quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

No CCBB SP, Festival Assim Vivemos terá três sessões diárias e gratuitas de filmes

 

Cena de “13 Kilômetros”, produção do Cazaquistão (divulgação)

 


 

EVENTO COMEÇA HOJE EM FORMATO HÍBRIDO, COM SESSÕES PRESENCIAIS NO CCBB SP E VIRTUAIS NO SITE DA MOSTRA ATÉ DIA 20 DE DEZEMBRO

 

Começa hoje, dia 1º, a décima edição do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência. A partir das 14h, o público poderá conferir quatro produções no primeiro dia do evento que segue até 20 de dezembro, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. A entrada é gratuita.

 

O mais importante e longevo evento de cinema sobre o tema tem formato híbrido com sessões virtuais e presenciais. Além de quatro debates online, integram a programação 29 produções de 14 países divididos entre curtas, médias e longas-metragens. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Cinema Falado Produções. Toda programação é gratuita e pode ser conferida em: https://assimvivemos.com.br/assimvivemos/

 

O primeiro filme vem dos EUA: “Juntos”, curta-metragem de Ana Baer, uma colaboração entre a companhia de dança Body Shift de Austin e a Merge Dance Company, todo filmado na Biblioteca Pública de Austin. Logo na sequência, o longa-metragem espanhol “Sete Léguas”, dirigido por Jon Ander Santamaría e Marcia Castillo, conta a história de professores de dança que tomam a decisão de criar um grupo de dança com crianças com deficiência motora. Produção do Cazaquistão, “13 Kilômetros”, sob a direção de Vladimir Tyulkin, será exibido às 16h. O documentário acompanha um homem cego que caminha sozinho da sua casa até a aldeia, enfrentando o rigor do inverno na zona rural do seu país. “O Artista e a Força do Pensamento”, do cineasta brasileiro Elder Fraga está na sessão das 18h, com presença do diretor, e narra a trajetória do bailarino e coreógrafo Marcos Abranches.

Na quinta, dia 2, a partir das 14h o público poderá assistir às seguintes produções: o inglês “Minha amiga do sanatório”, de Zlata Onufrieva, que conta a história de Nina que, passou a maior parte da vida internada em orfanatos, mas que, com a pandemia, precisou morar temporariamente fora do asilo; e a produção americana “E elas eram colegas de quarto”, dirigido por Kylie Walter, que se concentra em duas colegas de quarto na faculdade, na descoberta da tutoria inclusiva de colegas e na amizade no meio universitário.

 

A partir das 16h é a vez de “Prezado Doutor”, de Michael Hook, Shannon Daughtry e Julie Willson, que tem forte potencial para desencadear uma mudança muito necessária, que beneficiará todos os futuros pais que receberem um diagnóstico inesperado. “O tabuleiro de Dania”, de Oscar Wagenmans, mostra que ninguém quer jogar com a protagonista porque ela é muito boa no jogo de damas e não aceita um não como resposta. O argentino “A primeira lei”, de Camila Fardella, aborda a intimidade e o vínculo entre irmãs e o contexto de um processo onde uma delas se manifesta através dos desenhos e do lúdico. “O aniversário de Estela”, de Ander Duque, mostra que contra todas as probabilidades, o aniversário da protagonista é também o seu maior presente; e o documentário brasileiro “Fale conosco”, de Fabio Costa Prado, aborda a comunicação de pessoas com deficiência e a forma como se relacionam com o mundo e consigo mesmas. Produção brasileira sobre educação inclusiva e dirigida por Rene Lopes, o documentário longa-metragem “Não me esqueci de você”, fecha o dia de filmes do festival, às 18h.

 

Na sexta-feira, dia 3, a sessão das 14h contará com quatro produções: As belas cores de Jeremy Sicile-Kira”, que encantará o público com o uso da pintura para transcender a deficiência da protagonista e comunicar seus sonhos a outras pessoas; o israelense “Nino”, de Eitan Herman, que acompanha a trajetória de Nino Herman que, apesar de contrair poliomielite aos dois anos, escolheu a liberdade de se mover e tocar a beleza que vê na humanidade através das lentes de sua câmera. O australiano “Volta”, de Johanis Lyons-Reid e Lorcan Hopper, acompanha o autor Lorcan Hopper; um orgulhoso homem com deficiência que não vai parar por nada até ver sua novela semiautobiográfica ganhar vida. O iraniano “Arghavan”, de Mohammad Sahraei, mostra momentos da vida de Arghavan, uma moça com deficiência visual que é musicista e cantora - ela tem algumas limitações para cantar no Irã por ser mulher; então, decide sair do Irã.

 

A partir das 16h, o público vai conhecer “Quatro sentidos”, filme de Gabriel Zumbado, que acompanha a seleção de futebol de cegos da Costa Rica em uma partida contra um time de rapazes sem deficiência, enquanto conversam sobre suas vidas e como descobriram o esporte. Produção russa, “B-1”, de Pavel Petrukhin, narra a trajetória de Sergey, que ficou cego aos seis anos e, mesmo assim, conseguiu vencer desafios e hoje é um jogador de futebol profissional. Também russo, “Imbatível Bunina”, de Alexander Zinenko, retrata a atleta Olga Bunina - 13 vezes campeã mundial de Queda de Braço, competindo como atleta com distúrbios musculoesqueléticos e é tida como a mulher mais forte do planeta.

 

E, às 18h, o americano “Sempre positivo”, de David Ulich e Steven Ungerleider, explora como o ex-presidente do Comitê Paraolímpico Internacional guiou a maior organização de esportes adaptados do mundo. Em seguida, “Incapazes?”, de Georgy Porotov, Maxim Yakubson, um documentário russo sobre pessoas que foram declaradas incapacitadas pelo Estado, por assistentes sociais e por parentes mais próximos, provavelmente por terem sido pacientes de hospitais psiquiátricos. Também russa, a produção “Deus ama Porkhov”, de Marina Zabelina encerra as exibições do dia. O filme retrata crianças com deficiência que são ajudadas pela famosa escritora e dramaturga Lyudmila Petrushevskaya.

 

O "Assim Vivemos" é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille) e para pessoas com deficiência auditiva (legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates). As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

 

 

Para conferir a programação completa do Assim Vivemos, acesse: www.assimvivemos.com.br

Para download de fotos dos filmes, acesse: Fotos dos filmes AV

Para trailer ou cenas dos filmes do Assim Vivemos Online, acesse: Trailers e cenas

 

Para seguir nas redes: Facebook: Festival Assim Vivemos e Instagram: @festivalassimvivemos

 

Filmes da programação 2021

 

“A primeira lei”, de Camila Fardella – Argentina

Na intimidade do vínculo entre irmãs e no contexto de um processo em que Juli, após várias manifestações e desenhos, idealizou uma propaganda da qual é protagonista, observamos os bastidores e o making off de uma encenação artística. Acompanhada pela irmã Camila, Juli sonha com cortinas, com seu nome em um letreiro luminoso, e um palco com muitos refletores.

 

“Volta”, de Johanis Lyons-Reid, Lorcan Hopper - Austrália

O autor Lorcan Hopper é um orgulhoso homem com deficiência que não vai parar por

nada até ver sua novela semiautobiográfica ganhar vida. “Volta” é uma inusitada jornada pelo universo da deficiência, da autoria e da representação. O diretor de televisão estreante Lorcan Hopper faz parceria com o cineasta iniciante Johanis Lyons-Reid para transformar o mundo das novelas e transmitir a sua experiência de deficiência. Uma equipe de documentaristas filma todos os movimentos de Lorcan, do elenco e da equipe técnica. A questão que se apresenta é: será que elenco e equipe vão conseguir alcançar a intensidade e o profissionalismo que Lorcan exige deles? Sensível, hilária e sempre inesperada, “Volta” é uma novela como você nunca viu.

 

“O artista e a força do pensamento”, de Elder Fraga - Brasil

O artista e a força do pensamento, reflete a relação entre equilíbrio e desequilíbrio dentro da parcialidade de movimento do dançarino Marcos Abranches. Ele oscila o corpo para despertar do vazio e isolamento causado pelo desequilíbrio. A falta de estética do movimento é sentida pelo abandono e pela rejeição, entendendo que o alívio está no amparo do amor. Investigando movimento do corpo um mundo sem angústia, sem dores, sem desespero. Busca a vida. Encontra na dança o equilíbrio do corpo e o belo da alma.

 

“Não me esqueci de você”, de Rene Lopez – Brasil

"Não me esqueci de você" é um documentário longa-metragem sobre educação inclusiva, que ouve diferentes vozes do processo educacional - pais de alunos, professores da rede pública e especialistas na área - e busca sensibilizar sobre a responsabilidade social e política da inclusão de alunos com deficiência na educação básica.

 

“Fale conosco”, de Fabio Costa Prado – Brasil

Fale Conosco é um documentário sobre a comunicação de pessoas com deficiência e a forma como se relacionam com o mundo e consigo mesmas. O filme conta com 12 participantes de todo o Brasil e foi dirigido remotamente no ano de 2020, com os próprios participantes e seus familiares realizando parte das filmagens sob a orientação da produção.

 

“Seremos ouvidas”, de Larissa Nepomuceno – Brasil

Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

 

“Silenciadas: em busca de uma voz”, de Flávia Pieretti Cardoso – Brasil

O Documentário “Silenciadas: em busca de uma voz” tem por objetivo principal ‘dar voz’ às mulheres com deficiência, oportunizando a expressão de suas vivências, de seus sentimentos, de suas “memórias” sobre a temática da violência de gênero, bem como, mostrar como se tornaram protagonistas de suas vidas apesar dos episódios relatados.

 

“Uma parte de mim”, de Sara Paoliello - Brasil

“Uma Parte de Mim” é um curta-metragem documental realizado pela diretora Sara Paoliello como projeto de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual. Apresenta relatos de pessoas com diferentes deficiências (incluindo a diretora), que refletem sobre sua vida e sexualidade.

 

“Movimento”, de Luis dos Santos Miguel - Brasil

Movimento é um documentário que conta a história de Adilson – um homem surdo, nascido no interior do estado de São Paulo, que teve contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras) durante a infância e, após concluir seus estudos, tornou-se professor dessa língua. O filme mostra a relação de Adilson com seus familiares ouvintes, revelando as formas que encontraram para se comunicar. Nesse contexto, através da mediação de um intérprete, a Libras e a língua portuguesa passam a coexistir.

 

“Mulheres surdas me contaram”, de Marie-Andree Boivin – Canadá

Geralmente, são as pessoas ouvintes que produzem pesquisas, livros e filmes sobre as pessoas surdas. Se tivessem a oportunidade, o que as próprias pessoas surdas diriam sobre suas vidas, sentimentos e experiências? Eu sou uma mulher surda, mas histórias de surdez não me foram contadas. Conheci mulheres surdas e pedi que me contassem suas histórias de vida.

 

“13 Kilômetros”, de Vladimir Tyulkin. Cazaquistão

O documentário “13 quilômetros” acompanha um homem cego que caminha sozinho da sua casa até a aldeia, enfrentando o rigor do inverno na zona rural do Cazaquistão. Ao longo do caminho, ele relembra os episódios mais importantes da sua vida. Gradualmente, somos expostos às orientações de valor de sua alma. O caminho deste cego na aldeia nos lembra as andanças de um homem em busca de um objetivo. E os valores simples da vida são expostos a nós.

 

“Quatro sentidos”, de Gabriel Zumbado - Costa Rica

A seleção de futebol de cegos da Costa Rica joga uma partida contra um time de rapazes sem deficiência, enquanto conversam sobre suas vidas e como descobriram o esporte.

 

“Sete Léguas”, de Jon Ander Santamaría, Marcia Castillo – Espanha

Uma notícia do outro lado do mundo leva um grupo de pessoas de diferentes origens a colocar em prática algo que parecia impossível: colocar crianças com deficiência motora como protagonistas em um palco de teatro. Para famílias que vêm sofrendo muitos percalços há anos, algo aparentemente tão comum como levar as crianças para aulas de dança é, na verdade, uma grande mudança em suas vidas. Todas as vozes que compõem esta pequena companhia de dança nos contam sobre essa experiência inspiradora.

 

“E elas eram colegas de quarto”, de Kylie Walter – EUA

“And They Were Roommates” se concentra em duas colegas de quarto na faculdade: Kylie (uma estudante do primeiro ano de Educação) e Olivia (uma caloura não matriculada que estuda Artes e que se identifica como uma pessoa com deficiência). Novatas em suas funções no Programa Residencial Universidade Inclusiva (InclusiveU) da Universidade de Syracuse, elas descobrem que a tutoria inclusiva de colegas e a amizade no meio universitário vêm acompanhadas de um conjunto de desafios, sucessos e emoções. Ao longo do ano letivo, elas expõem em seus vlogs a realidade da mentoria inclusiva no ponto de vista dos estudantes. Entrevistas com onze colegas, que vivenciam tanto o papel de pupilo quanto o de mentor, adicionam variadas perspectivas à história do processo de inclusão na universidade.

 

“Prezado Doutor”, de Michael Hook, Shannon Daughtry, Julie Willson - EUA

Na “Nothing Down”, muitas vezes ouvimos histórias sobre a forma dolorosa como muitas famílias foram informadas do diagnóstico de síndrome de Down de seus filhos. É nosso objetivo mudar essa narrativa e influenciar a comunidade médica para garantir que TODOS os pais recebam o diagnóstico de síndrome de Down de seus filhos com compaixão, informações atualizadas, suporte adequado e esperança. Acreditamos que este filme tem forte potencial para desencadear uma mudança muito necessária, que beneficiará todos os futuros pais que receberem um diagnóstico inesperado.

 

“Juntos”, de Ana Baer – EUA

Uma colaboração entre a companhia de dança Body Shift de Austin e a Merge Dance Company, filmada na Biblioteca Pública de Austin.

 

“As belas cores de Jeremy Sicile-Kira”, de Aaron Lemle - EUA

Jeremy Sicile-Kira usa a pintura para transcender sua deficiência e comunicar seus sonhos a outras pessoas.

 

“Sempre positive”, de David Ulich, Steven Ungerleider – EUA

Quando confrontado com obstáculos tremendos, Sir Philip Craven se mantém fiel a seus princípios. Este filme explora como o ex-presidente do Comitê Paraolímpico Internacional usou esses princípios como uma bússola para guiar a maior organização de esportes adaptados do mundo a se tornar um líder global para a mudança social.

 

“O aniversário de Estela”, de Ander Duque - Espanha

Estela tem 24 anos. Ela e seu irmão sofrem de Alfa Manosidose. Contra todas as probabilidades, seu aniversário é seu maior presente. Sua mãe prepara uma surpresa para eles. Eles estão felizes...

 

“O tabuleiro de Dania”, de Oscar Wagenmans – Holanda

Ninguém quer jogar com Dania porque ela é muito boa no jogo de damas. Mas ela não aceita um não como resposta. É por isso que Tim precisa usar seus truques de teatro com ela…. Mas, no final... Dania sempre vence!

 

“Arghavan”, de Mohammad Sahraei - Irã

Momentos da vida de Arghavan, uma moça com deficiência visual que é musicista e cantora. Ela tem algumas limitações para cantar no Irã por ser mulher; então, decide sair do Irã.

 

“Nino”, de Eitan Herman – Israel

À medida que minha visão está piorando, busco a orientação de meu pai, Nino Herman. Aos dois anos, Nino contraiu poliomielite, mas, apesar da deficiência, escolheu a liberdade de se mover e tocar a beleza que vê na humanidade através das lentes de sua câmera. Ele acredita que nada além de nossas concepções e crenças nos limitam e manteve essa opinião mesmo no ano 2000, quando seu filho, meu irmão, morreu em um acidente de carro no caminho de volta para casa enquanto cumpria seu dever no exército israelense.

 

“Com S maiúsculo”, de Inmediazione – Itália

Surdo é aquele que não ouve. Parece não haver mais nada a saber sobre a surdez, mas não é bem assim. Em um mundo adaptado para os ouvintes, os surdos enfrentam todos os dias problemas de comunicação e dificuldades no acesso à informação, à cultura, à educação e à formação. Por mais de dois mil anos, até o período do pós-guerra, os surdos da Itália não podiam se casar, herdar ou possuir qualquer tipo de propriedade. A história dos surdos é desconhecida para a maioria: é a história de uma comunidade unida por uma língua (a dos sinais), por uma cultura e por uma identidade. Surdos, com S maiúsculo.

 

“Minha amiga do sanatório”, de Zlata Onufrieva - Reino Unido

Nina tem 28 anos e passou a maior parte da vida internada em orfanatos, mas, devido à pandemia, viver em um orfanato passa a não ser seguro. Diante disso, Arina, uma jovem assistente social de Moscou, convida Nina para morarem temporariamente juntas. Quando as restrições finalmente são suspensas, Nina deveria retornar para o asilo. No entanto, depois de atravessarem o lockdown juntas, as jovens ficam muito próximas e decidem que é hora de tirar Nina do sistema institucional para sempre, o que leva Arina a ter que tomar a decisão mais difícil de sua vida.

 

“B-1”, de Pavel Petrukhin – Rússia

Sergey tinha 6 anos quando foi pisoteado por um cavalo e ficou cego. Mesmo assim, ele conseguiu vencer os desafios e hoje é um jogador de futebol profissional. Para quem já assistiu ao curta “Ver e Crer”, exibido no Assim Vivemos 2007, ou ao longa Voy, exibido em 2019, já conhece o personagem retratado neste filme. Além de sua vida como atleta, o filme mostra outros aspectos de sua vida, como um passeio no shopping com sua filha.

 

“Imbatível Bunina”, de Alexander Zinenko - Rússia

Olga Bunina, a atleta retratada neste filme, tem uma força espiritual impressionante. Já foi treze vezes campeã mundial de Queda de Braço, competindo como atleta com distúrbios musculoesqueléticos e é tida como a mulher mais forte do planeta. Durante as lutas, ela faz um rugido especial para amedrontar o oponente. Apesar dessa imagem, a delicadeza é sua característica mais marcante. Olga cria quatro filhos (três deles são adotados) e trabalha como instrutora esportiva. Seus alunos, pessoas com deficiência, acertadamente consideram Olga sua segunda mãe.

 

“Incapazes?”, de Georgy Porotov, Maxim Yakubson – Rússia

Documentário sobre pessoas que foram declaradas incapacitadas pelo Estado, por assistentes sociais e por parentes mais próximos, provavelmente por terem sido pacientes de hospitais psiquiátricos. Sim, essas pessoas têm grandes limitações em suas habilidades: algumas não podem andar, ou falar, ou escrever. Muitas delas foram abandonadas pelos pais – e, na verdade, pela sociedade. Mas essas pessoas ditas “incapacitadas” não se consideram como tal e demonstram que não o são através de suas ações.

 

“Deus ama Porkhov”, de Marina Zabelina – Rússia

As crianças com deficiência da cidade russa de Porkhov que são ajudadas pela famosa escritora e dramaturga Lyudmila Petrushevskaya não tinham direito a um futuro. Depois de saírem do orfanato, todas, sem exceção, seriam internadas em um hospital psiquiátrico para adultos – verdadeiros campos de concentração modernos. A instituição de caridade Rostok ajuda órfãos com deficiência intelectual a ganhar liberdade e ter uma família. Eles aprendem a viver não atrás de uma cerca, mas como você e eu. A vida em Porkhov pode ser monótona, como o fluxo do rio Shelon. Mas Rostok dá esperança para aqueles que nunca a tiveram.

 

“Eu sou Irina”, de Tatyana Rotar – Rússia

Irina é uma mulher que perdeu a visão e a audição em um acidente. Depois disso, houve um período de profunda depressão em sua vida, desespero e falta de vontade de viver. Mas quando ela conheceu uma pessoa que a levou ao mundo do teatro, Irina encontrou uma segunda chance.

 

 

Serviço

Assim Vivemos - 10º Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência

Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Cinema

Datas: De 01 a 20 de dezembro de 2021

Ingressos: bilheteria do CCBB

Classificação indicativa: livre

 

Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP

Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças

Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô

Informações: (11) 4297-0600

 

Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228 (R$ 14 por seis horas, necessário validar ticket na bilheteria). Uma van faz o traslado gratuito entre o estacionamento e o CCBB. No trajeto de volta, tem parada no Metrô República.

 

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Catia Rejane


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