sábado, 2 de outubro de 2021

Em crescimento, Chile vê consumidor esperar 13 meses por carro

 

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Em crescimento, Chile vê consumidor esperar 13 meses por carro

O Chile está acelerado após uma rápida vacinação da população (75% agora) contra a Covid-19 e a retomada de sua economia. Contudo, nem os hermanos que estão além da Cordilheira dos Andes não poderiam imaginar que o longo país costeiro engataria a sexta marcha, ou melhor, acionaria o modo Sport+ em crescimento econômico, que se diz ser o maior do mundo nesse momento.

Então, com giro lá em cima, a economia chilena vê agora que falta pista para tanto carro… Por lá, a espera por um automóvel zero km é de 13 meses e os consumidores estão com pressa. Mais que isso, estão aborrecidos! Com produtos oriundos de todo o mundo, o Chile é um mercado bem cosmopolita nesse sentido, tendo praticamente um pouco de tudo.

Mesmo assim, a demanda é muito maior que a oferta após o período de quarentena do país. O motivo é que, para reaquecer a economia, o governo chileno abriu a válvula de N₂O e os consumidores pisaram fundo na retirada de aplicações privadas, injetando nos cilindros da economia, nada menos que US$ 49 bilhões de imediato.

Então, com crescimento do PIB esperado para 11,5% este ano, os chilenos querem gastar e o setor automotivo não consegue acompanhar. Em parte devido à demanda elevada não esperada, por outro lado, não pode simplesmente comprar mais de fora na proporção imaginada, porque há uma crise global de escassez de semicondutores.

Assim, o movimento nas concessionárias segue elevado, com clientes buscando seu carro novo após meses de isolamento social e econômico, que geram agora um boom nos negócios. Sem produção local, o Chile importa veículos de várias lugares, especialmente dos EUA, com quem tem acordo de livre comércio, mas também tem muitos chineses por lá.

Nas ruas de Santiago, ao pé dos Andes, impera um trânsito eclético, muito diferente daquele visto por aqui ou mesmo no Uruguai, outro país com diversidade automotiva enorme. Enquanto isso, no Brasil, o mercado segue em baixa…

[Fonte: Exame]

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