sábado, 1 de janeiro de 2022

América do Sul passa de epicentro da pandemia a líder em vacinação

 


Chile, Uruguai e Argentina apresentam os melhores percentuais de imunização completa no subcontinente; Equador e Brasil também têm números altos.


Tribuna da Bahia, Salvador
01/01/2021 12:47 | Atualizado há 6 horas e 52 minutos

Compartilhe
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A América do Sul é a região com o pior histórico da pandemia de Covid-19 do mundo, com as ondas mais mortais e o maior acumulado de mortes pela doença no planeta.

Desde que começaram a ser registrados os óbitos de pacientes com Covid-19, houve 2.740 mortes por milhão de habitantes na América do Sul, segundo o banco de dados Our World in Data.

Nos Estados Unidos, foram 2.450; na Europa, 2 mil; e na Ásia, 267.

O pico de mortes diárias ao longo da pandemia também ocorreu na América do Sul, com uma média de 10,85 por milhão de habitantes em abril deste ano.

No entanto, o subcontinente encerra 2021 com um dado auspicioso: é o que possui a maior taxa de vacinação contra o coronavírus, com 63,4% de sua população completamente imunizada (com duas doses ou dose única, conforme o requerimento de cada vacina) e 74,3% de seus 434 milhões de habitantes com pelo menos uma dose, segundo dados oficiais divulgados pela Organização Pan-Americana de Saúde até a última quinta-feira (23/12).

Além disso, de 17 a 23 de dezembro, a região teve uma média diária de 0,7 óbitos por milhão de habitantes, seis vezes menos que a Europa ou os Estados Unidos, segundo a plataforma Our World in Data.

A Europa é a segunda região com mais gente completamente imunizada, um percentual de 60,5%, enquanto outros 4,2% da população estão parcialmente vacinados.

A América do Norte aparece em terceiro lugar, com 59,6% dos 500 milhões de habitantes do México, Estados Unidos e Canadá com a vacinação completa, e os que tomaram pelo menos uma dose somavam 71,4% até a última quinta-feira.

O Caribe apresenta, por sua vez, 43% da população com a imunização completa e 49% com pelo menos uma dose, enquanto na América Central, estes percentuais são de 42% e 54%, respectivamente.

O continente americano como um todo conta com 59,7% da população vacinada com duas doses (ou dose única), 70,8% com pelo menos uma dose e 10,6% com doses de reforço.

Já a Oceania tem 58% de sua população imunizada com duas doses, e a Ásia, 55%. Por último, vem a África, com apenas 8,8% de seus habitantes com o processo de vacinação completo.

Os países mais bem colocados
O país com melhor taxa de vacinação da América do Sul é o Chile, onde 85,6% da população recebeu o programa de imunização completo. Lá, crianças a partir de 3 anos podem tomar a vacina.

Em seguida, aparecem o Uruguai (76,6%), Argentina (76,5%), Equador (69,1%) e Brasil (65,7%).

Em piores condições, estão Guiana, Bolívia e Suriname, com uma taxa inferior a 40%.

Terceira dose
Embora dois países da América do Sul — Chile e Uruguai — registrem altos níveis de vacinação com doses de reforço (52,7% e 42,7%, respectivamente), a média do subcontinente é consideravelmente menor (8,8%).

A Europa é o continente com o maior número de doses de reforço aplicadas (21,5%).

Na América do Norte, 13,4% da população recebeu a dose de reforço.

A Oceania (5%) e a Ásia (4%) são as regiões onde menos se administrou a terceira dose, tirando a África, onde a aplicação do reforço tem sido insignificante.

Fonte: G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário