A Datsun morreu novamente. Após ter sido suprimida pela Nissan em 1986, décadas após ser vendida fora do Japão através dos produtos do fabricante, a marca voltou em 2013 com um novo papel.
Tendo sido revivida pela Nissan na Índia, a promessa era de que a Datsun ajudaria a motorizar o país asiático e a ideia parecia tão legal, que foi exportada para Indonésia e Rússia.
Contudo, a “Dacia” da Nissan fracassou em vendas após lançamentos de produtos como o Go, Go+ e RediGo.
Os dois primeiros eram baseados no Nissan March e pareciam bem interessantes visualmente, porém, eram extremamente pelados para conter preços e fazer com que os indianos trocassem as motos pelos carros.
Assim, sem airbag e ABS, eles não agradaram os que esperavam mais deles e as vendas nunca foram boas por lá. Na Rússia, a saída da Nissan foi usar os carros da Lada para baratear a Datsun.
Com isso, os Granta e Kalina foram redesenhados basicamente para sustentar a identificação da Datsun no mercado russo.
Abaixo até da Dacia em proposta, a Datsun chegou a dispor de um produto baseado no Renault Kwid, o Redi-Go, que também era interessante por não ser uma cópia de outro carro.
Esse pequenino deveria ser a salvação da lavoura para a Datsun na Índia, ainda seu principal mercado, porém, agora a fábrica da marca foi fechada pela Nissan, encerrando 10 anos de existência moderna da marca.
Após o escândalo de Carlos Ghosn, as coisas na Nissan mudaram e a Datsun não suportou a pandemia em 2020, saindo tanto da Rússia quanto da Indonésia, que vendia os carros projetados para a Índia.
Apenas esta última tentava consumir tanto o hatch quanto a minivan, que parecia muito como uma rival da Chevrolet Spin, tendo até uma versão Cross.
Contudo, este monovolume tinha 4,00 m, limite imposto pela Índia para incentivos fiscais especiais e que a Datsun tentou se aproveitar disso durante o tempo, porém, não deu para ela…
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