Acaba
de ser aprovado na Câmara Municipal de Porto Alegre o projeto da
vereadora Mônica Leal,no sentido de que os vereadores da capital gaúcha
fiquem de pé durante as execuções dos hinos Nacional e Rio-Grandense,em
sinal de respeito aos respectivos símbolos nacional e estadual. Essa
aprovação altera o Regimento Interno da Casa Legislativa.
Mas
para o vereador Matheus Gomes (PSOL),um dos cinco integrantes da
chamada "Bancada Negra" da Câmara Municipal,que por incrível que pareça
se diz "historiador",essa nova regra expõe o "racismo" presente na
Casa:" ,ao invés de debater a modificação do hino (=Rio-Grandense) com o
povo (???)negro,vereadores atacam o nosso direito de protesto com
autoritarismo e racismo!".(Mas)" não nos calarão".,escreveu "Sua
Excelência" no Twitter. Também protestaram contra a lei as vereadoras
Bruna Rodrigues (PCdoB),e Karen Santos (PSOL).
Mas há precedentes. Já na cerimônia de posse da atual legislatura,em
1/1/21,os
cinco vereadores da bancada negra combinaram entre si e permaneceram
sentados durante a execução do Hino Rio-Grandense,infelizmente
"vítima"dessa ridícula "implicância histórica".de gente muito
ignorante,que ganha generosos salários pagos pelos contribuntes.
Ora,esse
ridículo discurso de protesto contra o Hino Rio-Grandense.,comete uma
heresia sem precedentes na historiografia do Rio Grande e ds própria
Revolução Farroupilha,de 1835. O tal "protesto se refere a um dos versos
do Hino Rio-Grandense,onde consta "POVO SEM VIRTUDE/ACABA POR SER
ESCRAVO"..
Ridiculamente,esse protesto dá a entender que esse
trecho do Hino Rio-Grandense estaria se referindo à escravidão de negros
no Rio Grande do Sul,e por serem estes os escravos predominantes na
época,os negros seriam "sem virtude".Em primeiro lugar essas "bestas"
deveriam estudar melhor o Hino Rio-Grandense. Então perceberiam logo que
os valores ali defendidos se tratam de valores universais,e não de
"fundo-de-quintal" ,como eles pensam.,e que só podem ser concebidos e
entendidos por grandes espíritos,jamais por políticos vulgares.
Deveriam
"Suas Excelências" estudar um pouco para saber que a maldita
escravidão não foi nenhuma invenção brasileira,muito menos gaúcha,
No
Antigo Egito,a escravidão já existia. Também na Antga Roma. No
Oriente,idem,onde as concubinas do Grande Sultão,Xeque,ou Xá,eram todas
escravas.
Nunca houve qualquer "etnia",ou "raça" envolvida. A
escravidão esteve presente na Ásia,na Europa,nas Amétricas,e na própria
África,onde talvez tenha sido a maios forte.O comércio escravista era
comum entre as nações e "tribos".. Com os portugueses o tráfico de
escravos se acentuou na África.,calculando-se uma "comercialização"
entre 8 e 100 milhões de negros para abastecer mão de obra nas Colônias
da Espanha e Portugal. Logo de início, os portugueses "caçavam" negros
para vender. Depois passaram a comprá-los no mercado interno, que saia
mais barato,para após revendê-los com grandes lucros.Na Genegâmbia,por
exemplo,os "portugas" trocavam um cavalo por 15 ou 20 escravos.
Como agora alguns pretendem apresentar toda a conta dos escravismo negro aos bravos farroupilhas.e ao seu hino?
Sérgio Alves de Oliveira
Presidente do Partido da República Farroupilha
Nenhum comentário:
Postar um comentário