Estágio é alternativa para reverter esse cenário, diminuindo também a evasão escolar |
02/09/2021 |
Felizmente,
o mercado de trabalho está reaquecendo com a evolução da vacinação.
Apesar desse cenário, a desocupação entre os jovens ainda é preocupante.
Segundo dados do Atlas da Juventude, lançado em junho deste ano, esse
grupo foi o mais afetado com a pandemia. De acordo
com a pesquisa, a geração “nem-nem”, aqueles conhecidos por não estudar
e nem trabalhar, aumentou consideravelmente de 10% em 2020 para 16% em
2021. Diante dessa situação delicada, os adolescentes, em especial,
enfrentam maiores dificuldades para a manutenção dos gastos pessoais e
intelectuais. Então, reforço mais uma vez: um dos
caminhos para resolver esse problema pode ser o estágio. Afinal, para
atuar na modalidade é preciso estar regularmente matriculado no ensino
médio, técnico, superior ou no EJA. Logo, esse indivíduo interessado
terá de voltar a estudar também. Sendo assim, a modalidade não exige
experiência e tem a carga horária reduzida - máxima de seis horas
diárias e 30h semanais - é possível alinhar a rotina entre a instituição
e a sala de aula. Benefícios da modalidade Com
isso, esse iniciante receberá uma bolsa-auxílio (BA) ajudando-o na
manutenção financeira do seu aprendizado. Nesse sentido, o ato educativo
escolar supervisionado, como é chamada a modalidade, é um grande aliado
da permanência do estudante no ambiente acadêmico. Ademais,
os estagiários têm benefícios como o auxílio-transporte, recesso
remunerado e seguro contra acidentes pessoais, além da BA. Ou seja, é
interessante para as duas partes envolvidas. A marca pode ainda oferecer
convênio, vale-refeição ou qualquer outra vantagem interna. Vale
ressaltar: isso é critério do contratante, não compulsório. Contudo,
para as empresas também é um benefício, pois essa atuação não gera
vínculo empregatício. As companhias ficam isentas de encargos
trabalhistas, tais como 13º salário, ⅓ sobre férias, FGTS, INSS e
eventual multa rescisória. Além disso, a corporação adquire um talento
sem vícios para moldá-lo conforme a cultura e os processos
organizacionais. Na contramão da evasão escolar Esse
assunto é fundamental não só para a conjuntura social do país, mas
também para a econômica. Por que? O custo por aluno para concluir os
anos de educação básica é de cerca de 90 mil reais. Já a evasão escolar
gera perda de 372 mil reais por ano para a nação. Essa é uma informação
divulgada na pesquisa “Consequências da Violação do Direito à Educação”,
da Fundação Roberto Marinho e do Insper. Assim,
levando em consideração a taxa de abandono acadêmico de 17,5% (Isso é,
575 mil discentes), estima-se uma perda de 214 bilhões de reais,
anualmente, para o Brasil. Então, vale mais investir na instrução, pois
os concluintes dessa etapa têm mais chances de trabalho e mais tempo de
remuneração. Ou seja, maior expectativa de vida com qualidade. Portanto,
essa é uma perspectiva crítica tanto para a economia, quanto para a
educação. Afinal, a mudança da nação é potencializada pelo ensino e pela
juventude. Logo, o estágio está aí para ajudar no fortalecimento desse
pilar crucial. Faça parte desse projeto, assim, vamos construir um
Brasil mais justo e poderoso juntos! *Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios Sobre a Abres A Associação Brasileira de Estágios é a maior entidade de representação de agentes de integração do país, ou seja, empresas responsáveis pela seleção e gerenciamento de vagas de estágio. A instituição tem como objetivo promover e divulgar a modalidade junto às comunidades do Brasil, estimulando a formação profissional de jovens talentos. Também executa ações para fortalecer os agentes de integração e a inserção de estudantes no mercado de trabalho. |
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Informações para a imprensa: Mauro de Oliveira - Diretor de comunicação ou Giovanna Cavalli, Millena Calazans, Rodrigo Barreto e Vinícius Lima [11] 3154-7664 / 3514-9368 / 3154-7245 / 3154-7684 |
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