sábado, 30 de abril de 2022

Qual será o futuro da gestão de pessoas?

 


Por Ricardo Haag

As relações entre as empresas e colaboradores mudaram drasticamente durante a pandemia. Em meio ao distanciamento ocasionado pelo isolamento social, a reinvenção na gestão de pessoas se tornou uma estratégia primordial para garantir a perpetuidade das operações com a mesma qualidade do presencial. Muitos aprendizados foram sentidos durante este período, com importantes perspectivas do que ainda veremos no futuro.

Preocupadas em como garantir sua continuidade em meio à tamanha crise, ações direcionadas para o aprimoramento dos processos com foco em melhores resultados, se tornaram estratégias comuns entre muitos empreendedores. Claramente, buscar um aperfeiçoamento constante dos produtos e serviços ofertados sempre é uma medida obrigatória de crescimento organizacional. Contudo, essa demanda não foi a única.

Todo processo envolve uma série de profissionais qualificados por trás, desempenhando suas funções com êxito para a conquista das metas estipuladas. Quando satisfeitos com suas posições e conscientes da importância de seu trabalho para a empresa, a produtividade e ganho operacional são vantagens consequentes para toda companhia – feito que depende, indiscutivelmente, de uma gestão de pessoas marcante e de líderes preparados para conduzir os times rumo à jornada desejada.

Os colaboradores devem ser os protagonistas das estratégias corporativas. É preciso remodelar o olhar interno com lentes voltadas à empatia e sensibilidade, motivando cada um para que entregue seu melhor, independentemente do nível hierárquico ou conhecimento técnico. Diante de uma geração marcada pela ampla consciência individual e seu valor como integrante de uma comunidade, saber como lidar com cada perfil se tornou essencial – assim como integrá-los às equipes em prol de um trabalho colaborativo e com relações próximas.

Felizmente, a boa liderança é uma habilidade que pode ser adquirida. Para se destacar e adentrar esta nova era da gestão de pessoas, todo líder deve ser um ponto de convergência e alinhamento entre o gerenciamento emocional de todos, e os interesses dos acionistas. Um intermediário no caminho a ser percorrido para que as expectativas de todos sejam atendidas e mantidas a longo prazo.

Segundo um estudo da Gallup, um líder assertivo tem influência de até 70% no engajamento dos funcionários com o negócio. Mas, grande parte ainda não está preparada para isso. É preciso entender a fundo o perfil e preferências de cada um – e, acima de tudo, como unir e transformar estas diferenças em competências promissoras para o desenvolvimento do negócio.

O senso de pertencimento e o propósito de seu trabalho para o crescimento da companhia são fatores primordiais que devem integrar a liderança na gestão de pessoas. Quando bem desenvolvidos, são capazes, até mesmo, de superar a valorização da remuneração ofertada – afinal, o legado das empresas já se tornou um fator decisivo para muitos candidatos.

A cada nova geração de profissionais, liderá-los se torna mais desafiador. Diante de constantes mudanças, o carisma, a proximidade e empatia serão as grandes chaves de sucesso para aqueles que assumem este papel. A gestão de pessoas de sucesso no futuro, depende de um aprendizado contínuo para que a empresa atraia candidatos cada vez mais qualificados para o seu destaque no mercado.

Ricardo Haag é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Sobre a Wide:

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Com mais de 30 anos somados de recrutamento especializado e mais de 20 mil entrevistas realizadas, o propósito da Wide, empresa de recrutamento e seleção de alta gerência, é construir legados, seja o das empresas contratantes, o dos candidatos e o seu próprio.



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Nathalia Bellintani


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