sábado, 26 de fevereiro de 2022

Montadoras europeias devem seguir sanções à Rússia

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Renault Arkana 2018 2

A guerra começou… Com a invasão da Ucrânia, a Rússia deverá sofrer sanções intensas da União Europeia, EUA e possivelmente de outras nações.

No setor automotivo, nos últimos dias já se falava dos ativos e operações das montadoras europeias estão no centro das atenções.

Renault, Volkswagen e Stellantis são os maiores fabricantes do continente europeu, que deve ser o mais incisivo no corte de negócios e investimentos na Rússia.

A Renault tem 75% da AvtoVAZ, que é detentora da marca Lada e tem no mercado russo, o segundo maior do grupo francês.

Volkswagen também tem operações no país e com as marcas do grupo, assim como a Stellantis também tem fábricas no país.

Por ora, os fabricantes estão em compasso de espera, com a Renault sendo a única a ter declarado estar observando a situação “com cuidado”, conforme disse Luca de Meo, CEO da montadora europeia.

O modelo que se vê na Europa pode ser até diferente do que ocorreu no Irã, onde as montadoras ocidentais foram proibidas de ter atividades comerciais no país asiático.

Na ocasião, as mais influentes na região, as francesas PSA e Renault, tiveram que deixar as operações no país, assumidas por empresas locais como Iran Khodro e Saipa.

Ainda que não estejam presentes por lá, marcas como Peugeot e Citroën continuam sendo usadas no mercado iraniano, que anualmente consome um milhão de carros.

Na Rússia, o mercado automotivo vendeu 1.666.780 de unidades de automóveis e comerciais leves no ano passado.

A Lada foi a líder de vendas com 350.714 unidades e contribuiu para a alta de 4,1% nas vendas. O carro mais vendido foi o Lada Vesta.

Na Ucrânia existem algumas fábricas de carros, associadas com empresas chinesas.

Ainda assim, as marcas mais vendidas são players globais, como Renault e Toyota, mas a Chery também tem boa participação no país, que pode deixar de existir.

[Fonte: Auto News Europe]

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