| Modalidade garante desenvolvimento para carreira e também auxilia na construção da independência financeira |
| 26/08/2021 |
O
cenário econômico brasileiro e mundial sofreu duramente com o início da
pandemia. O desemprego atingiu uma boa parte da população e, para os
jovens, as circunstâncias são ainda mais difíceis. Isso porque a taxa de
desocupação para essa parcela chega a dobrar em relação à estatística
geral, segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. Para
se ter uma ideia, 31% de quem possui entre 18 e 24 anos está fora do
mercado de trabalho. Isso impacta diretamente no desenvolvimento do
país, afinal, o futuro de uma nação está na juventude. Diante dessa
triste realidade, o estágio surge como uma alternativa e um meio de
reverter a situação. Do ponto de vista dos millennials, por exemplo, segundo estudo da Deloitte, cerca de 38% da geração tem como grande medo enfrentar a falta de empregos. Estágio como solução De
acordo com a Lei 11.788/2008, quem estagia recebe, por direito, uma
bolsa-auxílio, bem como auxílio-transporte, seguro contra acidentes
pessoais, recesso remunerado e carga horária reduzida. O pagamento não é
chamado de salário porque a modalidade não gera vínculo empregatício,
ou seja, não é assinada na CLT. Para
entender o impacto positivo desse projeto no país, é preciso ter em
mente: esse tipo de contratação é destinado apenas para quem estuda.
Logo, é necessário estar matriculado e frequentando uma instituição de
ensino superior, técnico, médio ou nos dois anos finais do nível
fundamental pela Educação de Jovens e Adultos (EJA). A
proposta é justamente facilitar o desenvolvimento acadêmico e
profissional desse indivíduo, garantindo sua inserção no universo
empresarial de sua área. Ele poderá unir os conteúdos aplicados em sala
de aula com a prática corporativa, acrescentando aprendizados
atualizados às companhias e aprimorando habilidades tanto técnicas,
quanto comportamentais. Essa
é a grande aposta para garantir profissionais aptos e capacitados, pois
as oportunidades abrem portas e caminhos prósperos para muitos
indivíduos. Isso porque, além da evolução de conhecimentos, com o
investimento recebido pela bolsa-auxílio, o estagiário pode dar seus
primeiros passos na independência financeira e até mesmo para manter
seus estudos. Dar
poder de compra para a nação é uma excelente maneira de fazer a roda da
economia girar com força total. O dispositivo legal ainda garante
diversas vantagens para quem contrata: como a admissão não é realizada
pela lei trabalhista, há isenção de pagamento dos encargos, como FGTS,
INSS, 13º salário, ⅓ sobre férias e verbas rescisórias. É
uma grande relação de ganha-ganha e uma excelente alternativa para
diminuir o impacto da pandemia. Assim, é possível construir,
consequentemente, uma realidade mais positiva para todos os brasileiros.
Portanto, nosso apelo para as corporações é: abram suas portas para os
estudantes! *Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios Sobre a Abres A Associação Brasileira de Estágios é a maior entidade de representação de agentes de integração do país, ou seja, empresas responsáveis pela seleção e gerenciamento de vagas de estágio. A instituição tem como objetivo promover e divulgar a modalidade junto às comunidades do Brasil, estimulando a formação profissional de jovens talentos. Também executa ações para fortalecer os agentes de integração e a inserção de estudantes no mercado de trabalho. |
| CONTATO: |
Informações para a imprensa: Mauro de Oliveira - Diretor de comunicação ou Giovanna Cavalli, Millena Calazans, Rodrigo Barreto e Vinícius Lima [11] 3154-7664 / 3514-9368 / 3154-7245 / 3154-7684 |
| Website: www.abres.org.br |
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