Leia a matéria do Estadão aqui.

Não surpreende que especialistas em Direito e Ética vejam nisso óbvio conflito de interesses, ainda que seja só uma viagem com padrão de conforto incomum ao turista brasileiro. Há três dias, os fatos são do conhecimento público e sobre eles cai o silêncio dos inocentes. Parece que o princípio ético superior persiste sendo o “ninguém solta a mão de ninguém”.

Chama a atenção o recente cancelamento do convite feito ao ministro Luiz Fux pela OAB de Bento Gonçalves para uma palestra-jantar na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do município. Ao saber do convite a comunidade protestou e os patrocinadores locais recuaram de seu apoio financeiro ao evento. Depois, a CIC recuou do desconvite e o ministro recuou da aceitação alegando questões de segurança.

Logo após, na bela Gramado, também gaúcha e também serrana, surge impasse semelhante, ainda não resolvido. Uma Jornada Internacional de Direito anunciou a participação do ministro Dias Toffoli entre os 225 convidados e o conhecido Hotel Serra Azul retirou seu apoio ao evento. O hotel não perguntou, mas pergunto eu: quem quer aprender Direito ouvindo o ministro Toffoli?

Entre resmungos e protestos, penso que tais cancelamentos são reações normais em uma sociedade que percebeu, ao longo de quase quatro anos, a assimetria de suas relações com as instituições da República. Enquanto estas fazem o que bem entendem, a sociedade vai fazendo o que pode.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Sobe para 100 número de mortos por causa das chuvas em PE

 


Ao menos cem pessoas morreram e 16 estão desaparecidas por causa das chuvas que atingiram Pernambuco entre quarta-feira (25) e a manhã de hoje (31), informou a Defesa Civil do estado. O total de desabrigados subiu para 6.198. Dos 16 desaparecidos, 14 são por soterramento na região da Grande Recife. "Outras duas pessoas teriam sido levadas pelas enxurradas, sendo uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista)", diz a Defesa Civil em nota. O governo decretou situação de emergência, assim como 14 municípios da região metropolitana. O decreto de situação de emergência permite que os municípios solicitem recursos do Sistema Nacional de Defesa Civil. Os municípios em emergência são: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, São José da Coroa Grande, Moreno, Nazaré da Mata, Macaparana, Cabo de Santo Agostinho, São Vicente Férrer, Paudalho, Paulista, Goiana, Timbaúba e Camaragibe. Além do decreto, R$ 100 milhões foram disponibilizados para os trabalhos de busca e salvamento.

Incorporadora ecológica promove obra de artista indígena na 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

 


Com apoio da Alphaz Concept, Andrey Guaianá Zignnatto levará para a Bienal, no sábado (04), uma obra que discute a relação entre a população urbana, povos indígenas e o meio ambiente

A Alphaz Concept, incorporadora brasileira que executa projetos de arquitetura com responsabilidade ecológica, está promovendo e patrocinando a 13ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Considerada um dos 3 principais eventos de arquitetura do mundo, neste ano a Bienal pretende estimular reflexões sobre os espaços contemporâneos enquanto desdobramento de eventos do passado. Marcam presença no evento a modelo  Isabeli Fontana, o empresário Leandro DLucca e o arquiteto Silvio Oksman.

A incorporadora, que atua com arquitetos renomados como Silvio Oskman, está fomentando o debate sobre construções sustentáveis e por isso levará até o evento um de seus mais recentes parceiros: o artista Andrey Guaianá Zignnatto. Indígena de etnia Tupinaky’ia da família Guaianá e Guarani, ele também é professor de artes visuais e ativista de projetos sociais.

Tendo trabalhado como ajudante de pedreiro dos 10 aos 14 anos, Zignnatto considera que essas memórias afetivas e ancestrais formam a base dos métodos que ele utiliza para produzir as peças artísticas. No evento será exposta a obra “Robá”, que em tupi-guarani significa “amargo”.

“Ela é uma instalação artística que usará restos de uma oca que foi atingida durante um incêndio na Reserva do Jaraguá, em São Paulo, onde habita uma comunidade com cerca de 3 mil indígenas da etnia Guarani Mbya. Nos últimos anos tivemos vários incêndios que atingiram as aldeias, então a ideia é remontar uma das ocas com o resto que sobrou das queimadas”, explica.

Zignnatto pontua que a sua criação formará uma espécie de sala para abrigar outros trabalhos dentro, incluindo uma rede formada por luvas de carregadores de tijolos e uma carteira escolar com uma folha simulando um papel de caderno, mas desenvolvida com cerâmica.

O artista afirma que Robá pretende discutir a relação entre a população urbana e os povos indígenas que vivem próximos das grandes cidades, como os Guarani Mbya. Ele sustenta que há um conflito entre as tradições e modos de vida dos povos originários e dos habitantes urbanos.

“São Paulo é uma gigante com uma cultura própria e muito diferente da dos indígenas. E parte porque a cultura urbana é estabelecida através de contratos sociais, enquanto na indígena as relações se constroem através de questões afetivas e familiares. O trabalho tem o objetivo de discutir esse contraste”.

A 13ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, que é realizada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB Brasil), tem início em 27 de maio de 2022 e segue até 17 de julho no SESC Avenida Paulista e Centro Cultural São Paulo. A obra de Andrey Zignnatto será exibida no Centro Cultural São Paulo, a partir do dia 04 de junho das 17h às 22h, que fica localizado na Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, no cruzamento entre as avenidas Paulista e 23 de maio.

 

Arquitetura, arte e sustentabilidade

Zignnatto também compõe seus trabalhos a partir de elementos que remetem à sustentabilidade. Esse foi um dos aspectos que chamou a atenção da Alphaz Concept para trabalhar em parceria com o artista.

“A união entre arquitetura, meio ambiente e ecologia é essencial a partir do momento que entendemos que os empreendimentos onde vivemos, trabalhamos e passamos boa parte da vida também fazem parte da natureza. Por isso é tão importante pensarmos nessas construções de ponta a ponta, para garantir que todo o processo não afete os ecossistemas que vivemos”, defende Luigi Scianni Romano, sócio-fundador da Alphaz Concept.

“A Robá tem esse apelo ecológico porque é completamente possível falar sobre estilo de vida e sustentabilidade na mesma conversa”, lembra Zignnatto.

A 13ª edição da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo traz essa discussão mais forte do que nunca e tem na Ecologia um dos de seus eixos em 2022. Os organizadores salientam que além de promover trabalhos que reconstruam temporalidades e levantamentos coletivos de memórias apagadas, o evento pretende abordar e fazer refletir sobre o planejamento de cidades atentas ao equilíbrio ambiental e ao desenvolvimento de atividades produtivas.

Nesse sentido, a bienal quer mostrar como é possível ressaltar projetos voltados para a qualidade de vida da população a partir de temas como mudanças climáticas, cidades de baixo carbono, agricultura urbana e segurança alimentar.

 

Projeto artístico e ecológico

A Alphaz Concept dá vida ao propósito de unir arte, arquitetura e ecologia em empreendimentos como Clube Arte. Concebido como um “museu a céu aberto”, ele está sendo construído em Passa Quatro (MG), na Serra da Mantiqueira, terá residências ecologicamente corretas e contará com a exposição de obras artísticas exclusivas.

Além de Zignnatto, o empreendimento terá trabalhos – com curadoria de André Weller – de talentos como Eduardo Coimbra, Raul Mourão e Iole de Freitas, artista que possui obras no Museu do Açude (Rio de Janeiro), Museu do Bronx e do Brooklyn (Nova Iorque) e na National Gallery (Canadá).

Outro destaque do Clube Arte será a presença de uma Casa de Tropeiro – construção centenária e muito tradicional na região – revitalizada. Os responsáveis pelo projeto de restauração são o arquiteto Silvio Oskman, especializado em patrimônio, e Iole de Freitas.

Seguindo a missão da Alphaz Concept, as casas do condomínio utilizarão materiais reutilizados como tijolos ecológicos, madeira de reflorestamento e terá soluções como sistemas de energia fotovoltaica, biodigestor para tratamento de esgoto e reaproveitamento de águas da chuva.

Lais Ribeiro, top model brasileira de 32 anos, é uma das embaixadoras do Clube Arte e terá uma residência no empreendimento – que deve ficar pronto ainda em 2022.

“A arquitetura sustentável não é apenas promotora de um estilo de vida que tenta garantir um convívio mais harmônico com a natureza, mas também um equilíbrio nas relações com povos tradicionais como os indígenas. Aplicada a esse contexto, a arte ainda consegue impulsionar discussões e reflexões sobre as formas que estamos vivendo e consumindo”, finaliza Romano.

 

Sobre a Alphaz Concept

A Alphaz Concept é uma incorporadora brasileira que executa projetos assinados de arquitetura com responsabilidade ecológica.

A empresa segue as mais modernas tendências de construções ecologicamente viáveis, práticas de custo otimizado e acima de tudo um produto de alto valor agregado que gera rentabilidade para os proprietários.

Os empreendimentos da Alphaz Concept são equipados com soluções sustentáveis como painéis solares fotovoltaicos, sistemas biodigestores para tratamento de esgoto, captadores de água da chuva, compostagem orgânica e lixeiras para coleta seletiva.

A Alphaz Concept também possui o diferencial de atuar com parceiros técnicos de renome, como o arquiteto Silvio Oskman. E embaixadores engajados com a causa ambiental, como a modelo internacional Cintia Dicker e as atrizes Deborah Secco e Cleo.

Atualmente a Alphaz Concept desenvolve projetos nas regiões Sul do estado de Minas Gerais, Vale do Paraíba, Bahia, Pipa (RN), Litoral Norte de São Paulo (Ubatuba e Ilha Bela), Punta del Este, no Uruguai, e Costa Rica.

 

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Maioria das empresas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres, mostra pesquisa.

 


65% das empresas entrevistadas contam com até 30% dos cargos ocupados por mulheres. 27% das empresas não contam com mulheres em cargos de liderança e 25% não possuem mulheres negras.

Ao longo dos últimos anos as mulheres têm assumido o protagonismo no mundo corporativo, embora com exemplos de liderança feminina sendo cada vez mais compartilhados, há muito que evoluir quanto a posição de mulheres e principalmente das mães em cargos de liderança.

A representatividade feminina é sempre um tema abrangente que gera muitos debates e é uma forma de estimular cada vez mais mulheres a se encontrar e principalmente se posicionar diante do ambiente corporativo e da sociedade.

Pensando nisso, A TRIWI (www.triwi.com.br), consultoria em Marketing Digital, apresenta uma pesquisa exclusiva sobre o “Protagonismo das mulheres nas empresas”, realizada entre os dias 22 de fevereiro a 22 de março de 2022 onde foram entrevistadas 21.435 empresas em todo o Brasil.Com o intuito de compreender a representatividade das mulheres e das mães no meio corporativo. 

Questionamos sobre a existência de mulheres negras em cargos de chefia, assim como mulheres com deficiência. Levantamos dados sobre o grau de instrução, além do espaço para mães no quadro de funcionários, entre outras.“Mesmo com o avanço de mulheres alcançando cargos executivos e de liderança nas empresas, nos últimos anos percebemos uma queda no número de mulheres que são mães ocupando esses cargos nas empresas". Comenta Sabrina Benatti, Gerente de Marketing da TRIWI.

Dados apurados mostram que as mulheres ainda estão em desvantagem no mercado de trabalho, mesmo sendo a maioria, a nível populacional.

A pesquisa abordou todo o Brasil, sendo: 52,4% das empresas entrevistadas do Sudeste, 18,3% do Sul, 5,6% do Centro Oeste, 8% do Norte e 15,7% do Nordeste.

Quanto ao segmento das empresas, 42,2% são do setor de Serviço, 33.9% Indústria, 10,4% Comércio, 5,3% do setor de Agronegócio e 8,2% de Tecnologia.

O percentual de mulheres nas empresas ainda é baixo, em pesquisa realizada em 2020, as empresas contavam com 27% das mulheres ocupando mais de 50% dos cargos nas empresas. Em 2022 esse número caiu para 18%.

Outro dado preocupante é o fato das mulheres ocuparem mais cargos operacionais do que cargos que envolvam liderança. A pesquisa aponta que 35% das empresas contam com até 10% dos cargos de liderança ocupados por mulheres e 30% não contam com nenhuma mulher na gestão. A maioria das empresas entrevistadas não contam com a maioria das mulheres em cargos de gestão.

Este dado comprova a realidade do mercado de trabalho e a necessidade das empresas em ter políticas mais eficazes quanto ao protagonismo das mulheres.

Quando perguntado sobre o percentual de mulheres negras na empresa, a pesquisa registra que 25,10% das empresas entrevistadas não contam com mulheres negras representadas no quadro de colaboradores. Sendo que 45% das empresas contam com apenas 10% do quadro composto por mulheres negras. Na pesquisa podemos notar que a participação das mulheres negras no mercado de trabalho ainda é pequena. Outro dado alarmante aponta que 68% das empresas entrevistadas não contam com colaboradoras mulheres com alguma deficiência física no quadro.

No Brasil, a participação das mulheres que são mães nas empresas, ainda é retraída.

Sobre mães no mercado de trabalho, a pesquisa indica que 78% das empresas possuem até 30% do quadro de funcionários mulheres mães. 

"O que percebemos hoje é que a sociedade no geral não abraça a mulher quando a mesma se torna mãe, talvez por uma questão cultural e até ultrapassada as mães são olhadas de uma maneira muito cruel, sendo incapacitada ou sem habilidade para ser mãe e conciliar o trabalho, ocupando cargos e mesas de conselho". Destaca Sabrina Benatti.

A pesquisa ainda confirmou que 64% das empresas entrevistadas as mulheres ganham menos que os homens. Apenas em 8% das empresas as mulheres ganham mais que os homens e em 28% das empresas as mulheres ganham igual aos homens.

Sobre se as empresas possuem algum canal exclusivo de denúncias relativas a assédio. Tivemos um avanço em relação a pesquisa feita em 2020, mostrando que 15% possuem um canal de denúncia, contra 9% referente à pesquisa passada. O número ainda é pouco, mas mostra uma evolução neste sentido.

Apesar do cenário ser ainda muito desfavorável à mulher, quanto ao mercado de trabalho, a pesquisa mostra que o nível de escolaridade das mulheres nas empresas permanece em disparada, com 89% das empresas entrevistadas contam com mulheres com ensino superior ou acima.

A entrevista abordou empresas de todos os portes, 17% até nove funcionários, 19% das empresas entrevistadas contam com 10 a 49 funcionários, 23% entre 50 a 99 funcionários e 40% acima de 100 colaboradores. Entre a faixa etária, a maior fatia ficou com 72% de mulheres com até 40 anos de idade.

Sobre a TRIWI

A TRIWI é uma agência de Marketing Digital e Assessoria de Imprensa especializada em B2B. Com atuação focada em Agronegócio, Indústria e Tecnologia. 

Fundada em 2018, a TRIWI iniciou as atividades para atender uma demanda do mercado, com soluções práticas, individualizadas e personalizadas, visando atender as reais necessidades de seus clientes, com planejamento estratégico, geração de negócios e auxílio das inovações digitais.

Seus parceiros estão entre as marcas mais consolidadas do mercado nacional e internacional, que buscam se posicionar de forma clara e evolutiva no mercado.

Sobre Ricardo Martins

Ricardo Martins, CEO e principal estrategista da TRIWI

Especialista em marketing digital, é graduado em Marketing pela Escola Superior Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, e concluiu Master em Marketing pela ESPM, em São Paulo. Durante os 20 anos de trajetória na área, atuou em companhias que se destacam no mercado, como Polishop, XP Investimentos, TOTVS e CNA Idiomas.

Contatos da assessoria

Raíssa Vaz

Tel: +55 44 991195230 + 55 11 3865-2829

Email: raissa@triwi.com.br

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CEP: 05319-000 - São Paulo, SP



Osteopatia auxilia na prevenção das dores em idosos

 


A Osteopatia é um método de tratamento alternativo que busca tratar, restabelecer e prevenir, sem a utilização de remédios ou intervenção cirúrgica, dores de coluna, lombares, hérnias de disco, entre outros transtornos e traumas musculoesqueléticos.

Com aplicações de técnicas de nos músculos, nervos e articulações, o profissional proporciona ao paciente alívio de dores, melhora da mobilidade, maior equilíbrio do corpo e melhora das tensões musculares.

Na população idosa em específico, é normal o aumento de dores e perda da mobilidade, bem como o maior desgaste da coluna, músculos, cartilagens, articulações, oriundos das mudanças naturais do nosso corpo ao longo do nosso progressivo envelhecimento, fadiga muscular e má postura rotineira.

As práticas e métodos utilizados para eficiência no tratamento e bem-estar da população idosa, dependerão imprescindivelmente de avaliação minuciosa do profissional Osteopata com conhecimento de histórico clínico do paciente, tipo de alimentação realizada, existência de doenças crônicas, atividades físicas que realiza etc.

As precauções com os potenciais problemas que podem ser desencadeados pela nossa falta de cuidado com o nosso corpo é imprescindível, ainda mais após os 60 anos, quando se aumenta exponencialmente as limitações do nosso organismo.

Entre os principais benefícios desse método terapêutico, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um importante aliado na prevenção e promoção à saúde, destaca-se o restabelecimento e conforto nas tensões musculares e alivio de dores em regiões como pescoço, ombro, costas e lombar, possibilitando uma melhora significativa nas movimentações do local afetado e circulação sanguínea.

Além disso, a osteopatia beneficia nos tratamentos de redução de espasmos musculares, distúrbios ocorridos no nervo espinhal, e da hérnia de disco. Todos problemas que são comuns na população idosa e que merecem especial atenção, pensando na adoção de práticas que favoreçam o bem-estar e promoção da qualidade de vida.

Consequentemente, propicia-se uma rotina de vida normal do paciente, longe de qualquer limitação física ou dependência constante de acompanhamento.

*Luis Henrique Zafalon é fisioterapeuta especialista em osteopatia, professor e palestrante

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Por que minha barriga não emagrece?

 


Quantas vezes você já tentou emagrecer, perdeu vários quilos de peso na balança, mas ainda assim quando você olha no espelho ela continua ali, intacta, aquela barriga que tanto de incomoda?

Antes de mais nada vamos esclarecer uma coisa: Quando você perde PESO isso não significa que você tenha perdido GORDURA de fato. Muitas vezes quando você perde peso você elimina água e músculo, o que é péssimo no processo de emagrecimento.

Para saber se isso está realmente acontecendo, um dos melhores métodos utilizados é a avaliação na balança de Bioimpedância, e não aquela balança simples que você costuma se pesar na farmácia ou no cantinho do seu banheiro pela manhã.

Seu corpo vai lutar contra você!

Entendido isso, vamos voltar ao nosso assunto: Por que é tão difícil perder a gordura localizada na região da barriga? – Entenda uma coisa: Seu corpo não quer perder gordura de maneira alguma, porque a gordura é uma fonte de ENERGIA.

Nosso organismo foi programado durante milhares de anos para acumular essa energia na forma de gordura, justamente para sobreviver aos períodos de difícil obtenção de alimento através da caça e da agricultura.

Hoje, anos após a Revolução Industrial, temos uma facilidade gigantesca em obter energia na forma de alimentos, com dezenas de super mercados, padarias, e principalmente com os aplicativos no celular, na palma de sua mão.

Agora ficou claro para você: gordura é excesso de energia, e você vai entender porque é tão difícil eliminar as reservas da barriga: para eliminar gordura, nosso organismo conta com diversos hormônios, que são liberados principalmente quando estamos com uma baixa ingestão de calorias (energia) na alimentação. Os principais hormônios relacionados a isso são as catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina.

Imagine que nas suas células de gordura, existam várias fechaduras (chamados receptores) esperando para que chaves entrem dentro delas (hormônios) e ativem algum sinal específico.

As células de gordura da barriga são "diferentes"

O grande problema é que as células de gordura DA BARRIGA possuem “MENOS FECHADURAS” para ativação da queima de gordura naquela região. Não vou entrar em detalhes em relação a nomes para não dificultar seu entendimento, mas o que preciso que você entenda é que as células de gordura abdominal (da barriga) tem uma dificuldade maior de eliminar gordura, justamente como uma medida de proteção! Nosso corpo tem preferência por guardar a gordura na barriga como uma fonte de RESERVA ENERGÉTICA para os períodos de fome e privação alimentar.

Sendo assim, nosso corpo tem fontes de gordura muito mais fáceis de serem eliminadas, e costumam seguir o seguinte caminho: Primeiro nosso organismo elimina toda gordura que temos em nossos membros superiores (braços). O próximo local de eliminação de gordura é na região de membros inferiores (pernas e glúteo). E por último perdemos gordura na região do tronco (onde estão as células de gordura da barriga). Por isso, É IMPOSSÍVEL você perder gordura APENAS NA BARRIGA (a não ser que você faça uma cirurgia plástica).

Nosso organismo é uma maquina incrível, porém, ela foi criada para estar em constante movimento e com baixa quantidade de comida disponível. Justamente o contrário do que acontece hoje – Passamos o dia inteiro parados e comendo quantidades enorme de energia (calorias), que irão parar diretamente nas células de gordura.

E qual é a solução?

A solução? Você já sabe! Gastar mais energia do que consome, fazer mais exercícios, acertar sua alimentação, e principalmente: buscar ajuda de um profissional qualificado!

Dr. Paulo Lara é Médico Nutrólogo (RQE 29833) especialista em Nutrologia pela ABRAN e membro da ABESO (Associação Brasileira de Estudo da Síndrome Metabólica e Obesidade). 

Siga o Dr. Paulo no Instagram (@dr.paulo.lara) e fique por dentro dos assuntos relacionados a obesidade e emagrecimento.

Guilherme Dias - Marketing e Assessoria

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