Após o governo federal ser contra barrar a entrada de pessoas de mais quatro países da África, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manifestou reforçando a importância de impedir que pessoas que tiveram, nos últimos 14 dias, na Angola, Maláui, Moçambique e Zâmbia, entrassem no Brasil.
A agência defende que as restrições a estes quatro países seria uma medida de precaução, pois são locais com baixa cobertura vacinal, que tem dados escassos sobre a pandemia e que fazem fronteira com países onde há transmissão sustentada da variante.
A Anvisa argumenta ainda que para identificar a variante não basta diagnosticar a doença com um teste RT-PCR, é preciso fazer o sequenciamento do vírus, o que exige uma estrutura laboratorial mais robusta.
De acordo com a Folha de São Paulo, o governo tem maior resistência a fechar a fronteira com Angola porque será reativada uma linha de Luanda a São Paulo nesta quinta (2).
Em reunião no Planalto, membros do governo disseram que a retomada destes voos exigiu “esforço diplomático”.
“Isso é feito porque temos conta de que naquela região infelizmente a cobertura vacinal é muito baixa. Países como Angola, por exemplo, com o índice vacinal bastante baixo e de segunda dose ainda mais”, disse o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres.
No encontro, não houve avanço no debate sobre cobrança de certificado de vacinação de quem chega ao Brasil.
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