terça-feira, 28 de dezembro de 2021

AS OPÇÕES POLITICAS SEMPRE ERRADAS DO POVO BRASILEIRO

 


A tese:direita,centro e esquerda,tudo “lixo”.

Se tanto a direita, quanto a esquerda, são duas “porcarias”que se complementam uma à outra,e que se revezam no poder,não se sabendo ao certo qual a pior delas,menos verdade não é que a “coluna do meio”,também chamada por alguns de“terceira via”,resultante exatamente do “cruzamento” entre ambas,das quais  “herda” o DNA ,mas nenhuma virtude,por sinal inexistentes na “matriz”,porém  todos os seus vícios ,não pode ser considerada uma alternativa política válida. Essa tal de terceira via não passa da junção de elementos que não tiveram o espaço desejado nas “primeiras” e “segundas” vias. Na  questão de “caráter”,não há diferenças

Portanto a disputa política à caça dos votos dos eleitores entre a direita e a esquerda,disfarçada pela existência de  uma “terceira via”, nunca se constitui de verdade na disputa entre o bem e o mal político,porém entre três males políticos com siglas diferentes, e aparentemente antagônicos. É como se expremêssemos “m...”.A resultante seria “m...” igual..            

Mas o próprio povo brasileiro tem grande parcela de culpa nessa situação política que o massacra desde muito tempo,desde a República,e vem se agravando a cada dia.  A “canalhice” política cresce e se aperfeiçoa cada vez mais. Isso significa que apesar da culpa “direta” ser dos políticos,evidentemente a culpa “indireta” recai sobre o povo,pelos seus eleitores. E foi o filósofo francês De Maistre quem garantiu que “o povo tem o governo que merece”. Portanto a primeira coisa que deve acontecer para “limpar”a política é “limpar” a cabeça do eleitor em relação aos valores políticos que incorpora e depois despeja nas urnas.

Mas a direita,apesar de todas as suas falhas, e durante certo tempo,ainda se saiu bem melhor  que a esquerda enquanto governou,no mínimo “menos pior”,para quem assim preferir.

O “salto” do Brasil rumo à modernidade deu-se principalmente durante os governos taxados de “direta’,egressos  do Regime Militar ,que durou de 1964 a 1985,onde a grande “praga” dos políticos foram de certo modo marginalizados,deixando de ser os principais protagonistas da política. Esse regime durou 21 anos.

A partir de 1985,os políticos voltaram a dominar,com a progressiva instalação da esquerda no comando do país,que chegou a seu auge em 1995,nos governos de Fernando Henrique Cardoso,de 1995 a 2003 (onde “tudo começou”),Lula da Silva,de 2003 a 2010, e Dilma Roussseff,de 2010 a 2016.

Portanto a esquerda dominou o Brasil durante 33 anos (contando os 2 anos do Governo Temer,que era “vice” de Dilma),após o Regime Militar. E seria uma tremenda covardia comparar os feitos ,a infraestrutura e a política social entre esses dois períodos. A direita ganha disparado. Mas também ganha na moralidade e na maior segurança pública garantida à sociedade. E essa conclusão decorre da simples observação do “desastre”proporcionado pela esquerda nas questões de moralidade pública e de (in)segurança da sociedade. No tempo da chamada ”ditadura”, todos podiam sair à noite,ir ao cinema,ao teatro,ao parque de diversões,passear na rua,sem qualquer risco de ser assaltado pelos bandidos formados na “tolerância” (social ???),e na “escola” da esquerda.

Mas enquanto  essa visão deturpada de democracia tende a favorecer a esquerda,num “laissez faire” até para roubar,por incrível que pareça o Regime Militar de “direita”conseguiu garantir uma democracia bem mais aproximada do seu ideal teórico. Essa total insegurança pública deixada pelos governos de esquerda no aparelhamento que fizeram do Estado e das leis não é,seguramente,nem jamais se aproximou de “democracia”.

Mas para não sermos acusados de haver contradição no texto,na verdade a “direita” escapa de todas as  acusações aqui feitas sobre ela desde o momento em que atuou numa espécie de (semi)democracia,funcionado mediante o “respeito” à autoridade militar,o que certamente “acabou”depois que os militares deixaram o comando do país,talvez por não saberem mais fazer se respeitar,sucumbindo às “canalhices” e armadilhas da esquerda.

Sérgio Alves de Oliveira

Advogado e Sociólogo

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